Onconews - 2015 - Page #17

2015

Gilberto_Lopes_NET_OK.jpgA Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma atualização da sua Lista de Medicamentos Essenciais com a recomendação de 16 novos tratamentos contra o câncer. Durante a ASCO, o oncologista Gilberto Lopes (foto), do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e um dos co-líderes da força-tarefa responsável pela Lista fará duas apresentações, uma sobre a Lista de Medicamentos Essenciais, e outra sobre acesso a tratamentos contra o câncer em países em desenvolvimento.

Anelisa_Destaque.jpgAo contrário da edição passada do congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), onde os holofotes na área gastrointestinal estavam voltados para a disputa no cenário do câncer colorretal metastático, a 51a edição da ASCO traz um panorama GI diversificado, com estudos interessantes em câncer colorretal, estômago e reto. Anelisa Coutinho (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta alguns destaques da edição esse ano.

Zukin_baixa_Horizontal.jpgEstudos que podem mudar a prática clínica no tratamento do câncer de pulmão concentraram as atenções na 51ª ASCO, refletindo a evolução das terapias-alvo e os resultados alcançados com a imunoterapia, até os avanços na radiocirurgia estereotáxica, com impacto nos desfechos de sobrevida e qualidade de vida. Quem comenta os destaques de Chicago é o oncologista Mauro Zukin (foto), do grupo COI, que desde 2012 integra o comitê educativo da ASCO em câncer de pulmão.

BALAN__O_PR__STATA_PG4TO6_ON4_NET_OK_ASCO_GU.jpgO estudo STAMPEDE é apontado como um dos destaques da 51ª ASCO e deve apresentar em Chicago resultados que mostram que a adição de docetaxel à terapia hormonal padrão aumenta a sobrevida global (SG) por um período médio de 10 meses em homens com câncer de próstata avançado recém-diagnosticados, sem tratamento prévio com terapia hormonal. No entanto, a adição de ácido zoledrônico à terapia padrão não teve impacto na sobrevida neste grupo de pacientes (Abstract 5001).

Lenalidomida_NET_OK.jpgUm novo agente empregado no tratamento de mieloma múltiplo aparece entre os estudos mais comentados da ASCO 2015. O ELOQUENT-2 (Abstract 8509) mostrou que adicionar elotuzumab ao esquema com lenalidomida e dexametasona reduziu em 30% o risco de progressão da doença. “Apesar de não ter demonstrado eficácia quando utilizado como monoterapia, o elotuzumab (anti-CS1) apresentou resultados quando associado a outras combinações”, explica a oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM).