Uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Sandoz e Bionovis vai permitir a transferência de tecnologia e a incorporação do rituximabe biossimilar ao portfólio do Instituto.
O produto da Sandoz (Grupo Novartis) foi o primeiro biossimilar de rituximabe aprovado no Brasil para todas as indicações do biológico de referência. O anticorpo monoclonal é indicado para tratamento de linfoma não-Hodgkin (linfoma folicular e linfoma difuso de grandes células B), leucemia linfocítica crônica e para doenças imunológicas como artrite reumatoide, granulomatose com poliangiite e poliangiite microscópica.
Os biossimilares representam possibilidade de redução do impacto econômico do tratamento de diversas doenças e um aumento do número de pacientes atendidos com tratamento de qualidade e eficácia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O aumento das terapias utilizando medicamentos biológicos é uma realidade. A absorção da tecnologia do rituximabe possibilitará a ampliação do acesso, assim como a autossuficiência na produção de um medicamento estratégico para o país. Com a PDP, poderemos iniciar o fornecimento ao SUS ainda em 2020”, afirmou Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos.
“Esse projeto de transferência de tecnologia trará ganhos para o Brasil e os brasileiros, que terão um medicamento estratégico e de alto nível à disposição na rede pública”, acrescentou Odnir Finotti, CEO da Bionovis, joint venture de biotecnologia farmacêutica formada pelos laboratórios Aché, EMS, Hypera Pharma e União Química.