Onconews - Congressos - Page #196

Coberturas Especiais

ASH_Sangue_NET_OK.jpgA 56ª ASH mostrou avanços para pacientes vulneráveis e com doença de difícil controle. É o caso de novas combinações de tratamentos e terapias direcionadas para linfoma e mieloma múltiplo, que estão entre os destaques desta edição anual. Apesar dos avanços nos tratamentos de linfoma, melhorar o prognóstico para pacientes com recidiva de doença e resistente ao tratamento ainda é um desafio. 

Philip_NET_OK_1.jpgOs resultados da análise final do estudo CLL10 foram destaque na sessão plenária de sábado, na ASH 2014. O estudo foi liderado pelo grupo alemão (GCLLSG) e avaliou a quimioimunoterapia com fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe versus bendamustina e rituximabe em pacientes com Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), sem tratamento prévio. O oncohematologista Phillip Scheinberg comentou o estudo com exclusividade para o Onconews.

multiple_myeloma_NET_OK.jpgUm estudo aberto, multicêntrico, de fase 1b, avaliou a combinação de daratumumab ao tratamento padrão no tratamento de mieloma múltiplo refratário ou resistente e concluiu que o agente melhora os resultados nesse subgrupo de pacientes.Os resultados positivos foram apresentados na 56ª ASH.

logo_hemo2014.jpgConsagrado no calendário anual, o Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (Hemo)  reuniu em Florianópolis de 6 a 8 de novembro mais de 4,3 mil participantes para uma programação científica de alto nível, incluindo os progressos da onco-hematologia.

Hodgkin_lymphoma__1__mixed_cellulary_type_NET_OK.jpgA chegada de um anticorpo droga-conjugado ampliou as opções de tratamento para os pacientes com linfoma de Hodgkin e trouxe uma nova opção como terapia sistêmica do linfoma anaplásico de grandes células T. Esse novo cenário foi apresentado na Hemo 2014, em uma atualização para a comunidade brasileira de oncohematologia.

Durante a Hemo 2014, grandes especialistas brasileiros falaram sobre o tratamento atual e as perspectivas do mieloma múltiplo (MM), patologia que se caracteriza pela proliferação excessiva de plasmócitos malignos na medula óssea, o que compromete não apenas a própria medula, mas também afeta ossos e o funcionamento dos rins. 

leucemia.jpgPacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) ou com linfoma de células do manto (LCM) têm prognóstico pobre. Nessa população de pacientes, o estudo RESONATE demonstrou os benefícios do ibrutinibe, o primeiro inibidor covalente da tirosina quinase de Bruton (BTK). Este estudo multicêntrico de fase III avaliou a eficácia da monoterapia com ibrutinibe na comparação com o anticorpo anti-CD20 ofatumumabe.

CarlosSergioChiattone.jpgA Hemo 2014 trouxe diversos painéis educativos e simpósios da indústria que atualizaram as guias de conduta e apresentaram o cenário atual da leucemia linfocítica crônica (LLC). O oncohematologista Carlos Sergio Chiattone (foto), nome de referência no assunto, participou de diferentes painéis e falou das transformações no tratamento da doença.

GBRAM.jpgDiversos especialistas brasileiros reforçaram o papel do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GBRAM), que apresentou na HEMO a logomarca que passa a representar a identidade visual do grupo. “O importante é a participação. Todos aqueles que de forma direta ou indireta estão ligados ao mieloma múltiplo fazem parte desse grupo”, disse a oncohematologista Vânia Hungria no painel que abriu o programa educacional em oncohematologia. “Nós queremos estar juntos não só para a condução de estudos clínicos, mas para buscar caminhos para melhorar continuamente a assistência aos pacientes de mieloma múltiplo. Cada um ajuda da forma que puder contribuir e todos são bem vindos”, disse ela no congresso de Florianópolis (foto).