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ademar lopes 2018 NET OKPRODIGE-7 é um estudo randomizado de fase III multicêntrico, desenhado para avaliar o papel da HIPEC após cirurgia citorredutora no tratamento do câncer colorretal. Os resultados foram destaque na ASCO, em apresentação oral na sessão GI de terça-feira, 5 de junho, e mostram que HIPEC não traz benefício de sobrevida (LBA3503). O trabalho confirma a crença de que a HIPEC não é promissora no tratamento de implantes peritoneais de origem colorretal. No entanto, o estudo demonstrou que a citorredução isolada pode ter algum valor”, afirma o cirurgião oncológico Ademar Lopes (foto), do A.C.Camargo Cancer Center.



Apresentado em sessão plenária na ASCO 2018, o estudo CARMENA avaliou a terapia-alvo em comparação com a nefrectomia no tratamento do câncer renal metastático. Em vídeo, Andrey Soares, chair do Lacog GU e oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do CPO, e Igor Morbeck, médico do hospital Sírio Libanês - Brasília, analisam os resultados. Assista.


Os principais estudos apresentados na sessão oral em câncer de cabeça e pescoço da ASCO 2018 são tema do vídeo dos oncologistas Aline Lauda Chaves e Thiago Bueno Oliveira, membros do Lacog e do Grupo Brasileiro de Tumores de Cabeça e Pescoço. Entre os tópicos abordados estão trabalhos em doença localmente avançada, doença HPV-relacionada, tratamento de suporte para pacientes em quimio e radioterapia e doença metastática. Assista.

A oncologista Samantha Silva, do Instituto do Câncer do estado de São Paulo (ICESP), é a primeira autora do estudo randomizado de fase II que investiga se a quimioterapia neoadjuvante com cisplatina e gemcitabina seguido por quimiorradiação com cisplatina melhora os resultados para pacientes (pts) com câncer cervical localmente avançado. O trabalho foi selecionado como poster discussion na ASCO 2018. Confira os resultados do trabalho (em vídeo).



O oncologista Ramon Andrade de Mello (foto), médico do NOHC (Núcleo de Oncologia e Hematologia do Ceará), em Fortaleza, e professor de oncologia da Universidade do Algarve, em Portugal, conversa com o oncologista José Aurillo Rocha, da Oncovie, sobre os destaques da Sessão Educacional que discutiu novas abordagens no tratamento do câncer gástrico e do câncer de junção gastroesofágica (JEG). Confira.









Andrey Soares, chair do Lacog GU, e Fernando Maluf, diretor associado da Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do comitê gestor do Hospital Israelita Albert Einstein, conversam sobre os destaques da sessão oral de tumores geniturinários não próstata. Segundo a análise dos especialistas, apesar de boas notícias, o encontro não trouxe estudos que devem ter impacto imediato na prática clínica. Assista o vídeo.









As oncologistas Angélica Nogueira-Rodrigues, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), e Andréa Gadelha, médica do A.C.Camargo Cancer Center, comentam as novidades em tumores ginecológicos da ASCO 2018. No câncer epitelial de ovário, destaque para o estudo japonês que comparou quimioterapia neoadjuvante e cirurgia upfront. O impacto da cirurgia minimamente invasiva no câncer de colo do útero também esteve em foco, além do estudo CECILIA que avaliou pacientes com doença recidivada e contou com a participação de centros brasileiros. Confira!

MURAD 2018 NET OKRelatório inicial do estudo Atlas do Genoma de Células Circulantes (CCGA) fornece evidências preliminares de que um exame de sangue pode ser capaz de detectar câncer de pulmão em estágio inicial. O estudo foi um dos destaques do programa científico da ASCO 2018, apresentado na sessão oral da oncologia torácica (LBA 8501), e abre espaço para utilizar o cell-free DNA como ferramenta para o diagnóstico precoce do câncer. Quem analisa os resultados é André Marcio Murad (foto)*, coordenador do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP).

Robson Ferrigno NET OK 1O radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), responsável pelos serviços de Radioterapia dos Hospitais BP e BP Mirante, comenta estudo apresentado na ASCO 2018 que avaliou a radioterapia profilática em pacientes com câncer de mama com mutação BRCA 1/ 2 que recusaram mastectomia profilática. Outro estudo destacado na análise do especialista mostra que a radioterapia adjuvante piorou a sobrevida global no câncer de pulmão. “Esses achados sugerem que a melhora da curabilidade do câncer de pulmão operado está relacionada ao emprego de drogas mais efetivas e não ao emprego de radioterapia, mesmo com técnicas mais avançadas”.

BINES ASCO2018 NET OKO oncologista José Bines (foto), do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apresentou na ASCO os resultados do estudo NeoSAMBA, em sessão de pôster no sábado, 2 de junho. O estudo investiga se a sequência de antraciclina e taxano é importante na neoadjuvância do câncer de mama HER2- e os resultados mostram pela primeira vez ganho de sobrevida global com taxano inicial na doença localmente avançada. "O resultado mostra que fazer taxano antes de antraciclina na neoadjuvância em pacientes com grandes tumores levou a um aumento da sobrevida livre de doença e sobrevida global", afirmou Bines.

Buzaid ASCO2018 NET OKO estudo de fase III TAILORx mostra que a maioria das mulheres com câncer de mama inicial, com receptor hormonal positivo, HER2 negativo, sem comprometimento de linfonodos axilares e com escore de risco intermediário no teste Oncotype DX® não se beneficia da quimioterapia adjuvante. Destaque na Sessão Plenária da ASCO, em apresentação de Joseph A. Sparano, o estudo concluiu que a adição de quimioterapia ao tratamento hormonal não aumentou a sobrevida livre de doença nessa população de pacientes (LBA1). O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta para o Onconews.