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Estudo de coorte prospectivo avaliou a associação entre o Escore Prognóstico de Glasgow e fragilidade, declínio funcional e declínio da qualidade de vida relacionada à saúde como indicadores de problemas de saúde em pacientes idosos com câncer. “A adição de Escore Prognóstico de Glasgow aos preditores clínicos mostrou uma predição de mortalidade numericamente superior nesta coorte de pacientes mais velhos com câncer, embora não estatisticamente significativa”, destacaram os autores. O estudo foi publicado no Journal of Geriatric Oncology.

Pesquisadores da George Washington University e do Washington DC Veterans Affairs Medical Center publicaram um relato de caso que pode representar uma quebra de paradigma no tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração. "Este caso destaca o potencial promissor de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) no tratamento de pacientes com câncer de próstata, particularmente em formas agressivas", disse Maneesh Jain (foto), pesquisador sênior do artigo publicado 5 de novembro no Annals of Internal Medicine, em trabalho que marca o primeiro caso conhecido de T-DXd no câncer de próstata avançado.

Revisão sistemática da literatura e meta-análise diagnóstica avaliaram a eficácia dos algoritmos de aprendizado de máquina multimodais na previsão da pneumonite por radiação em pacientes com câncer de pulmão. Os resultados estão em artigo de Chen et al. na BMC Cancer e mostram que informações-chave extraídas por inteligência artificial melhoraram a precisão e a confiabilidade da previsão, facilitando o diagnóstico precoce da pneumonite radioinduzida. “Ao identificar mais cedo indivíduos de alto risco, esses modelos podem melhorar o atendimento, permitindo estratégias de tratamento personalizadas para aprimorar os resultados e a qualidade de vida dos pacientes”, analisam os autores.

Estudo do mundo real sobre as jornadas dos pacientes com câncer do colo do útero no sistema público de saúde brasileiro apresenta resultados que podem fornecer informações para aprimorar as políticas públicas de acesso à prevenção, diagnóstico e tratamento. “Até o momento, esta é a maior avaliação sobre a utilização de recursos de saúde para tratamento do câncer cervical no Brasil, usando 7 anos de dados, entre 2014 e 2020”, destaca o trabalho, publicado na Plos One.

Pesquisa que integra o Projeto 100.000 Genomas avaliou a viabilidade e o impacto clínico de relatar variantes genéticas associadas à toxicidade induzida por medicamentos para pacientes com câncer, através do sequenciamento do genoma completo. “Validando associações farmacogenômicas em um conjunto de dados do mundo real, encontramos uma associação significativa entre variantes no gene DPYD e fenótipos relacionados à toxicidade em pacientes tratados com capecitabina ou fluorouracil”, destacam Leong et al. em artigo no Journal of Clinical Oncology.

Resultados de estudo publicado no periódico Cancer sugerem uma ligação potencial entre certos pesticidas e o aumento da incidência e mortalidade por câncer de próstata. “Essas descobertas justificam uma investigação mais aprofundada desses pesticidas específicos para confirmar seu papel no risco de câncer de próstata e desenvolver potenciais intervenções de saúde pública”, destacam os autores.

Revisão mostra que muitos registros de câncer de base populacional não coletam rotineiramente dados de longo prazo para informar pesquisadores e profissionais de saúde sobre o prognóstico do câncer de mama. “Informações sobre risco e tempo de recorrência metastática permitiriam análises aprofundadas, fornecendo insights sobre o cenário do câncer de mama recorrente e o desenvolvimento de modelos de previsão de risco, além da alocação de recursos para o gerenciamento do câncer de mama”, analisam os autores.

A combinação de sarcopenia pré-operatória e comprometimento imunonutricional teve um impacto clínico negativo nos resultados pós-operatórios de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas, independente de fatores tumorais. “Pacientes com essas duas condições tiveram um prognóstico particularmente ruim”, afirmaram os autores em artigo publicado no Lung Cancer Journal.

O estudo de Fase II NOBROLA mostrou atividade antitumoral da monoterapia com olaparibe em 50% dos pacientes com câncer de mama triplo negativo avançado com deficiência de recombinação homóloga e sem mutações germinativas BRCA1/2, um grupo raro de pacientes com opções de tratamento limitadas e que não foram considerados em estudos clínicos anteriores. Os resultados do estudo foram publicados no The Breast.