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Artigo de Vaz Batista et al. no ESMO Open apresenta resultados do estudo de fase II DEBBRAH, indicando que  trastuzumabe deruxtecana mostrou atividade intracraniana promissora em pacientes com câncer de mama avançado HER2-low fortemente pré-tratados e com metástases cerebrais ativas, com mediana de sobrevida livre de progressão de 5,4 meses e respostas duráveis na população avaliada.

Revisão sistemática e meta-análise buscou avaliar os fatores ambientais associados ao câncer de vesícula biliar. Os resultados publicados no periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology indicam que o índice de massa corporal, circunferência do quadril, infecção dos ductos biliares, obesidade, sobrepeso, circunferência abdominal e razão cintura-altura foram associados ao aumento do risco da doença.

Estudo publicado na The Breast buscou desenvolver um arquivo abrangente específico para câncer de mama de medidas de resultados relatados pelos pacientes (PROMs). “Apesar da inclusão de resultados relatados pelo paciente (PROs) em ensaios clínicos de oncologia ser fortemente recomendada, selecionar as PROMs mais apropriadas é um desafio”, afirmam os autores.

Pacientes com câncer de próstata localizado têm várias opções de tratamento, incluindo radioterapia de feixe externo com fótons ou prótons. A terapia de feixe de prótons (PBT) tem certas vantagens dosimétricas, com o potencial de reduzir a morbidade associada ao tratamento e melhorar os resultados oncológicos, mas geralmente é mais intensiva em recursos do que a radioterapia de intensidade modulada (IMRT). Gustavo Nader Marta (foto), especialista em radioterapia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, comenta o estudo que foi selecionado como primeiro Late Breaking Abstract (LBA 1) no ASTRO 2024. O trabalho abordou a hipótese de que a PBT resulta em melhores resultados relatados pelo paciente (PROs), com achados que não demonstraram diferenças mensuráveis ​​entre PBT e IMRT.

Análise agrupada de 155.746 mulheres em 151 ensaios clínicos mostrou diminuição na recorrência à distância em mulheres com câncer de mama em estágio inicial diagnosticadas a partir do ano 2000 em comparação com pacientes diagnosticadas em décadas anteriores. “Grande parte da melhoria nos resultados é explicada por uma maior proporção de mulheres com doença de menor risco incluídas nos ensaios e tratamento adjuvante melhorado”, avaliam os autores em artigo publicado no Lancet.

Os desfechos clínicos, como a sobrevida global, medem diretamente resultados relevantes. Por outro lado, os surrogates ou desfechos substitutos são medidas intermediárias que se propõem a substituir métricas relacionadas ao tumor, como a redução do tumor em um dado período de tempo (por exemplo, taxa de resposta) ou o status da doença avaliado por algum biomarcador (ex. DNA tumoral circulante, ctDNA). “Os desfechos substitutos podem resultar na interrupção ou troca inapropriada da terapia”, descrevem Vinay Prasad (foto) e colegas, em artigo que analisa as limitações dos surrogates em malignidades sólidas e hematológicas à beira do leito do paciente, fora do cenário de ensaios clínicos.

Revisão que avaliou a qualidade da dieta em sobreviventes de câncer de próstata (CaP) nos Estados Unidos e a conformidade com recomendações dietéticas nacionais de 2000 a 2025 abre caminho para recomendações dietéticas direcionadas. “Nossos resultados sugeriram uma qualidade geral da dieta de ruim a moderada em sobreviventes de CaP, que consumiram mais ácidos graxos saturados e muito menos fibras do que o recomendado. As metas nutricionais diárias não foram atendidas para muitos micronutrientes importantes, incluindo cálcio, magnésio e potássio. Quanto às vitaminas examinadas, os participantes com histórico de CaP não atingiram as metas nutricionais diárias para as vitaminas A, C,D e vitamina E”, destaca o estudo.

Estudo liderado por pesquisadores da Kaiser Permanente Northern California sugere que o uso de antibióticos por adultos não está associado ao aumento de diagnósticos de câncer colorretal de início precoce (adultos com menos de 50 anos de idade). “Não encontramos evidências de que o uso de antibióticos na idade adulta aumente o risco de câncer colorretal nessa população”, destacaram os autores em artigo publicado no periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology.

A atividade física aeróbica está associada à redução da depressão em pacientes com câncer? Revisão sistemática e meta-análise de 25 ensaios clínicos randomizados com um total de 1931 adultos com câncer mostrou que a atividade física aeróbica foi associada à diminuição dos sintomas depressivos no curto e longo prazo. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open.