Anvisa aprova everolimo genérico
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro genérico de everolimo, medicamento que chega ao país produzida pela indiana Natco Pharma, comercializado pela Natcofarma do Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro genérico de everolimo, medicamento que chega ao país produzida pela indiana Natco Pharma, comercializado pela Natcofarma do Brasil.
O estudo de fase Ib KEYNOTE-028 mostrou resultados promissores em pacientes com câncer de mama politratadas, com uma reposta global modesta, mas aparentando ser mais duradoura do que com tratamentos quimioterápicos convencionais. “Os resultados do KEYNOTE-028 contrastam com taxas bem mais atraentes quando o pembrolizumabe é utilizado em primeira linha (ORR 23%; KEYNOTE086, S. Adams et al, ASCO 2017). Em conjunto, estes dados parecem indicar que o uso mais precoce da imunoterapia será o caminho a ser seguido. No momento, apesar de interessantes, os dados clínicos não justificam o emprego de imunoterapia como tratamento de resgate para pacientes com câncer de mama com falha a tratamentos prévios, exceto no contexto de um estudo clínico”, afirma o oncologista Max Mano (foto), coordenador de pesquisa clínica do Hospital Sírio-Libanês.
O Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Nivestym™ (filgrastim-aafi), um biossimilar para o Neupogen1 (filgrastim), para todas as indicações elegíveis do produto de referência. Indicado para o tratamento de neutropenia, o medicamento é o quarto biossimilar da Pfizer aprovado pelo FDA. O pipeline de biossimilares da companhia farmacêutica consiste em 10 moléculas biossimilares distintas, com cinco ativos em desenvolvimento clínico.2
Estudo de revisão publicado no Lancet Oncology1 explorou avanços e limitações do transplante de pulmão no câncer de pulmão não pequenas células, especialmente no carcinoma bronquíolo-alveolar. Nesta extensa revisão da literatura, Glanville et al analisaram toda a literatura que associa o transplante pulmonar ao carcinoma broncogênico. Os resultados do estudo são tema da análise exclusiva dos membros da Comissão de Transplante Pulmonar e Pneumopatias Avançadas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT).
A infusão intratumoral de polio-rinovírus (PVSRIPO) em pacientes com glioma maligno recorrente de grau IV da OMS confirmou a ausência de potencial neurovirulento. A taxa de sobrevida entre os pacientes que receberam imunoterapia com PVSRIPO foi maior em 24 e 36 meses comparada aos controles históricos. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine1. Caroline Chaul Barbosa, neuro-oncologista do Hospital Sírio Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e membro da Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia (SNOLA), comenta o trabalho.
Existe associação entre o tratamento neoadjuvante com quimioterapia seguida de quimiorradioterapia com taxas de ressecção de margem negativa (R0) no adenocarcinoma ductal pancreático borderline-ressecável? Estudo publicado no JAMA Oncology buscou responder essa pergunta e demonstrou que o FOLFIRINOX pré-operatório seguido de quimioradioterapia com fluoropirimidina no câncer de pâncreas borderline ressecável resulta em altas taxas de ressecção R0 e mediana de sobrevida livre de progressão e sobrevida global prolongadas. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os achados.
A necessidade de esofagectomia padrão após quimiorradioterapia neoadjuvante deve ser reconsiderada para pacientes que respondem ao tratamento neoadjuvante. É o que conclui estudo de Noordmann et al, do grupo holandês de pesquisa (SANO Study Group), publicado na edição de julho do Lancet Oncology. Quem comenta os resultados do trabalho é o cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do AC Camargo Cancer Center.
O uso de carfilzomibe a 70 mg/m2 prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão versus o esquema duas vezes por semana em pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário, com segurança comparável. É o que mostram os resultados da análise interina do estudo ARROW, publicado no Lancet Oncology. "Além de ser mais cômodo para o paciente, nesta dose uma vez por semana os dados de eficácia e segurança também foram positivos", afirma Ângelo Maiolino (foto), hematologista do Americas Centro de Oncologia Integrado e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ.
Estudo publicado no JAMA Oncology mostra que tratamentos alternativos comprometem os resultados do paciente de câncer e têm impacto negativo na sobrevida. O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa os resultados.
A toxicidade aguda relatada pelo paciente pode ser menor em mulheres com câncer cervical ou endometrial tratadas com radioterapia pélvica de intensidade modulada (IMRT) em vez de radioterapia pélvica padrão. É o que mostram os resultados do estudo NRG Oncology – RTOG 1203, publicado no Journal of Clinical Oncology1. O radio-oncologista Bernardo Salvajoli (foto), médico do serviço de radioterapia do HCOR-Onco e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), comenta os resultados.
O cirurgião torácico Fernando Abrão (foto), médico da Faculdade de Medicina Santa Marcelina e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é o primeiro autor de estudo publicado no Journal Of Thoracic Disease que avaliou o impacto da espera para início do tratamento de câncer de pulmão após seu tratamento ter sido definido (tratamento sistêmico, cirurgia ou radioterapia). Os resultados do trabalho sugerem que uma espera de dois meses aumenta em três vezes o risco de óbito em pacientes com doença estádio II. O especialista comenta os principais achados do trabalho, o primeiro a mostrar associação entre espera por tratamento e mortalidade para pacientes com doença localizada.