O Ministério da Saúde colocou em Consulta Pública a decisão de incorporar no Sistema Único de Saúde (SUS) as terapias-alvo vemurafenibe, dabrafenibe, cobimetinibe e trametinibe, bem como as imunoterapias ipilimumabe, nivolumabe e pembrolizumabe para o tratamento em primeira linha do melanoma avançado não cirúrgico e metastático.
Em sua recomendação preliminar, a decisão dos membros do Plenário da CONITEC foi desfavorável à incorporação no SUS de terapia-alvo e da imunoterapia para o tratamento de primeira linha desses pacientes. “Apesar destas terapias apresentarem maior eficácia em relação à dacarbazina, o elevado custo do tratamento produziu uma relação de custo-efetividade e um impacto orçamentário incrementais que inviabilizam a sua incorporação”, afirmaram.
O melanoma é considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele, devido ao seu grande potencial de metástases e alta taxa de mortalidade.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados por ano no Brasil cerca de 2.920 novos casos em homens e 3.340 novos casos em mulheres. Atualmente, pacientes com a doença são tratados no SUS com o medicamento dacarbazina, conforme orientação da Diretriz Diagnóstica e Terapêutica (DDT) para Melanoma Cutâneo.
As contribuições podem ser enviadas até o dia 21 de janeiro para a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias Sanitárias (CONITEC), através de formulário eletrônico.