Onconews - ASCO 2015 - Page #3

ASCO 2015

MM.jpgUm estudo clínico de fase II (LBA 8512) sugere que o daratumumab é eficaz como monoterapia em pacientes com mieloma múltiplo fortemente tratados. O ensaio considerou 106 pacientes que haviam progredido após, pelo menos, três tratamentos anteriores e os dados iniciais mostram que um em cada três pacientes respondeu a daratumumab, e a progressão da doença foi retardada em 3,7 meses em média.

asco_5_NET_OK.jpgA imunoterapia roubou a cena na 51ª ASCO e os inibidores de checkpoint ganharam os holofotes em Chicago. No maior encontro da oncologia mundial, diferentes grupos de pesquisa apresentaram resultados encorajadores que exploram a imunoterapia em tumores de difícil tratamento, como pulmão, fígado e no câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático.

Carcinoma_Hepatocelular_NET_OK.jpgOs resultados de um estudo de fase I/II sugerem que o nivolumab é seguro e eficaz em câncer de fígado avançado. Com base nos resultados da fase I, oito (19%) dos 42 pacientes avaliados responderam ao anticorpo anti-PD-1 com mais de 30% de redução do tumor. Mais importante, as respostas foram duráveis e ultrapassaram 12 meses em quatro pacientes. A taxa de sobrevida global em 12 meses foi de 62%.

LuizPauloKowalski02_NET_OK_Horizontal.jpgNa ASCO 2015, Anil D'Cruz, do Tata Memorial Hospital, vai apresentar os resultados do trabalho que investiga a extensão do esvaziamento cervical em pacientes com câncer oral (LBA3 - J Clin Oncol 33, 2015). O cirurgião Luiz Paulo Kowalski (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, comentou sobre o estudo, um dos mais aguardados em câncer de cabeça e pescoço, e apontou alguns outros possíveis destaques do encontro de Chicago.

Est__mago_News_3_OK.jpgAssim como acontece em colorretal, o câncer de estômago também está precisando de novas drogas. “Hoje não existe um único tratamento padrão para doença metastática de estômago. Temos alguns tratamentos aceitáveis, sempre com combinações duplas ou triplas, incluindo uma fluoropirimidina e um derivado da platina”, diz Anelisa Coutinho, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores fastrointestinais (GTG).

Est__mago_news_2_OK.jpgOs anti-PDL1, já utilizados em alguns tipos de câncer com bons resultados, também têm sua eficácia avaliada em câncer de estômago, com resultados ainda bem preliminares. “Não temos nenhum dado concreto ainda, os anti-PD1 e anti-PDL1 ainda não são utilizados em gastrointestinal na prática clínica”, explica Anelisa Coutinho, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).