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Mama RaioX IlustraA agência Food and Drug Administration dos EUA expandiu o uso de olaparibe (Lynparza®) para incluir o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático com mutação germinal BRCA. O anúncio foi feito sexta-feira, 11 de janeiro. Esta é a primeira aprovação de um inibidor de PARP para o tratamento de câncer de mama, representando o primeiro agente aprovado para o tratamento de pacientes com mutação BRCA. A decisão da FDA considera a seleção de pacientes através do teste genético chamado BRACAnalysis CDx, também aprovado dia 11 de janeiro.

Mama News 1 NET OKNas últimas décadas, dezenas de novos medicamentos contra o câncer de mama - das quimioterapias às terapias alvo – se tornaram disponíveis para uso clínico, e a tecnologia de mamografia passou de filme para digital. Mas as mudanças fazem a diferença no número de mortes por câncer de mama? A resposta é sim, de acordo com um estudo publicado dia 9 de janeiro de JAMA.

Pulm o 2017 NET OKO rastreamento do câncer de pulmão com base no risco individual de um fumante evitaria mais mortes do que os critérios atuais de rastreamento recomendados pela USPSTF, a US Preventive Services Task Force. É o que apontam os dados de um relatório publicado dia 2 de janeiro no Annals of Internal Medicine1.

Biopsia Liquida NET OKO chamado cell free DNA (cfDNA) ou DNA isento de células é coletado a partir do plasma e tem o potencial de avaliar de forma minimamente invasiva as mutações genômicas de um tumor, podendo estar associado ao prognóstico do paciente. Estudo publicado em janeiro no Journal of Clinical Oncology avaliou a partir do cfDNA o número de cópias somáticas no câncer de mama triplo negativo (TNBC, da sigla em inglês) para determinar se a biópsia líquida pode ter valor preditivo no cenário da doença metastática. A conclusão dos autores mostra que a avaliação da fração de tumor de cfDNA foi viável para quase todos os pacientes e que a fração tumoral ≥ 10% foi associada a uma sobrevida significativamente maior na coorte avaliada.

imuno cancer NET OKDois grupos de pesquisa do Dana-Farber Cancer Institute anunciaram dia 4 de janeiro a descoberta do mecanismo de resistência aos inibidores de checkpoint imune, com dados que podem refinar a seleção de pacientes e orientar novas estratégias de tratamento. Os resultados foram publicados em dois artigos independentes na revista Science1, 2.

Renal 2 NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu a designação de Breakthrough Therapy para o anti PD-L1 avelumabe, desenvolvido pela Pfizer em parceria com a Merck, desta vez para pacientes com carcinoma de células renais (CCR) avançado sem tratamento prévio. A designação é uma forma de acelerar o desenvolvimento de medicamentos com potencial terapêutico em patologias graves, quando evidências clínicas preliminares indicam benefício significativo em relação aos tratamentos atualmente disponíveis.

rimA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu a designação de Breakthrough Therapy para o inibidor de múltiplos receptores de tirosina quinase lenvatinib (Lenvima®, Eisai) em combinação com a terapia anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®, MSD) para o tratamento de pacientes com carcinoma de células renais avançado e/ou metastático.

Beneficio Clinico NET OKArtigo publicado no Lancet Oncology1 destaca que menos da metade dos estudos clínicos randomizados que apoiam a aprovação de medicamentos contra o câncer pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) atingem o limiar de benefício clínico definido pela Sociedade Europeia de Oncologia Médica e não cumprem os critérios da escala de Magnitude de Benefícios Clínicos (ESMO-MCBS). O oncologista Carlos Barrios, diretor-executivo do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), analisa as publicações e comenta caminhos para avançar na definição de benefício clínico na pesquisa em câncer.  

Medicamentos DiversosEntre as drogas aprovadas pela Anvisa em dezembro de 2017 estão a lenalidomida (Revlimid®) em combinação com a dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo refratário ou recidivado; durvalumabe (Imfinzi®), para carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático; olaratumabe (Lartruvo®), indicado para pacientes com sarcoma de tecido mole avançado não candidatos à radioterapia ou cirurgia e que não foram previamente tratados com antraciclínicos; e a combinação de netupitanto + palonosetrona (Akynzeo®), para a prevenção de náuseas e vômitos agudos ou tardios em pacientes em quimioterapia.

MAMA bxFoi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dia 18 de dezembro a aprovação do primeiro medicamento biossimilar do trastuzumabe (Herceptin®, Roche) para o tratamento de câncer de mama HER2+. O Zedora® foi desenvolvido pela biofarmacêutica indiana Biocon, com estudos clínicos multicêntricos conduzidos pela farmacêutica norte-americana Mylan. No Brasil, o medicamento será fornecido ao Governo Federal por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Libbs e o Instituto Butantan.