O estado da arte no tratamento do câncer de cólon
Eduardo Moraes (na foto, à esquerda), do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), e Jeffrey Meyehardt , Diretor-Médico no Centro de Tratamento de Câncer Gastrointestinal no Dana-Farber Cancer Institute falam sobre o estado da arte no tratamento do câncer de cólon, tanto no cenário adjuvante quanto na doença metastática.
Assista.
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Os tumores neuroendócrinos do pâncreas são neoplasias raras, ainda que sua prevalência tenha aumentado de modo significativo nas últimas décadas. Os TNEs pancreáticos constituem cerca de 2% de todos os tumores gastrointestinais. Para doença localizada, ressecável, a cirurgia para tumores menores de 2cm não é consenso. Em pacientes assintomáticos e com doença estável é possível, principalmente quando um procedimento cirúrgico pode representar grande morbidade/mortalidade.
Alberto Wainstein (na foto, à esquerda), diretor científico do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM), entrevista uma das maiores autoridades mundiais no tratamento do melanoma, o médico Daniel Coit, cirurgião oncológico no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, e debate desafios e progressos no tratamento da doença.
O tema permanece como um dos mais controversos na abordagem do melanoma cutâneo e embasou a apresentação do médico João Duprat (foto) durante o 3º Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas. Diante de um linfonodo sentinela positivo, vale à pena operar? Para Duprat, do AC Camargo Cancer Center, a cirurgia tem uma indicação cada vez mais restrita no tratamento do melanoma. No entanto, ele argumenta que há casos em que a abordagem cirúrgica realmente vale à pena.
Com a evolução da pesquisa e desenvolvimento, o arsenal para o tratamento do melanoma ganhou o reforço de drogas-alvo, especialmente aquelas que inibem a via BRAF, gene que aparece mutado em até 50% dos pacientes com melanoma metastático, principalmente em áreas sem exposição solar. “Estamos começando a entender o processo intracelular de proliferação e a partir dessa compreensão crescente da biologia do melanoma começamos a atuar com drogas-alvo capazes de brecar o crescimento do tumor”, esclarece Luiz Flavio Coutinho (foto), chairman do módulo de melanoma do 3º Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas.
O oncogeneticista José Cláudio Casali lembra que a história familiar do paciente, a presença de lesões múltiplas e em áreas não expostas ao sol, assim como diagnósticos de melanoma em idade precoce, podem sugerir a presença da predisposição hereditária. Conheça as síndromes hereditárias mais prevalentes associadas ao melanoma familial.
Grandes estudos prometem concentrar as atenções na 57ª ASH, o maior encontro da hematologia mundial que acontece de 5 a 8 de dezembro, em Orlando, EUA. O ensaio IDELA1 é aguardado entre os destaques, depois de demonstrar dados preliminares de “esmagadora eficácia” na combinação com bendamustina e o anti-CD20 rituximabe no tratamento de primeira linha de pacientes com Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) com deleção do comossomo 17p ou mutação TP53.
Gustavo Werutski (foto), do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) aponta, em vídeo, os estudos em câncer de pulmão que estiveram entre os destaques do ECC/ESMO 2015. Os estudos POPLAR e BIRCH demonstraram a superioridade do anti PD-L1 atezolizumab frente à quimioterapia padrão de segunda linha.
Fábio Schutz, do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, comenta em vídeo dois destaques da ESMO 2015 em carcinoma de células renais: o CHECKMATE 025 e o ensaio METEOR.