Onconews - Congressos - Page #132

Coberturas Especiais

laura renato hemo2018O JUMP, um estudo de acesso expandido de fase 3b para pacientes com mielofibrose sem acesso ao ruxolitinibe fora do contexto de um estudo clínico, é o tema do diálogo entre os hematologistas Laura Fogliatto, médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e chefe do Serviço de Hematologia da Santa Casa de Porto Alegre; e Renato Sampaio Tavares, professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás e chefe do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFG. “Um total de 104 pacientes brasileiros foram incluídos, de diversos centros. Pudemos observar a melhora na qualidade de vida dos pacientes, verificada em questionários realizado pré e durante o tratamento”, afirmou Laura. Os médicos falaram à TV Onconews durante o Congresso HEMO 2018. Confira.

francesc boschEm vídeo, o hematologista Francesc Bosch, professor de Hematologia e Chefe do Departamento de Hematologia do Hospital Universitário Vall d'Hebron, em Barcelona, discute a avaliação da doença residual mínima como evolução no monitoramento da resposta na leucemia linfocítica crônica. O especialista também abordou o bloqueio da BCL-2 como terapia-alvo e a evolução da avaliação de resposta terapêutica. Assista.

nelson hamerschlak hemo2018O que o hematologista geral, não transplantador, precisa saber sobre transplante de medula óssea? O assunto foi discutido em uma mesa-redonda no HEMO 2018 e é tema de vídeo do hematologista Nelson Hamerschlak, coordenador do programa de hematologia e transplante do Hospital Israelita Albert Einstein e atual presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO). “Nós destacamos três temas fundamentais. Primeiro, em quais situações clínicas o transplante é indicado ou contraindicado; segundo, as complicações, em especial a doença do enxerto vs hospedeiro; e o terceiro aspecto discutido foi a terapia celular como complemento ou substituição ao transplante”, explica Hamerschlak. Confira.

maiolino hemo2018Ângelo Maiolino, Professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, fala em vídeo sobre o cenário do tratamento do mieloma múltiplo. O especialista observa que nos últimos cinco anos, dentre todas as patologias oncológicas e onco-hematológicas, o mieloma múltiplo foi a doença com o maior número de novos medicamentos aprovados. “No Brasil, com as recentes aprovações, também teremos a oportunidade de utilizar esses medicamentos”, diz. O vídeo foi gravado durante o HEMO 2018, realizado entre os dias 31 de outubro e 03 de novembro, em São Paulo. Assista.

marcia garnica hemo2018A infectologista Marcia Garnica, médica da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Complexo Hospitalar de Niteroi e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fala em vídeo sobre infecção no contexto do paciente com mieloma múltiplo. “É muito importante, no momento do diagnostico do mieloma, ou até antes, um paciente MGUS ou mieloma smoldering, que muitas vezes não tem a indicação do tratamento formal do mieloma, a gente já pensar que esse paciente tem um risco muito alto de desenvolver uma infecção”, afirma. Confira o vídeo, gravado durante o Congresso HEMO 2018, em São Paulo.

murad2 esmo2018O oncologista André Murad comenta os resultados do B-F1rst, o primeiro estudo prospectivo a reforçar a hipótese de que tumores com alta carga mutacional têm maior chance de resposta e melhor sobrevida com o tratamento com imunoterápicos. O trabalho avaliou o papel da carga mutacional na resposta ao anti-PD-L1 atezolizumabe em pacientes com câncer de pulmão já refratários aos tratamentos convencionais. “O que se demonstrou é que os tumores com alta carga mutacional alta tiveram uma taxa de resposta superior, aproximadamente 28% de taxa de resposta, e aqueles com baixa carga mutacional tiveram uma resposta em torno de 4,4%. A sobrevida livre de progressão também foi maior no grupo com alta carga mutacional”, afirmou.

ULISSES ESMO POSTER NET OKEstudo do A.C.Camargo Cancer Center avalia o impacto da incorporação do estadiamento com 18.FDG-PET/CT , associado a nova avaliação por 18.FDG-PET/CT pós- quimioradioterapia (CRT) em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado, estádios III-IVA/B de acordo com a 7ª edição do AJCC, tratados na instituição. O trabalho foi apresentado pelo oncologista Ulisses Ribaldo Nicolau (foto) na sessão de pôster do Congresso ESMO 2018.

dienstmann esmo2018O oncologista Rodrigo Dienstmann, do Vall d'Hebron Institute d' Oncologia, de Barcelona, discute em vídeo os destaques da programação científica do Congresso da ESMO em tumores colorretais. Entre os trabalhos comentados pelo especialista estão o TRIBE-02, que mostrou vantagem na sobrevida livre de progressão da combinação de folfoxiri e bevacizumabe no tratamento em primeira linha de pacientes selecionados com câncer colorretal metastático (CCRm); além do Checkmate-142, que confirmou o impacto da combinação de ipilimumabe (dose reduzida) mais nivolumabe em pacientes com CCRm e instabilidade de microssatélite. Assista.

ramon califano esmo2018Na oncologia torácica, como entender o mecanismo de resistência a osimertinib e a progressão da doença? Que inovações podem ser encontradas nos TKIs-EGFR de terceira geração? E a perspectiva de neoadjuvância apontada pelo CTONG 1103? Essas e outras questões estão na análise dos oncologistas Ramon Andrade de Mello, do Hospital Estadual de Bauru e membro do comitê educacional da ESMO, e Raffaele Califano, oncologista do The Christie Hospital, em Manchester, e membro do comitê científico da ESMO. Assista, com legendas em português.

CAROLINA DUTRA POSTER ESMO NET OKA imunoterapia tem sido considerada um novo padrão de tratamento para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático metastático, e sua aprovação é baseada em estudos randomizados de fase III, cujos critérios de seleção de pacientes podem não representar a população do mundo real. Apresentado na sessão de pôster da ESMO 2018, um estudo buscou avaliar a eficácia da imunoterapia na prática clínica diária de quatro hospitais brasileiros. Os resultados foram apresentados por Carolina Dutra (foto), do CEPON Florianópolis, e mostram que uma parcela significativa da população brasileira com câncer de pulmão não pequenas células metastático não se encaixa nos critérios rígidos de seleção especificados pelos estudos clínicos.