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Dra Daniela NET OKO Instituto Nacional de Câncer (INCA) realiza no Rio de Janeiro o II Encontro Internacional em Pesquisa em Câncer, iniciativa que reúne líderes mundiais da oncologia e pesquisa, com o objetivo de integrar pesquisa, educação, prevenção, controle e assistência. O médico João Viola, Chefe da Divisão de Pesquisa Experimental e Translacional do INCA, destacou o compromisso de reforçar a pesquisa brasileira e abriu oficialmente o programa científico, em cerimônia que contou com a apresentação de Daniela Gerhard (foto), do National Cancer Institute (EUA).

LUISA NET OKMulheres entre 30 e 65 anos agora podem escolher o teste primário de papilomavírus humano de alto risco (hrHPV) como uma opção para rastreamento do câncer do colo do útero. A atualização das diretrizes da U.S. Preventive Services Task Force para o rastreamento da doença foi publicada no JAMA. “Após cuidadosa avaliação, as evidências acumuladas em diversos estudos levaram a concluir que é benéfico rastrear mulheres entre 30 e 65 anos com teste de HPV de alto risco isolado ou em conjunto com a citologia cervical”, afirmou Luisa Lina Villa (foto). Chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP).

pulmao 6 OKA agência americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou nova indicação de uso para o anti PD-1 pembrolizumabe, desta vez em combinação com pemetrexede e quimioterapia baseada em platina para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático (CPNPC) não escamoso, sem mutações EGFR ou translocação ALK. A decisão é apoiada nos resultados do estudo KEYNOTE-189, que demonstrou ganho de sobrevida global e sobrevida livre de progressão com a combinação de imunoterapia comparado à quimioterapia isoladamente.

AURO DEL GIGLIO NET OKA ESMO lançou uma proposta de classificação para facilitar e harmonizar a medicina de precisão no tratamento do câncer. Através da ESMO Scale of Clinical Actionability Target (ESCAT), a sociedade europeia apresenta uma escala com seis níveis de evidências para apoiar o uso de alvos moleculares acionáveis na prática clínica. A classificação está em artigo de Mateo et al, no Annals of Oncology. O oncologista Auro Del Giglio (foto), coordenador do Serviço de Oncologia Clínica do IBCC e do HCOR, comenta a classificação.

angelica EVA NET OKEstudo australiano de base populacional revelou risco aumentado para carcinoma ovariano seroso de alto grau em mulheres com histórico de doença inflamatória pélvica (DIP), achado que dá suporte à hipótese de que processos inflamatórios podem estar envolvidos na etiologia da doença. Os resultados foram publicados na Cancer Epidemiology1. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) e professora na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), analisa os resultados.

MAMA bxO estudo de fase III EMBRACA demonstrou que o inibidor da PARP talazoparib prolongou a sobrevida livre de progressão (SLP) e melhorou as medidas de qualidade de vida em pacientes com câncer de mama metastático HER2 negativo e BRCA1/2 mutado em comparação com a quimioterapia. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine. A oncologista Débora Gagliato, médica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, comenta o trabalho.

Rachel 3 NET OKEstudo de Li e colegas publicado no JAMA Oncology sugere que os tumores gástricos com mutações MUC16 são mais propensos a apresentar uma maior carga de mutação tumoral (do inglês tumor mutation load, TML), e mediana de sobrevida global mais longa em comparação com os pacientes com um genótipo de tumor MUC16 selvagem. Os pesquisadores acreditam que os resultados podem ter aplicação prática ​​para orientar o tratamento com inibidores de checkpoint em pacientes com câncer gástrico. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta o trabalho.

crianca NET OKA l-asparaginase é empregada no tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) e no Brasil era utilizada sob o nome comercial de Aginasa®. Em 2017, o Ministério da Saúde tomou a decisão de fornecer ao Sistema Único de Saúde uma alternativa mais barata, a L-asparaginase, a Leuginase®, fabricada pela Beijing SL Pharmaceutical. Agora, estudo publicado na Cancer Epidemiology1 mostra que a Leuginase adquirida pelo governo brasileiro não demonstrou eficácia e ainda oferece risco elevado de imunogenicidade. 

Lucas Nogueira SBU MG NET OK 2A incidência de prostatite (aguda ou crônica) está inversamente relacionada com o risco de diagnóstico de câncer de próstata (CaP). É o que aponta análise epidemiológica1 de mais de 7 mil homens participantes do estudo REDUCE. Os resultados foram publicados na Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention. Publicado em 2010, o REDUCE avaliou a relação do uso de dutasterida e risco de CaP2. Agora, esta nova análise avaliou diferenças geográficas na prevalência de prostatite e subsequente risco da neoplasia. O urologista Lucas Nogueira (foto), coordenador de Oncologia Urológica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), analisa os resultados.