SUSCom investimento na ordem de R$ 30,5 bilhões, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pretende expandir a assistência à população pelo SUS. A maior parcela dos recursos está voltada ao enfrentamento de gargalos históricos na atenção especializada, como a melhoria do atendimento oncológico e o aumento do número de hospitais no país. A nova versão do programa foi anunciada na sexta-feira, 11 de agosto.

O investimento do Novo PAC na Saúde será feito a partir de cinco pilares: Atenção Primária, Atenção Especializada, Preparação para Emergências em Saúde, Complexo Industrial da Saúde e Telessaúde.

“O PAC significa um grande esforço de governo para que o país retome um caminho de investimento e de crescimento, que tenha os pobres no orçamento e avance, no caso da saúde, com agendas fundamentais. Conseguimos chegar a um resultado muito positivo, não apenas para a saúde, mas reunindo política social e política de desenvolvimento”, declarou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa realizada segunda-feira, 14 de agosto.

 

Segundo o governo federal, para o enfrentamento de um dos desafios históricos do Brasil, que se agravou com a pandemia da Covid-19, estão previstos R$ 605 milhões até 2026 para a ampliação da cobertura da radioterapia no SUS. A meta é entregar 40 novos equipamentos e concluir a entrega de 42 que estão em andamento. Ainda na Atenção Especializada, está prevista a ampliação do acesso aos serviços ambulatoriais, com a construção de 90 policlínicas e investimento de R$ 1,7 bilhão.

Uma das apostas da atual gestão do Ministério da Saúde é a preparação para as novas emergências sanitárias. Além do fortalecimento do complexo industrial da saúde para produção de vacinas, fármacos e insumos (um dos cinco pilares), o Ministério da Saúde fará investimento de R$ 272 milhões para expandir a capacidade do país em responder às situações como a pandemia de Covid-19.

O Novo PAC prevê ainda a entrega de 3,6 mil Unidades Básicas de Saúde em todo Brasil, sendo 57% nas regiões Norte e Nordeste; prioridade para saúde da mulher com novas maternidades; expansão da rede de atendimento para as pessoas com deficiência; universalização do SAMU; fortalecimento da rede para saúde mental; ampliação dos serviços de telessaúde e investimento no Complexo Econômico-Industrial da Saúde para ampliar a capacidade produtiva nacional.

*Com informações do Ministério da Saúde