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Uma nova pesquisa mostrou que avanços nas técnicas cirúrgicas e patológicas melhorou a sobrevida global de uma população de pacientes com câncer de pulmão de alto risco. Os resultados integram o programa científico do ASCO Quality Care Symposium 2024, em apresentação de Olawale Akinbobola (foto), do departamento de oncologia torácica do Baptiste Cancer Center, em Memphis, EUA. O Simpósio acontece de 27 a 28 de setembro, em São Francisco, Califórnia.

O aconselhamento de profissionais de saúde a pacientes mais velhos com câncer sobre a importância da atividade física pode ajudar a reduzir o risco de quedas, que são mais comuns nessa população em tratamento para câncer. Os resultados são de estudo selecionado para apresentação no 2024 ASCO Quality Care Symposium, que acontece nos dias 27 e 28 de setembro em São Francisco, Califórnia.

A farmacêutica Merck, conhecida como MSD fora dos Estados Unidos e Canadá, anunciou a decisão de descontinuar dois ensaios de Fase 3, KEYNOTE-867 e KEYNOTE-630, depois de resultados decepcionantes com o inibidor de checkpoint imune pembrolizumabe (KEYTRUDA®). A decisão é baseada na recomendação de um Comitê de Monitoramento de Dados independente.

Radioterapia (RT) e cirurgia robótica transoral (TORS) são opções de tratamento com intenção curativa para carcinoma espinocelular de orofaringe (OPSCC). Anthony C. Nichols e colegas relatam no Journal of Clinical Oncology os resultados finais do estudo ORATOR, que compara essas modalidades, demonstrando que os resultados oncológicos 5 anos após a conclusão da inscrição foram excelentes em ambos os braços, sem diferenças  de sobrevida global e sobrevida livre de progressão, com perfis de toxicidade e qualidade de vida diferentes. “A escolha do tratamento deve permanecer uma decisão compartilhada entre o paciente e seus provedores de cuidados”, analisam os autores.

Revisão do grupo multidisciplinar internacional RANO (Response Assessment in Neuro-Oncology) buscou delinear o papel oncológico da cirurgia em gliomas difusos do tipo adulto, conforme definido pela classificação da OMS de 2021, e propõe um algoritmo para selecionar pacientes que podem se beneficiar da ressecção supramáxima e quantificar a extensão da ressecção em ensaios clínicos. O trabalho está em artigo de Philipp Karschnia e colegas, no Lancet Oncology.

Pesquisa que envolveu seis coortes prospectivas do consórcio internacional FOCUS mostra que concentrações circulantes de metabólitos da via triptofano-quinurenina podem ser marcadores prognósticos de sobrevida em pacientes com câncer colorretal (CCR) em estágio I-III. “Nossos resultados apoiam a noção de que a inflamação sistêmica pode predispor ao aumento do risco de mortalidade por todas as causas em pacientes com CCR”, analisam os autores.

Os resultados de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas estágio I ressecável após lobectomia ou ressecção sublobar foram superiores em comparação com a radioterapia corporal estereotática (SBRT), possivelmente devido à maior recorrência regional após a radioterapia. É o que demonstra estudo de Snider e colegas publicado no periódico Lung Cancer.

Novo volume das Monografias do IARC fornece avaliações da carcinogenicidade de três agentes: aspartame, metileugenol e isoeugenol. O trabalho reflete a m mais recente revisão de evidências e classificou aspartame e  isoeugenol como possivelmente carcinogênicos para humanos (Grupo 2B), enquanto metileugenol foi classificado como provavelmente carcinogênico para humanos (Grupo 2A).

Apesar dos avanços na irradiação torácica e craniana, uma parcela importante de pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) desenvolve metástase cerebral, destacando a importância de identificar pacientes de alto risco para estratégias personalizadas de triagem e tratamento. Pesquisa que buscou identificar biomarcadores no CPPC para risco de metástase cerebral e a eficácia da irradiação craniana profilática traz novos insights para orientar a tomada de decisão. Os resultados estão na Lung Cancer.

A radioterapia corporal estereotáxica (SBRT) é amplamente usada para câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) clinicamente inoperável em estágio I. Dados do estudo randomizado de fase III LUSTRE relatados no Jama Oncology mostram que o tratamento com SBRT foi associado a uma melhora não significativa no controle local em comparação com a radioterapia convencional hipofracionada.