Estudo prospectivo envolvendo 216.115 participantes por mais de 20 anos de acompanhamento estimou a associação entre história familiar de melanoma e risco de melanoma e câncer de queratinócitos (KCs). Os resultados mostram que o risco foi significativamente maior em indivíduos com história familiar da doença, mesmo controlando fatores de risco pigmentares e ambientais.
Na comparação com indivíduos sem história familiar de melanoma, aqueles com história familiar da doença tiveram risco 74% maior de desenvolver melanoma (taxa de risco [HR], 1,74; intervalo de confiança [IC] 95%, 1,45-2,09), 22% de aumento no risco de carcinoma de células escamosas (HR, 1,22; IC 95%, 1,06-1,40) e um aumento de 27% no risco de carcinoma basocelular (HR, 1,27; IC 95%, 1,12-1,44).
Os dados corroboram evidências anteriores, indicando que a história familiar de melanoma aumentou o risco de melanoma troncular em ambos os sexos, melanoma de extremidade em mulheres e carcinoma de células escamosas em mulheres. “Indivíduos com história familiar de melanoma estão em maior risco de melanoma e KCs”, concluem os autores.
Referência: Wei, E. X., Li, X., & Nan, H. (2019). Having a first-degree relative with melanoma increases lifetime risk of melanoma, squamous cell carcinoma, and basal cell carcinoma. Journal of the American Academy of Dermatology. doi:10.1016/j.jaad.2019.04.044