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ASCO GU 2019

ignacio vinicius ascogu2019Em vídeo para a TV Onconews, Vinícius Carrera, do LACOG-GU, e Ignacio Duran, do Hospital Universitario Marqués de Valdecilla, na Espanha, analisam os resultados de uma subanálise do estudo METEOR desenhada para avaliar como a redução do tumor após exposição a cabozantinibe pode impactar a sobrevida global de pacientes com carcinoma de células renais avançado. Assista com legendas em português. 

thomas powles ascogu2019

Considerado o principal destaque do ASCO GU 2019, o Keynote-426 avaliou a eficácia e segurança da combinação de axitinibe e do anti PD-1 pembrolizumabe como primeira linha de tratamento no câncer renal avançado. Em vídeo, o oncologista Thomas Powles, médico do Barts Cancer Institute e primeiro autor do estudo, comenta os resultados do trabalho. Assista com legendas em português.

peter albers ascogu19 bxDados provisórios de um estudo de viabilidade e de ensaio fase II que avaliou a sobrevida livre de progressão de pacientes com seminoma estádio II A/B submetidos a dissecção linfonodal retroperitoneal primária (RPLND) sem tratamento adjuvante mostraram que essa abordagem de tratamento experimental reduz a toxicidade e malignidades secundárias a longo prazo. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 por Peter Albers (foto), médico do Memorial Sloan Kettering Cancer Center.

testiculoA maioria dos pacientes com teratoma é manejado com cirurgia e não existe terapia médica padrão na doença progressiva e/ou irressecável. Os teratomas têm expressão funcional da proteína do retinoblastoma e a atividade clínica foi observada com a inibição da CDK4/6 (Vaughn DJ, et al. Cancer. 2015). Agora, estudo apresentado no ASCO GU 2019 por Daniel Castellano, médico do Hospital Universitário 12 de Outubro, em Madri, demonstrou que o inibidor de CDK4/6 ribociclibe prolongou a sobrevida livre de progressão em comparação com placebo no teratoma irressecável.

Jae Lyun Lee bxO estudo de fase II COACH avaliou a eficácia dos tratamentos com gencitabina-carboplatina (GCb) em comparação com gencitabina-oxaliplatina (GemOx) em pacientes com carcinoma urotelial avançado refratário à cisplatina. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 por Jae-Lyun Lee (foto), médico do Asan Medical Center, em Seul, Coréia do Sul.

diogobastos ascogu2019O oncologista Diogo Assed Bastos (foto) é o primeiro autor de estudo apresentado no ASCO GU 2019, na sessão de pôster, avaliando a carga mutacional tumoral como biomarcador de resposta para a imunoterapia em pacientes com câncer de bexiga não músculo-invasivo de alto risco, após ressecção transuretral e BCG intravesical. "Até o momento, não há nenhum biomarcador preditivo validado para orientar a seleção de pacientes para a terapia mais apropriada nesse cenário", explica Diogo. "Nossos dados preliminares demonstraram que a elevada carga mutacional tumoral foi associada ao benefício da imunoterapia com BCG nessa população de pacientes".

andrey diogo ascogu19Os oncologistas Diogo Assed Bastos, novo head do LACOG-GU, e Andrey Soares, diretor científico do grupo, analisam os destaques do programa científico do segundo dia do simpósio ASCO GU 2019. Entre os highlights, estudos sobre imunoterapia no tratamento dos tumores geniturinários, tema da Keynote Lecture apresentada pelo oncologista James L. Gulley, do National Cancer Institute. Assista.

paulolages luciano ascogu2019A recorrência bioquímica no câncer de próstata é um evento frequente e dados têm mostrado que PET-PSMA pode guiar o tratamento nesse cenário. Pesquisadores brasileiros avaliaram a sensibilidade do PET- PSMA na recorrência bioquímica do câncer de próstata, correlacionando os achados com informações sobre o nível de PSA e o escore de Gleason. “A sensibilidade variou de acordo com o nível de PSA e o score de Gleason”, destacou o oncologista clínico Paulo Sérgio Moraes Lages (na foto, à direita), primeiro autor do estudo.

mateus ascogu2019Mateus De Bacco (foto) é o primeiro autor de estudo brasileiro apresentado no simpósio ASCO GU 2019 que avaliou a expressão de PD-L1 e p16 em pacientes com câncer de pênis de células escamosas, um tumor raro, mas que registra no Brasil uma das maiores taxas mundiais de incidência. Os achados mostram que a positividade para PD-L1 foi associada com maior tamanho do tumor (p=0,027), taxas mais elevadas de proliferação e piores desfechos clínicos.