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Publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO), análise de longo prazo do ensaio clínico randomizado da Women's Health Initiative não sugere benefício clinicamente significativo de 5 anos de terapia hormonal com estrogênio equino conjugado mais acetato de medroxiprogesterona nos resultados do câncer colorretal.

Pesquisadores da Universidade de Linköping desenvolveram um modelo preditivo para estimar o risco individual de sintomas persistentes de neuropatia periférica induzida por taxanos em sobreviventes com câncer de mama estágio inicial. “A ferramenta pode ajudar a adaptar o tratamento e evitar ou diminuir a neuropatia periférica persistente nos indivíduos com maior risco”, afirmaram os autores em artigo no npj precision oncology.

Qual o impacto da revisão dos diagnósticos de sarcoma em um centro especializado no Brasil? Estudo publicado no JCO Global Oncology mostrou que em quase 60% dos casos, o diagnóstico externo de sarcoma foi modificado quando revisado em um centro de referência por patologistas dedicados. O trabalho também ressaltou que os métodos moleculares, quando realizados, podem auxiliar nos diagnósticos em um terço dos casos. O oncologista Carlos Diego Holanda Lopes (foto), atualmente Clinical Fellow no Programa de Fase I, Sarcoma e Melanoma no Princess Margaret Cancer Centre, em Toronto, é o primeiro autor do trabalho.

A combinação de diversas estratégias, como suplementos nutricionais e exercícios, pode ser o método economicamente mais eficiente para o manejo da caquexia em comparação com os cuidados habituais ou abordagens de tratamento único. É o que sugerem os resultados de revisão sistemática publicada no periódico Nutrition and Cancer.

Estudo publicado no ESMO Open buscou caracterizar molecularmente uma coorte de pacientes com câncer do trato biliar com foco nas alterações genômicas nos genes de reparo de recombinação homóloga (HRR) em um cenário do mundo real. “Esta é a maior análise multicêntrica de dados de mundo real sobre o status de HRR no câncer do trato biliar”, afirmaram os autores.

Os registros de câncer de base populacional são a principal fonte de informação para vigilância e monitoramento do câncer. Estudo que analisou a qualidade dos dados de cinco cânceres gastrointestinais (esôfago, estômago, colorretal, fígado e pâncreas) em 16 registros de câncer de base populacional em atividade no Brasil mostra que os registros brasileiros atenderam aos critérios de comparabilidade internacional, mas metade apresentou índices abaixo dos níveis esperados para critérios de validade e completude dos dados para tumores de alta letalidade, como tumores de fígado e pâncreas, além de um longo atraso na disponibilidade e divulgação dessas informações. O trabalho é dos pesquisadores Diego Rodrigues e Silva (foto), Max de Oliveira e Maria Paula Curado.

O risco de segundos tumores após terapia com células T expressando receptores quiméricos de antígenos (CAR), especialmente o risco de neoplasias de células T relacionadas à integração do vetor viral, é uma preocupação emergente. Resultados de Hamilton et al. publicados na New England Journal of Medicine (NEJM) destacam a raridade de segundas malignidades, com métodos que servem como referência para a caracterização de tumores após terapia com células CAR-T e para o monitoramento da presença do transgene que codifica o CAR. Martin Bonamino (foto), pesquisador do INCA e da FIOCRUZ, comenta o trabalho.

Estudo de coorte caracterizou a microbiota intestinal de 215 pacientes consecutivos com câncer de próstata no início da radioterapia e mostrou que o perfil de bactérias intestinais pode ser usado para melhorar a avaliação do risco de toxicidade gastrointestinal pré-radioterapia nessa população de pacientes. A partir dos resultados, o trabalho propõe uma árvore de decisão clínica que pode auxiliar a estabelecer protocolos personalizados de tratamento.

Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA divulgaram as primeiras diretrizes federais para triagem de câncer anal em pessoas com HIV, uma população com risco elevado para esse tipo de câncer. As recomendações consideram o uso de anuscopia de alta resolução em certas faixas etárias para ajudar a detectar e tratar lesões precursoras, com base nas evidências do estudo ANCHOR (Anal Cancer/HSIL Outcomes Research).