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Coberturas Especiais

Paliativos_1_NET_OK.jpgUma análise de dados de mais de 28 mil prontuários no período de 2007 a 2014 identificou que uma grande proporção de pacientes com tumores sólidos avançados recebeu pelo menos uma forma agressiva de cuidados nos últimos 30 dias de vida. O estudo é um dos destaques do congresso anual da ASCO e mostra que a gestão de cuidados na terminalidade da vida ainda é um desafio para médicos e pacientes (LBA10033).

BALANCO_MAMA_bx.jpgO estudo randomizado de fase III MA.17R confirma as evidências disponíveis em favor de estender a terapia com inibidor da aromatase (AI) com letrozol (Femara®) de 5 para 10 anos em mulheres pós-menopáusicas com câncer de mama inicial. Os resultados foram apresentados na sessão plenária da ASCO no domingo, 5 de junho. As mulheres que receberam letrozol por mais cinco anos tiveram um risco 34% menor de recorrência do que aquelas que receberam placebo.

Glioblastoma_ESMO_Imuno_NET_OK.jpgA adição de temozolomida (Temodal®) à quimioterapia em uso concomitante e adjuvante à radioterapia hipofracionada melhorou significativamente a sobrevida de pacientes idosos com glioblastoma, reduzindo o risco de morte em 33%. Os dados são do estudo randomizado de fase III apresentado na ASCO no domingo, 5 de junho.

BEXIGA_CAPA_NET_OK.jpgA imunoterapia anti-PD-L1 atezolizumab (TECENTRIQ) é eficaz em pacientes com câncer de bexiga avançado sem tratamento prévio e não elegíveis para o tratamento padrão com cisplatina. Os dados do estudo de fase II IMvigor210, apresentados no domingo, dia 5 de junho, na ASCO, mostraram que o atezolizumab diminuiu os tumores em cerca de um quarto dos pacientes e proporcionou uma mediana de sobrevida global de 14,8 meses, em um cenário onde geralmente os pacientes têm uma sobrevida de nove a 10 meses com regimes à base de carboplatina.

ASH_2015_blood_cells_NET_OK.jpgResultados iniciais do CASTOR, um estudo pivotal de fase III, mostram que a adição do anticorpo daratumumab (Darzalex®) a um regime de duas drogas padrão (bortezomib e dexametasona) melhora significativamente a resposta terapêutica de pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário. A combinação com daratumumab reduziu o risco de progressão da doença em 70% e dobrou tanto a taxa de resposta parcial, de 29% para 59%, quanto as taxas de resposta completa, de 9% para 19%. Os dados foram apresentados na ASCO 2016, em sessão plenária no domingo, 5 de junho.

Terapias_alvo_Net_OK.jpgResultados iniciais do estudo de fase II MyPathway, que será apresentado segunda-feira, 6 de junho, na ASCO 2016, reforçam o potencial da medicina de precisão para ajudar a identificar novas indicações de terapias-alvo para quatro mutações já conhecidas: HER2, BRAF, Hedgehog (Hh) e EGFR. Os resultados mostram que 29 dos 129 pacientes com 12 tipos diferentes de câncer avançado responderam a medicamentos fora das indicações aprovadas pelo FDA. As respostas promissoras observadas em quatro tipos de tumores com alterações moleculares específicas (colorretal, bexiga, vias biliares e pulmão) já levaram à expansão dessas coortes.

Mama_RaioX_Ilustra.jpgUm projeto inovador lançado nos Estados Unidos em outubro de 2015 pode ajudar a acelerar a pesquisa genômica e fornecer pistas para o desenvolvimento de novos tratamentos no câncer de mama metastático. Nos sete meses desde o lançamento, mais de 2 mil pacientes nos EUA foram inscritos no estudo, destinado a recolher e analisar informações clínicas, amostras tumorais e de saliva. O estudo será apresentado segunda-feira, dia 6 de junho, na ASCO 2016.

BALANCO_NEURO_bx_OK.jpgDe acordo com os primeiros resultados do ensaio de fase III CATNON (Concurrent and Adjuvant Temozolomide Chemotherapy in Non-­1p/19q Deleted Anaplastic Glioma), apresentado domingo, 5 de junho, na ASCO, pacientes com glioma anaplásico sem deleção 1p/19q se beneficiam da quimioterapia adjuvante com temozolomida. As taxas de sobrevida em 5 anos mostram vantagens da adição da quimioterapia adjuvante frente ao tratamento padrão com radioterapia, com 56% versus 44% em favor do grupo tratado com temozolomida.

C__ncer_Ov__rio.jpgA quimioterapia intraperitoneal (IP) é uma abordagem ainda subutilizada no tratamento de mulheres com câncer de ovário e pode ter papel no cenário pós-operatório combinada à quimioterapia IV em pacientes que receberam terapia neoadjuvante. É o que sustentam os resultados do estudo de fase II que serão apresentados domingo, 5 de junho, na ASCO.