Tratamento oral para mieloma múltiplo recidivado e/ou resistente
O estudo de fase III Tourmaline-MM1 demonstrou que a combinação de ixazomib, um inibidor de proteassoma oral, com lenalidomida e dexametasona aumentou significativamente a sobrevida livre de progressão no mieloma múltiplo recidivado e/ou refratário. O estudo foi apresentado por Philippe Moreau (foto), da Universidade de Nantes, França, durante uma apresentação oral na segunda-feira, 7 de dezembro.
O tratamento padrão para pacientes com câncer que desenvolvem coágulos de sangue é de três a seis meses de terapia anticoagulante com heparina de baixo peso molecular (HBPM). No entanto, existem poucos dados para apoiar a melhor terapia anti-coagulação em um período superior a seis meses.
Um estudo apresentado por Yimei Miao (foto), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, na apresentação oral do dia 7 de dezembro, forneceu orientações para a gestão da anticoagulação na trombocitopenia em pacientes com câncer.
Durante a apresentação oral do 57o Congresso Anual da ASH, sábado, 5 de dezembro, James N. Kochenderfer (foto), do Center for Cancer Research, National Cancer Institute, Bethesda, apresentou estudo que mostrou que o transplante de células estaminais é uma terapia curativa potencial para pacientes com cânceres hematológicos resistentes ao tratamento.
Sébastien Maury, do Hospital Henri Mondor de Créteil, França, apresentou durante a Sessão Plenária de domingo, 6 de dezembro, os resultados do estudo Graall-R 2005, que avaliou se a adição de rituximabe melhorou os resultados em pacientes adultos com leucemia linfocítica aguda de células B CD20 positivo e cromossomo Filadelfia (Ph) negativo. O estudo sugere que a adição de rituximab à terapia padrão melhora a sobrevida livre de eventos para esses pacientes.
Um estudo apresentado domingo, 6 de dezembro, por Richard M. Stone (foto), do Dana-Farber Cancer Institute, na Sessão Plenária do ASH, sugere que a midostaurina melhora os resultados em jovens adultos com leucemia mieloide aguda (LMA) com a mutação no gene FLT3 quando adicionada ao regime de quimioterapia padrão.
Ricardo Marques (foto), presidente do Instituto Oncoclínicas, falou na abertura do 3º Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas, realizado em São Paulo nos dias 20 e 21 de novembro, em um convite à atualização médica e ao intercâmbio científico. Confira a
Eric Winer, diretor do Centro de Câncer de Mama do Dana-Farber Cancer Institute e professor na Harvard Medical School, apresentou a Conferência Magna no 3º Simpósio Internacional do Grupo Oncolínicas. Winer percorreu duas décadas de história, com avanços e desafios que marcaram o cenário do câncer de mama. Assista em vídeo a íntegra da apresentação.
Otto Metzger (foto), oncologista clínico, instrutor em Medicina na Harvard Medical School, fala da terapia hormonal em câncer de mama, em tumores que expressam positividade para receptores hormonais, e discute novas estratégias para vencer os mecanismos de resistência em pacientes que progrediram ao tratamento com inibidores de aromatase.
O mastologista Sílvio Bromberg (na foto, à direita), médico do Hospital Israelita Albert Einstein e da Universidade Federal de São Paulo, e Mehra Golshan, Diretor-Médico dos Programas Internacionais de Oncologia do Dana-Farber e do Brigham and Women's Cancer Center, falam sobre diferentes cenários no tratamento do câncer de mama, da cirurgia redutora de risco em mulheres com mutações hereditárias à observação para CDIS de baixo grau.
Descobertas na biologia do câncer de mama permitiram não só diferenciar padrões de comportamento tumoral, mas, principalmente, anunciar novas promessas para a prática clínica.