Gilteritinib melhora a sobrevida de pacientes com leucemia mieloide aguda
O tratamento com a terapia-alvo gilteritinib (Xospata, Astellas) melhorou a sobrevida de pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) recidivada ou refratária com mutação FLT3 em comparação com regimes de quimioterapia padrão. Os resultados do estudo de fase III ADMIRAL foram apresentados no AACR 2019 por Alexander E. Perl (foto), professor associado da Divisão de Hematologia/Oncologia da Escola de Medicina Perelman, Universidade da Pensilvânia, e membro do Abramson Cancer Center..
Adriana Regina G. Ribeiro, oncologista do AC Camargo Cancer Center, é primeira autora de estudo que examinou a superexpressão da ciclina E1 e o intervalo livre de platina como marcadores de resistência à quimioterapia no câncer de ovário. O estudo foi aceito na sessão de poster do AACR 2019, em apresentação de Alexandre Balieiro, e pode ajudar a identificar pacientes com potencial de obter maior benefício de bevacizumabe, auxiliando a discernir entre as opções de tratamento de manutenção na era dos inibidores de PARP e antiangiogênicos.
Tatiane de Rossi e Daniela Campos Granato, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), coordenam estudo brasileiro apresentado no AACR 2019 mostrando o potencial de proteínas da saliva como marcadores moleculares com papel diagnóstico, prognóstico e preditivo no carcinoma oral de células escamosas.
Ariane F. Busso-Lopes (foto) é primeira autora de estudo brasileiro apresentado no AACR 2019, que discute potenciais assinaturas proteicas associadas ao prognóstico do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECP).
Estudo brasileiro apresentado no AACR 2019 por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo abre nova perspectiva na luta contra o câncer de mama, com o potencial de introduzir uma estratégia promissora e de baixo custo no portfólio de medicamentos antineoplásicos e aumentar a eficácia do tratamento.
A geneticista Tirzah Braz Petta Lajus (foto) é primeira autora de estudo apresentado no AACR 2019 que examina o risco de predisposição hereditária ao câncer em famílias de Caicó, Rio Grande do Norte. A polipose adenomatosa familiar (PAF), também conhecida como polipose colônica, é uma doença autossômica dominante hereditária, responsável por apenas 1% dos casos de câncer colorretal (CCR) na população. Pacientes com PAF com uma mutação germinativa no gene APC têm um risco de 100% de desenvolver CCR.
Estudo apresentado na AACR 2019 indica que adultos com alto risco de se infectar com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da AIDS, é justamente o gruo com menor probabilidade de ser vacinado contra o papilomavírus humano (HPV).
A vacinação com apenas quatro antígenos tumorais gerou respostas antígeno-específicas, reduziu os tumores intestinais e melhorou a sobrevida em um modelo de camundongo de síndrome de Lynch, sugerindo que pode ser possível desenvolver uma vacina preventiva contra a doença. Os dados foram apresentados na AACR 2019 por Steven Lipkin (foto), vice-presidente para pesquisa no Weill Department of Medicine, em Nova Iorque.