Onconews - Congressos - Page #188

Coberturas Especiais

Carcinoma_Hepatocelular_NET_OK.jpgOs resultados de um estudo de fase I/II sugerem que o nivolumab é seguro e eficaz em câncer de fígado avançado. Com base nos resultados da fase I, oito (19%) dos 42 pacientes avaliados responderam ao anticorpo anti-PD-1 com mais de 30% de redução do tumor. Mais importante, as respostas foram duráveis e ultrapassaram 12 meses em quatro pacientes. A taxa de sobrevida global em 12 meses foi de 62%.

LuizPauloKowalski02_NET_OK_Horizontal.jpgNa ASCO 2015, Anil D'Cruz, do Tata Memorial Hospital, vai apresentar os resultados do trabalho que investiga a extensão do esvaziamento cervical em pacientes com câncer oral (LBA3 - J Clin Oncol 33, 2015). O cirurgião Luiz Paulo Kowalski (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, comentou sobre o estudo, um dos mais aguardados em câncer de cabeça e pescoço, e apontou alguns outros possíveis destaques do encontro de Chicago.

Est__mago_News_3_OK.jpgAssim como acontece em colorretal, o câncer de estômago também está precisando de novas drogas. “Hoje não existe um único tratamento padrão para doença metastática de estômago. Temos alguns tratamentos aceitáveis, sempre com combinações duplas ou triplas, incluindo uma fluoropirimidina e um derivado da platina”, diz Anelisa Coutinho, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores fastrointestinais (GTG).

Est__mago_news_2_OK.jpgOs anti-PDL1, já utilizados em alguns tipos de câncer com bons resultados, também têm sua eficácia avaliada em câncer de estômago, com resultados ainda bem preliminares. “Não temos nenhum dado concreto ainda, os anti-PD1 e anti-PDL1 ainda não são utilizados em gastrointestinal na prática clínica”, explica Anelisa Coutinho, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Gilberto_Lopes_NET_OK.jpgA Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma atualização da sua Lista de Medicamentos Essenciais com a recomendação de 16 novos tratamentos contra o câncer. Durante a ASCO, o oncologista Gilberto Lopes (foto), do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e um dos co-líderes da força-tarefa responsável pela Lista fará duas apresentações, uma sobre a Lista de Medicamentos Essenciais, e outra sobre acesso a tratamentos contra o câncer em países em desenvolvimento.

Anelisa_Destaque.jpgAo contrário da edição passada do congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), onde os holofotes na área gastrointestinal estavam voltados para a disputa no cenário do câncer colorretal metastático, a 51a edição da ASCO traz um panorama GI diversificado, com estudos interessantes em câncer colorretal, estômago e reto. Anelisa Coutinho (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta alguns destaques da edição esse ano.

Zukin_baixa_Horizontal.jpgEstudos que podem mudar a prática clínica no tratamento do câncer de pulmão concentraram as atenções na 51ª ASCO, refletindo a evolução das terapias-alvo e os resultados alcançados com a imunoterapia, até os avanços na radiocirurgia estereotáxica, com impacto nos desfechos de sobrevida e qualidade de vida. Quem comenta os destaques de Chicago é o oncologista Mauro Zukin (foto), do grupo COI, que desde 2012 integra o comitê educativo da ASCO em câncer de pulmão.

BALAN__O_PR__STATA_PG4TO6_ON4_NET_OK_ASCO_GU.jpgO estudo STAMPEDE é apontado como um dos destaques da 51ª ASCO e deve apresentar em Chicago resultados que mostram que a adição de docetaxel à terapia hormonal padrão aumenta a sobrevida global (SG) por um período médio de 10 meses em homens com câncer de próstata avançado recém-diagnosticados, sem tratamento prévio com terapia hormonal. No entanto, a adição de ácido zoledrônico à terapia padrão não teve impacto na sobrevida neste grupo de pacientes (Abstract 5001).

Lenalidomida_NET_OK.jpgUm novo agente empregado no tratamento de mieloma múltiplo aparece entre os estudos mais comentados da ASCO 2015. O ELOQUENT-2 (Abstract 8509) mostrou que adicionar elotuzumab ao esquema com lenalidomida e dexametasona reduziu em 30% o risco de progressão da doença. “Apesar de não ter demonstrado eficácia quando utilizado como monoterapia, o elotuzumab (anti-CS1) apresentou resultados quando associado a outras combinações”, explica a oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM).