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Comparada à mastectomia, a cirurgia conservadora da mama garante controle local e sobrevida equivalentes, com menor morbidade e melhor qualidade de vida (QV). Estudo prospectivo de pesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos analisou a percepção estética e a QV de mulheres tratadas com cirurgia conservadora. O trabalho tem como primeiro autor o mastologista Idam de Oliveira Júnior (foto), em artigo na Frontiers in Oncology. “Em nosso estudo, identificamos que condições não mamárias podem influenciar a cosmese autorrelatada, pois a parte funcional e a dor podem afetar negativamente a avaliação da paciente”, analisam os autores.

A União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) anunciou a nova campanha global do Dia Mundial do Câncer para o triênio 2025-2027. Com o tema “Unidos pelo Único”, a campanha enfatiza uma mudança fundamental no tratamento contra o câncer e nos sistemas mundiais de saúde, baseada em uma abordagem centrada nas pessoas. O Dia Mundial do Câncer é marcado anualmente no dia 4 de fevereiro.

Em 27 de janeiro, a agência Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou trastuzumabe deruxtecana (T-DXd; Enhertu®) como a primeira terapia direcionada a HER2 nos Estados Unidos para pacientes adultos com câncer de mama positivo para receptor hormonal metastático ou irressecável, HER2-low ou HER2-ultralow, de acordo com comunicado à imprensa da fabricante AstraZeneca. O tratamento é indicado para pacientes com progressão da doença após uma ou mais terapias endócrinas no cenário metastático.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Health Action International (HAI) construíram um método validado para pesquisar preços, disponibilidade de medicamentos e acessibilidade em países de baixa e média renda. Artigo de Oldfield et al. no Lancet Global Health apresenta uma análise atualizada das disparidades de acesso usando o método da OMS-HAI em 54 países, comparando os setores público e privado. Os resultados destacam a necessidade urgente de políticas para garantir acesso equitativo aos medicamentos.

Estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) e instituições parceiras mostrou que o consumo de alimentos ultraprocessados ​​foi positivamente associado à mortalidade por todas as causas, assim como à mortalidade por doenças circulatórias e cerebrovasculares, doenças cardíacas isquêmicas e doenças digestivas, além da associação com doença de Parkinson. Os achados são do maior estudo conduzido até hoje sobre mortalidade e consumo de alimentos processados ​​e ultraprocessados, publicado no The Lancet Regional Health – Europe.

A ASCO publicou recomendações atualizadas para quimioterapia neoadjuvante e cirurgia citorredutora primária em pacientes com câncer epitelial de ovário, trompa de Falópio ou câncer peritoneal primário em estágio III-IV (câncer epitelial de ovário). O guideline está no Journal of Clinical Oncology (JCO) e são endossadas pela Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica. "As diretrizes ressaltam a necessidade de avaliação completa da paciente, incluindo a biologia do tumor, performance status, comorbidades e potencial de citorredução completa, o que só pode ser obtido com a comunicação entre oncologista clínico, cirurgião, patologista e radiologista", observa a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto). 

Os testes de câncer feminino diminuíram globalmente, de acordo com o mais recente Índice Global de Saúde Feminina da Hologic, uma das maiores coleções de dados sobre bem-estar e saúde feminina. Globalmente, apenas 10% das mulheres pesquisadas foram testadas para qualquer tipo de câncer no ano passado, uma queda de dois pontos percentuais em relação aos dois primeiros anos do Índice.

O questionário EORTC QLQ-BR23, publicado em 1996, foi um dos primeiros a avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com câncer de mama. Agora, uma versão atualizada do QLQ-BR42 fornece uma avaliação mais precisa e abrangente do impacto das atuais modalidades de tratamento na qualidade de vida dos pacientes. O trabalho foi publicado na The Breast e tem participação de Rene Alosio da Costa Vieira (foto), do Hospital de Câncer de Barretos.

O estudo de fase II TROPION-Lung05 avaliou a segurança e a atividade clínica de datopotamab deruxtecan em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado/metastático com alterações genômicas acionáveis que ​​progrediram durante ou após a terapia-alvo e à quimioterapia baseada em platina. A elevada taxa global de controle da doença (78,8%) e a duração sustentada da resposta estão entre os principais desfechos de eficácia relatados por Jacob Sands e colegas no Journal of Clinical Oncology (JCO), resultados que suportam o estudo de fase III em andamento.

Baixos níveis de gordura corporal e altos níveis de atividade física são fatores-chave de estilo de vida na prevenção do câncer, mas a interação da obesidade abdominal e atividade física no risco de câncer permanece desconhecida. Estudo de Patrícia Bohmann e colegas explorou associações conjuntas e individuais de circunferência da cintura e atividade física com risco de câncer, com resultados que reforçam o valor das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). “A adesão às diretrizes da OMS para circunferência da cintura e atividade física é essencial para a prevenção do câncer; atender a apenas uma dessas diretrizes é insuficiente”, alertam os autores. A oncologista Ana Luísa Baccarin (foto) analisa os resultados.