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Coberturas Especiais

RICHARD MAZIARZ ASH2018 NET OKUma análise atualizada do estudo JULIET mostrou que 19 meses após os pacientes com linfoma difuso de grandes células B recidivado ou refratário terem sido tratados com uma dose única de tisagenlecleucel, as taxas de resposta elevadas persistem. A atualização foi apresentada por Richard Thomas Maziarz (foto), médico do Instituto de Câncer Knight da Oregon Health & Science, em Portland, e principal autor do estudo, e os resultados foram publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine.

fabio santos ash2018Fabio Santos, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP Mirante fala sobre os resultados do pôster que apresentou na ASH 2018, avaliando o impacto prognóstico de mutações nos genes NRAS e KRAS em pacientes com mielofibrose primária e secundária. O estudo de coorte considerou dados de sequenciamento de última geração (NGS) de mais de 700 pacientes com mielofibrose. “As mutações nesses dois genes foram observadas em cerca de 6% dos pacientes e estiveram associadas a um perfil clínico e genético peculiar, de mau prognóstico”, explica Santos. Em vídeo para a TV Onconews, ele apresenta os principais resultados do estudo e um novo modelo prognóstico. Assista.

perini alan ash2018Na TV Onconews, os hematologistas Guilherme Perini, do Hospital Albert Einstein, e Alan Skarbnik, diretor de doenças linfoproliferativas da Novant Health, analisam a chegada de novas terapias em primeira linha no tratamento da Leucemia Linfocítica Crônica. “Um dos trabalhos da ASH 2018 selecionado para sessão plenária avalia ibrutinibe, rituximabe e bendamustina como primeira linha em pacientes sem deleção do cromossomo 17p ou deleção do p53. Os resultados indicam que ibrutinibe como agente único mostrou diferença significativa na sobrevida livre de progressão. O segundo trabalho é do grupo colaborativo ECOG-ACRIN que comparou ibrutinibe mais rituximabe versus FCR no tratamento de LLC. Os dados mostram ganho de sobrevida com ibrutinibe”, diz Alan. Assista.

VIOLA ASH2018 NET OKEstudo apresentado na ASH 2018 sugere que para pacientes mais jovens com linfoma difuso de grandes células B de baixo risco, quatro ciclos de quimioterapia são tão eficazes quanto seis ciclos na erradicação do câncer e prevenção da recidiva. “Nosso estudo mostrou que você pode poupar dois ciclos de quimioterapia e ser igualmente eficaz. Acreditamos que este será o novo padrão de tratamento para essa população de pacientes”, disse Viola Poeschel (foto), médica da Saarland University Medical School em Homburg/Saar, Alemanha, e principal autora do estudo. Viola apresentará o trabalho durante sessão oral na segunda-feira, 03 de dezembro.

Jordan Gauthier ASH2018 NET OKPara pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) difícil de tratar, receber a terapia-alvo ibrutinibe antes, durante e depois do tratamento com CAR T-cells pode estar associado a efeitos adversos menos graves e melhores respostas. "Os resultados sugerem que a combinação de ibrutinibe com terapia de células CAR T pode levar a melhores resultados, melhorando a eficácia e reduzindo a toxicidade", disse o principal autor do estudo, Jordan Gauthier (foto), do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle.

Jennifer Woyach ASH2018 NET OKUm novo estudo demonstrou que pacientes idosos com leucemia linfocítica crônica (LLC) apresentam taxa significativamente menor de progressão da doença se tratados com a terapia-alvo ibrutinibe em vez do tratamento com bendamustina e rituximabe. Publicado simultaneamente no New England Journal of Medicine (NEJM), o estudo é a primeira comparação direta entre esses regimes de tratamento, e também sugere que adicionar rituximabe ao ibrutinibe não agrega benefícios além daqueles observados com ibrutinibe isolado. Os dados serão apresentados por Jennifer A. Woyach (foto), do Ohio State University Comprehensive Cancer Center, domingo, 02 de dezembro, durante a sessão plenária da ASH 2018.

Alan List ASH18 NET OKUm estudo clínico de fase III mostrou que a droga experimental luspatercept reduziu significativamente a necessidade de transfusões de sangue em pacientes com síndrome mielodisplásica de risco baixo, muito baixo ou intermediário com sideroblastos em anel. O hematologista Alan F. List (foto), do Moffitt Cancer Center, apresenta os resultados do estudo MEDALIST domingo, 02 de dezembro, na sessão plenária do ASH 2018, em San Diego, Califórnia.

perini baiocchi hemo2018Guilherme Perini, médico hematologista do Hospital Albert Einstein e da Beneficência Portuguesa de São Paulo; e Otávio Baiocchi, professor associado da Unifesp e chefe de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, em São Paulo, discutem em vídeo sobre linfoma cutâneo, tema de sessão do programa educacional do Congresso HEMO 2018.

laura renato hemo2018O JUMP, um estudo de acesso expandido de fase 3b para pacientes com mielofibrose sem acesso ao ruxolitinibe fora do contexto de um estudo clínico, é o tema do diálogo entre os hematologistas Laura Fogliatto, médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e chefe do Serviço de Hematologia da Santa Casa de Porto Alegre; e Renato Sampaio Tavares, professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás e chefe do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFG. “Um total de 104 pacientes brasileiros foram incluídos, de diversos centros. Pudemos observar a melhora na qualidade de vida dos pacientes, verificada em questionários realizado pré e durante o tratamento”, afirmou Laura. Os médicos falaram à TV Onconews durante o Congresso HEMO 2018. Confira.

francesc boschEm vídeo, o hematologista Francesc Bosch, professor de Hematologia e Chefe do Departamento de Hematologia do Hospital Universitário Vall d'Hebron, em Barcelona, discute a avaliação da doença residual mínima como evolução no monitoramento da resposta na leucemia linfocítica crônica. O especialista também abordou o bloqueio da BCL-2 como terapia-alvo e a evolução da avaliação de resposta terapêutica. Assista.

nelson hamerschlak hemo2018O que o hematologista geral, não transplantador, precisa saber sobre transplante de medula óssea? O assunto foi discutido em uma mesa-redonda no HEMO 2018 e é tema de vídeo do hematologista Nelson Hamerschlak, coordenador do programa de hematologia e transplante do Hospital Israelita Albert Einstein e atual presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO). “Nós destacamos três temas fundamentais. Primeiro, em quais situações clínicas o transplante é indicado ou contraindicado; segundo, as complicações, em especial a doença do enxerto vs hospedeiro; e o terceiro aspecto discutido foi a terapia celular como complemento ou substituição ao transplante”, explica Hamerschlak. Confira.