Opinião & Análise

GREYCE_LOUSANA_NET_OK.jpgHoje, para conduzir uma pesquisa clínica no Brasil, temos que solicitar a avaliação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e cumprir a submissão à CONEP nos estudos com áreas temáticas especiais. As exigências fazem parte da regulação instituída há mais de 19 anos pelo Conselho Nacional de Saúde, com a criação do Sistema CEP/CONEP.

GILBERTO_ON__NET_OK.jpgHá paradoxos de sobra no cenário global do câncer. Enquanto nos Estados Unidos, Japão e Reino Unido o custo do tratamento varia de 183 a 460 dólares por paciente, na América do Sul, India e China o custo fica entre 0,54 e 7,92 dólares por paciente. Significa que regiões desenvolvidas chegam a investir de cinco a 10 vezes mais na assistência oncológica.

A psicologia hospitalar é um campo de atuação ainda recente. Tão importante quanto o tratamento do câncer é a atenção dispensada aos aspectos emocionais que envolvem aqueles que enfrentam a doença. O que difere o psicólogo de outros profissionais da área da saúde é a escuta oferecida àquele que padece. O psicólogo entende o sujeito em sua totalidade: aspectos físicos, psicológicos e sociais. Sendo a psico-oncologia considerada uma parte do cuidado prestado aos pacientes com câncer, é de suma importância que o trabalho do psicólogo esteja vinculado à prática integrada com uma equipe multidisciplinar. Dessa forma, é preciso refletir acerca da atuação do psicólogo no ambiente hospitalar e das contribuições ofertadas aos pacientes para o enfrentamento do câncer.

Anelisa_Destaque.jpgAnelisa K. Coutinho, oncologista da clínica AMO, em Salvador, Bahia, e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta com exclusividade para o Onconews os resultados da segunda parte do estudo de fase II CAPRI-GOIM, apresentados no Congresso Mundial de Câncer Gastrointestinal da ESMO, que aconteceu no mês de julho, em Barcelona. O CAPRI-GOIN avaliou o benefício da manutenção da droga anti-EGFR (Cetuximabe), após a progressão da primeira linha de tratamento com FOLFIRI+Cetuximabe.

Andr___Savu_NET_OK.jpgO congresso da ASCO mobiliza anualmente milhares de pessoas que de alguma maneira estão envolvidas no objetivo de trazer aos pacientes novas armas para lidar com o câncer e vencer a doença. É grande a expectativa a cada molécula em desenvolvimento, para que atinja os desfechos e traga novas alternativas para os pacientes. Entretanto, nem sempre as coisas saem como previsto. André Fabre Ballalai Ferraz, Consultor Sênior no IMS Health, analisa o impacto de desfechos negativos em estudos clínicos.

William_Jr_M_D_Anderson_horiz.jpgSem dúvida nenhuma, esse foi o ano da consagração da imunoterapia para câncer de pulmão metastático. As apresentações orais dos estudos de fase 3 CheckMate 017 e CheckMate 057 foram destaque na ASCO 2015, com resultados que mudaram o tratamento padrão de segunda linha para o câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). O oncologista William N. William Jr. (foto), do MD Anderson Cancer Center, comenta os principais estudos em oncologia torácica apresentados no encontro de Chicago.

Em artigo exclusivo, o oncologista Igor Alexandre Protzner Morbeck, Professor de Medicina Interna da Universidade Católica de Brasília e Membro do Grupo Brasileiro de Tumores Urológicos analisa o cenário do tratamento em primeira e segunda linha do carcinoma de células renais metastático (CCRm) a partir da compreensão da sua patogênese em nível molecular, que levou à identificação de duas importantes vias que são alvos para uma intervenção terapêutica: a via do VEGF e a via da mTOR. 

Existe um grande debate sobre o modelo atual de desenvolvimento de novas drogas em todo o mundo. As exigências clínicas de eficácia e de segurança se tornam, ano a ano, mais rígidas. Isto se reflete na motivação das companhias em pesquisar determinadas doenças, assim como na elevação dos custos de desenvolvimento, que de alguma maneira vão impactar no custo final de determinado tratamento. André Fabre Ballalai Ferraz, consultor da IMS Health Brasil, analisa o cenário atual de desenvolvimento de novos medicamentos e mostra as saídas encontradas pelo FDA com o modelo de Breakthrough Therapy Designation ou BTD, que em tradução livre significa Designação de Tratamento de Ruptura. Que contribuição essa iniciativa pode trazer aos processos regulatórios da América Latina e, em particular, à regulação brasileira adotada pela Anvisa?

Em setembro de 2014, a Anvisa reafirmou a norma que desde 2012 recomenda a proibição de 121 aditivos nos produtos derivados do tabaco, mas até agora a medida continua sem validade e aguarda a posição do Supremo Tribunal Federal (STF). O uso de aditivos que conferem aroma e sabor aos produtos derivados do tabaco tem o objetivo de estimular a iniciação do fumo por crianças e jovens.