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cessacao tabagismo NET OKEstudo pragmático publicado no NEJM1 avaliou diferentes estratégias para cessação do tabagismo entre mais de 6 mil funcionários de 54 empresas nos Estados Unidos. Os resultados mostram que a intervenção mais eficaz produziu uma taxa de abstinência em 6 meses de apenas 2,9%, o que abre espaço para avançar nos programas antitabaco.

MURAD 2018 NET OKAnálise genômica de 360 amostras de câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm) identificou um subtipo de pacientes com potencial de responder ao tratamento com inibidores de checkpoint imune. Os resultados estão em artigo publicado 14 de junho na Cell1. “Estes resultados são bastante promissores e necessitam ser confirmados para que possamos contar com um biomarcador confiável na identificação e seleção de pacientes com câncer de próstata avançado efetivamente sensíveis à imunoterapia”, afirma o oncologista André Marcio Murad (foto), coordenador do GBOP- Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão, e Diretor Clínico da Personal - Oncologia de Precisão e Personalizada.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2A ASCO endossou a diretriz da Sociedade para Oncologia Integrativa (SIO) sobre o uso de terapias integrativas durante e após o tratamento do câncer de mama. O documento avalia o grau de evidência de práticas integrativas para o manejo de sintomas e efeitos adversos como ansiedade, stress, transtornos de humor, fadiga, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, linfedema, neuropatia periférica induzida por quimioterapia, dor, e distúrbios do sono. O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta o trabalho. 

Farmacovigilancia NET OKA Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou restringir o uso de pembrolizumabe e atezolizumabe como tratamentos de primeira linha para câncer de bexiga avançado. O anúncio1 foi feito dia 1º de junho, depois da revisão de dados dos estudos KEYNOTE-361 (NCT02853305) e IMvigor130 (NCT02807636). Os dados sugerem que ambas as drogas podem ser menos eficazes que a quimioterapia em primeira linha, em pacientes com baixa expressão de PD-L1.

ACWolff NET OK 2A ASCO atualizou as recomendações da adaptação do guideline do Cancer Care Ontario sobre a seleção dos regimes de quimioterapia e terapia-alvo adjuvantes para o câncer de mama inicial. Para a atualização, o Painel de Especialistas realizou uma revisão sistemática de literatura para identificar novos dados com potencial de modificar a prática clínica. O trabalho contou com a participação do professor Antonio Wolff (foto), médico do Serviço de Mama da Universidade Johns Hopkins e chefe do Comitê de Mama do grupo de pesquisa ECOG-ACRIN. O especialista brasileiro comenta os resultados. 

Andrey SabinoO LACOG-GU iniciou uma conversa para estabelecer uma parceria com o European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC). Nesse primeiro momento, está sendo avaliada a possibilidade de participação em dois estudos randomizados prospectivos de fase III em câncer de próstata localizado e metastático desenvolvidos pelo grupo europeu. “Nossa intenção é que o LACOG-GU se torne, no futuro, o braço latino-americano da EORTC e desenvolva em parceria  trabalhos de iniciativas de grupos cooperativos médicos, independente da indústria farmacêutica”, afirmam os oncologistas Andrey Soares (na foto, à direita) e Fernando Sabino, respectivamente chair e vice-chair do LACOG-GU.

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou novos medicamentos para o tratamento do câncer. Entre as aprovações estão o olaratumabe, medicamento biológico indicado para o tratamento do sarcoma de partes moles avançado; o anticorpo monoclonal IgG1 humano avelumabe, indicado para carcinoma de células de Merkel metastático; e a combinação de quimioterapia e pembrolizumabe para tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) em estágio avançado ou metastático.

FARMACOVIGILANCIA NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) alertou profissionais de saúde e pesquisadores envolvidos em estudos clínicos de oncologia sobre a redução da sobrevida associada ao uso de pembrolizumabe (Keytruda®) ou atezolizumabe (Tecentriq®) como monoterapia no tratamento de pacientes com câncer urotelial metastático que não receberam terapia anterior e que têm baixa expressão de PD-L1.

Anvisa Biossimilares NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do anti PD-1 pembrolizumabe no tratamento de primeira linha do câncer urotelial avançado para pacientes inelegíveis à quimioterapia baseada em cisplatina. A decisão da Anvisa é apoiada nos resultados do estudo KEYNOTE-052, de fase II, não randomizado. Outra indicação aprovada pela Anvisa considera o uso de pembrolizumabe no tratamento do câncer gástrico avançado ou metastático ou no câncer de junção gastroesofágica (GEJ) em pacientes com expressão de PD-L1 ≥ 1% e que progrediram a pelo menos duas linhas de tratamento anteriores. A nova indicação é baseada no estudo Keynote-059, também de fase II.

Douglas Racy NET OKQue características radiológicas podem otimizar a análise de exames tomográficos diante de achados de nódulos pulmonares? Estudo com participação da Mayo Clinic publicado na PLOS One mostrou o valor potencial de uma nova abordagem baseada em radiometria para a classificação de nódulos pulmonares indeterminados. “Radiomics se refere à extração computadorizada de dados de imagens radiológicas e fornece um potencial único para tornar o rastreamento do câncer de pulmão mais rápido e preciso usando algoritmos de machine learning. As características quantitativas analisadas expressam características sub-visuais de imagens que se correlacionam com a patogênese das doenças", afirma o onco-radiologista Douglas Racy (foto), da BP- A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

ANDREY NET OK

Qual o papel de gemcitabina intravesical adjuvante no câncer de bexiga de baixo grau não invasivo? Artigo de Robert Dreicer discute o assunto na NEJM Journal Watch1, comentando estudo de Messing EM et al.2, que mostrou menos recorrência da doença entre os pacientes tratados com gemcitabina. Andrey Soares (foto), chair do LACOG GU e oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do Centro Paulista de Oncologia, analisa os resultados.