Onconews - 2017 - Page #12

2017

BARRIOS NET OKNomes de referência da oncologia brasileira marcaram presença no programa científico da ESMO 2017. O oncologista Carlos Barrios (foto), do Instituto do Câncer Mãe de Deus e da PUC do Rio Grande do Sul, é co-autor do estudo global de fase III ExteNET, que avaliou neratinibe após trastuzumabe em mulheres com câncer de mama HER2 e mostrou em Madri resultados de seguimento de 5,2 anos (Abstract 1490)1.

GTG VERTICAL NET OKOs resultados das coortes de tumores carcinoides e pNET do estudo multicoorte de fase 1b KEYNOTE-028 (NCT02054806), que avaliou o segurança e eficácia do pembrolizumabe em pacientes com tumores sólidos avançados PD-L1-positivos, foram apresentados na ESMO 2017, em Madri. A oncologista Rachel Riechelmann, diretora científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e diretora do Departamento de Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center, comenta o estudo.

biossimilaresA nova onda dos biossimilares na oncologia foi tema de seção especial na ESMO 2017. O objetivo foi estimular a confiança do prescritor, em um contexto que vê crescer a preocupação com o acesso aos tratamentos de câncer e a sustentabilidade dos modelos de saúde.

Buzaid Portal NET OKA adição de taselisib ao letrozol antes da cirurgia melhorou significativamente os resultados para pacientes com câncer de mama inicial, estrogênio positivo e HER2-negativos (ER+ / HER2-). Os dados são do estudo LORELEI1, apontado como um dos destaques do programa científico da ESMO 2017.

RIAD NET OKApresentado na ESMO 2017, o estudo IFCT-0302 não demonstrou diferença na sobrevida global entre pacientes com câncer de pulmão não pequenas células completamente ressecadas que receberam tomografia computadorizada (TC) como parte de seu seguimento e aqueles que não realizaram o exame. O cirurgião torácico Riad Younes (foto), Diretor Geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, comenta os resultados do estudo.

cancer cabeca pescocoO estudo KEYNOTE-040 não alcançou o objetivo primário de sobrevida global, mas a apresentação dos resultados no congresso da ESMO destacou a relevância clínica do anti PD-1 pembrolizumabe em pacientes com câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático. "Mesmo que não tenha atingido o endpoint primário, ainda acho que é um estudo positivo", disse o pesquisador principal, Ezra Cohen, da Universidade da Califórnia.

Melanoma ESMO NET OKResultados do estudo COMBI-AD1 apresentados na ESMO 2017 mostram que a combinação das terapias-alvo dabrafenib e trametinib duplicam a sobrevida livre de recorrência no melanoma metastático estádio III em pacientes BRAF mutados. Os dados foram publicados no New England Journal of Medicine2. Estudos anteriores de fase III já mostraram que a combinação de dabrafenib e trametinib tem impacto na sobrevida global e na sobrevida livre de progressão em pacientes com melanoma metastático BRAF mutado não ressecável. O COMBI-AD foi o primeiro estudo clínico de fase III a avaliar o esquema de combinação como terapia adjuvante na doença estádio III.

Samira Mascarenhas NET OKSamira Mascarenhas (foto), oncologista do Núcleo de Oncologia da Bahia/Grupo Oncoclínicas e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta alguns dos destaques em câncer de pulmão do programa científico da ESMO 2017.

Melanoma 2O anti PD-1 nivolumabe é superior ao padrão de cuidados ipilimumabe em pacientes com melanoma ressecado estádio III / IV em alto risco de recorrência. É o que mostram os resultados do estudo CHECKMATE 238 apresentado no encontro anual da ESMO1, em Madri, e publicado no New England Journal of Medicine (NEJM)2. CHECKMATE 238 é um estudo randomizado, duplo-cego, de fase III, que comparou o tratamento adjuvante com nivolumabe versus o padrão de cuidados com o anti CTLA-4 ipilimumabe. O estudo incluiu 906 pacientes com melanoma ressecado, estádios IIIB, IIIC e IV com risco de recidiva superior a 50% em cinco anos.

BexigaApresentados na ESMO 2017, os resultados maduros do estudo KEYNOTE-0451 demonstraram uma sobrevida global significativamente mais longa em pacientes com câncer urotelial avançado que receberam o inibidor de checkpoint pembrolizumabe após quimioterapia inicial, em comparação com a quimioterapia de escolha do investigador (paclitaxel, docetaxel ou vinflunina).

Ana Gelatti NET OKA oncologista Ana Gelatti (foto), médica do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta estudo apresentado na ESMO 2017 que avaliou a eficácia e segurança do nivolumabe e pós-nivolumabe em pacientes de cancer de pulmão não pequenas células no Programa Francês de Acesso Expandido (EAP).