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Coberturas Especiais

Lenalidomida_NET_OK.jpgUm novo agente empregado no tratamento de mieloma múltiplo aparece entre os estudos mais comentados da ASCO 2015. O ELOQUENT-2 (Abstract 8509) mostrou que adicionar elotuzumab ao esquema com lenalidomida e dexametasona reduziu em 30% o risco de progressão da doença. “Apesar de não ter demonstrado eficácia quando utilizado como monoterapia, o elotuzumab (anti-CS1) apresentou resultados quando associado a outras combinações”, explica a oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM).

 

Diona_Damian_horiz.jpgEm conferência de imprensa realizada no dia 13 de maio, a ASCO antecipou alguns dos destaques do encontro anual, entre eles o estudo de Diona Damian (foto) e colegas da Universidade de Sydney, Austrália. Os pesquisadores mostraram que a nicotinamida (vitamina B) reduziu significativamente o câncer de pele não-melanoma e casos de keratoses actínicas.

linforma_N__o_Hodking_NET_OK.jpgEm Linfoma Não Hodgkin, o anti CD-20 obinutuzumabe (Gazyva®), mostrou bons resultados na apresentação do estudo GADOLIN (LBA 8502).  Laurie Helen Sehn e colegas mostraram em Chicago os dados preliminares do estudo de fase III que investigou obinutuzumab mais bendamustina comparado a bendamustina isoladamente, em pacientes com linfoma não-Hodgkin refratários a terapia com rituximab.

Mastectomia_NET_OK.jpgA atividade antitumoral de neratinibe em câncer de mama HER2 positivo será apresentada na ASCO 2015. Até agora, o agente tem se apresentado como um potente inibidor de HER-2 e também inibe a quinase do receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR).

Mama_News_1_OK.jpgA aprovação do everolimus, em 2012, em combinação com o exemestano para o tratamento de pacientes com receptor hormonal positivo (RH +) na pós-menopausa forneceu a prova de princípio de que a combinação de um agente hormonal com uma terapia-alvo pode prolongar a sobrevida dos pacientes e manter a terapia hormonal por um longo período de tempo. Desde então, diferentes esquemas de combinação com terapia endócrina têm sido desenvolvidos para o câncer de mama RH +.

ASH_Sangue_NET_OK.jpgO tratamento das doenças linfoproliferativas também tem experimentado avanços importantes. No esteio de um leque de inovações, a Leucemia Linfocítica Crônica vive uma verdadeira revolução, que coloca mais uma vez em evidência na ASCO os estudos com o ibrutinib (Imbruvica®), da Janssen (LBA 7005).

BALANCO_PULMAO_horiz_bx.jpgA seleção molecular tem tido papel crescente no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), em um cenário onde biomarcadores como EGFR ou mutações ALK permitem estabelecer um novo padrão de tratamento em tumores com histologia de células escamosas. Pacientes com CPNPC não-escamoso avançado também têm alcançado ganho de sobrevida com antiangiogênicos como bevacizumabe e agentes como o pemetrexede.

asco_50anos_bx.jpgA imuno-oncologia há tempos vem concentrando as atenções da ASCO e a edição deste ano deve acompanhar a tendência. É o que prevê a Kantar Health, consultoria que divulgou os 10 estudos pivotais mais aguardados da ASCO 2015. Os ensaios com nivolumabe (Opdivo®) em câncer de pulmão não pequenas células avançado são destaque no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (LBA 109 e Abstract 8009).