Onconews - 2021 - Page #5

Coberturas Especiais 2021

gilberto castroEstudo de Fase II com publicação simultânea na New England Journal of Medicine foi destaque no ASCO 2021 com resultados de sotorasibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação KRAS p.G12C. “Os resultados são animadores, pois se trata de uma medicação oral, bem tolerada e com resultados até o momento superiores nessa população”, destaca o oncologista Gilberto de Castro Junior (foto), professor da disciplina de oncologia da Faculdade de Medicina da USP e médico do ICESP e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

thiago bueno de oliveira bxA terapia de manutenção com capecitabina prolonga a sobrevida livre de progressão de pacientes com carcinoma nasofaríngeo (NPC) metastático recém-diagnosticado, em comparação com os melhores cuidados de suporte (BSC). É o que apontam resultados de estudo chinês que integra o programa científico do ASCO 2021. O oncologista Thiago Bueno de Oliveira (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, analisa os resultados.

guilherme harada bxEstudo randomizado de Fase III (CheckMate 816) que avaliou o tratamento neoadjuvante com o anti PD-1 nivolumabe (NIVO) associado à quimioterapia com doublet de platina em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável alcançou seu endpoint primário, demonstrando resposta patológica completa (pCR) significativamente superior comparada à quimioterapia isolada. O oncologista Guilherme Harada (foto), do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, analisa os resultados.

DNA 2017 NET OKNo câncer de endométrio, a deficiência das proteínas de reparo (MMRd) surgiu como importante marcador molecular para o tratamento com inibidores de checkpoint imune. MMRd é a marca registrada da síndrome de Lynch (SL), a causa hereditária mais comum de câncer do endométrio. Estudo selecionado para o programa do ASCO 2021 avaliou a testagem com painel multigênico (MGPT) para pacientes com câncer de endométrio como abordagem para identificar SL e simultaneamente variantes de linha germinativa acionáveis ​​em outros genes de suscetibilidade ao câncer (CSGs).

brancos negros bxDiferentes fatores ajudam a explicar as profundas variações na incidência, mortalidade e desfechos do câncer de próstata (CaP) entre raças / etnias, entre eles barreiras no acesso a cuidados que incluem a medicina genômica e de precisão. É o que mostra estudo apontado entre os destaques do panorama GU-próstata do ASCO 2021 selecionado para sessão oral, indicando que homens de ascendência africana têm menos acesso a painéis genômicos no percurso terapêutico na comparação com homens de ascendência europeia e são menos propensos a receber tratamentos em ensaios clínicos, mesmo com mutações acionáveis.

dzik 2021Pesquisadores do Moffitt Cancer Center apresentaram resultados de um classificador de risco genômico (Decypher), agora testado prospectivamente em uma coorte de validação que combina homens afro-americanos (AAM) e não afro-americanos (NAAM). Quem comenta é o oncologista Carlos Dzik (foto), diretor médico da Oncologia DASA – regional São Paulo.

pulmao 2020 3 bxNa oncologia torácica, estudo de mundo real (REFLECT) que descreve características clínicas, padrões de tratamento e resultados de sobrevida em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) EGFR mutados tratados em primeira linha (1L) com inibidores de tirosina-quinases (TKIs) de 1ª ou 2ª geração foi apresentado no ASCO 2021.

Neeraj Agarwal 2020 bxEnsaio randomizado de fase III (SWOG S1216) comparando a terapia de privação de androgênio (ADT) mais o agente experimental TAK-700 com ADT mais bicalutamida em pacientes com diagnóstico recente de câncer de próstata metastático hormônio sensível foi destaque em sessão oral do ASCO 2021, em apresentação de Neeraj Agarwal (foto), do Huntsman Cancer Institute (HCI). “Este ensaio estabelece um novo marco para as estimativas de sobrevida nessa população de pacientes”, sustentam os autores.

jennifer littonApresentação de Jennifer Keating Litton (foto), do MD Anderson Cancer Center, marcou um dos destaques da sessão oral da ASCO na oncologia mamária, com resultados da avaliação de eficácia e segurança do tratamento neoadjuvante com talazoparib (TALA) em pacientes com câncer de mama inicial com mutação germline BRCA1 / 2 e HER2 negativo.