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No primeiro ano da pandemia da COVID-19, as projeções de dados indicaram aumento da mortalidade por câncer para os anos seguintes, refletindo a sobrecarga dos serviços de saúde e as mudanças nas prioridades de saúde. Estudo de Amanda Ramos da Cunha e José Leopoldo Ferreira Antunes (foto) publicado na BMC Cancer identificou que a mortalidade por todos os tipos de câncer e pelos cinco tipos mais comuns de câncer no Brasil foi menor do que o esperado de 2020 a 2022, durante a pandemia de COVID-19, revelando que o câncer de estômago foi o tipo que apresentou a maior diferença entre as taxas observadas e previstas.

Estudo que buscou avaliar o desempenho diagnóstico da mamografia digital e da tomossíntese mamária digital combinadas e apoiadas por estratégias baseadas em inteligência artificial (IA) para pequenas  massas mamárias (≤ 2 cm) mostra que métodos baseados em aprendizado profundo podem ajudar a atingir a excelência na radiologia diagnóstica.

A Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR) publicou a 14ª edição do seu Relatório Anual de Progresso do Câncer, fornecendo as estatísticas mais recentes sobre incidência, mortalidade e sobrevida do câncer. O documento reforça a importância da pesquisa básica, translacional e clínica do câncer para a continuidade dos avanços na área, e destaca a importância de trabalhar a conscientização sobre fatores de risco modificáveis, como o consumo de álcool e a infecção pelo HPV.

Estudo que avaliou a segurança e eficácia da quimioimunoterapia em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) em estágio extenso (EE) e pneumonia intersticial idiopática leve mostrou que o regime baseado em durvalumabe, etoposídeo e carboplatina na fase de indução, seguido de durvalumabe na manutenção, proporcionou taxa de resposta global de 90%, com mediana de sobrevida livre de progressão de 5,5 meses e sobrevida global de 10,7 meses, com perfil de segurança aceitável.

A atividade física reduz a inflamação e induz mudanças na sinalização relacionada ao tecido adiposo para suprimir o câncer pancreático, apoiando o potencial das estratégias de controle da obesidade para reduzir o risco de desenvolver câncer de pâncreas. É o que  destacam  os resultados de estudo de Pita-Grisanti e colegas, em artigo na Cancer Research.

Em apresentação no WCLC 2024, o oncologista Felipe Roitberg (foto) explorou os fatores de risco para câncer de pulmão em áreas de conflito. “É fundamental atualizar as evidências da exposição a carcinógenos decorrente de conflitos militares, para dar subsídios a agências como a IARC e, a partir deles, dar suporte à implementação de resoluções da ONU que serão vitais para garantir a responsabilização jurídica por danos ambientais e à saúde”, resume Roitberg.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica para produção e divulgação de conhecimentos científicos sobre dispositivos eletrônicos para fumar. A agenda comum busca fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo e contrapor o marketing da indústria tabageira com dados científicos acerca dos danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu terça-feira, 10 de setembro.

Estudo prévio de Fase 2 com pacientes com câncer de nasofaringe recorrente ou metastático, a combinação de gemcitabina e carboplatina de primeira linha e células T citotóxicas do vírus Epstein-Barr (EBV-CTL) demonstrou atividade antitumoral de EBV-CTL, com perfil de segurança favorável. Agora, estudo explorou se essa estratégia combinada de quimioimunoterapia produziria eficácia clínica superior e melhor qualidade de vida em comparação ao tratamento quimioterápico convencional. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology.

Pesquisadores franceses relataram dados do maior estudo de mundo real avaliando a eficácia da quimioterapia subsequente em pacientes com carcinoma de ovário de alto grau que progridem durante a exposição a inibidores de PARP. Os resultados foram publicados no ESMO Open e mostram que a quimioterapia baseada em platina é a melhor opção nessa população de pacientes.