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gbcp logo atualizada NET OKA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guideline com recomendações para o manejo do pescoço em pacientes com carcinoma oral de células escamosas e de orofaringe. O Painel de Especialistas realizou uma pesquisa dos trabalhos publicados entre 1990 e 2018 e identificou 124 estudos relevantes para informar a base de evidências para a diretriz. O documento foi publicado na edição de julho do Journal of Clinical Oncology (JCO). Thiago Bueno de Oliveira e Thiago Celestino Chulam, médicos do A.C.Camargo Cancer Center e membros do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) comentam as diretrizes.

Pesquisa bxMais da metade dos novos medicamentos que ingressaram no sistema de saúde alemão não demonstrou benefícios clínicos. Em artigo no British Medical Journal (BMJ), Beate Wieseler e colegas argumentam que os processos e políticas internacionais de desenvolvimento de medicamentos são responsáveis ​​pelo cenário atual e devem ser reformados.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2O dano evitável afeta cerca de um em cada 20 pacientes (6%) em atendimento médico, com 12% de mortes ou incapacidade permanente na população afetada. Os resultados são de uma revisão sistemática e meta-análise publicada no British Medical Journal (BMJ). 70 estudos envolvendo 337 025 pacientes foram incluídos na metanálise. A revisão mostrou que o dano evitável foi principalmente relacionado a incidentes com medicamentos (25%, intervalo de confiança de 95%, 16% a 34%) e procedimentos invasivos (24%, IC: 21% a 30%).  O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta o trabalho.

cancer colorretal NET OKO aumento da incidência de câncer colorretal em jovens adultos é um reflexo da realização de mais colonoscopias? Estudo realizado pela American Cancer Society analisou as mudanças nas taxas de colonoscopia, bem como a incidência de câncer colorretal entre adultos com idade entre 40 e 54 anos, e demonstrou que as tendências nas taxas de colonoscopia não estão totalmente relacionadas com o aumento da incidência da doença em jovens adultos. Os resultados foram publicados online no Journal of Medical Screening.

Foto Dr Buzaid NET OKResultados de um grande estudo de coorte prospectivo de base populacional mostram que o consumo de bebidas açucaradas foi significativamente associado ao risco de câncer. Os dados estão no British Medical Journal (BMJ). “Este é mais um estudo que mostra que o maior veneno deste século é o carboidrato livre. Os governos deveriam intervir imediatamente na alimentação das escolas na tentativa de reduzir seu efeito adverso. Médicos de todas as especialidades deveriam educar seus pacientes sobre isto”, afirma o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor do Centro de Oncologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do comitê gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Santini 2018

Depois de um evento adverso imunomediado de grau 2 ou superior, é seguro uma re-exposição a inibidores anti PD-1/PD-L1? Estudo de coorte com 93 adultos franceses que foram novamente tratados com imunoterapia após evento imunomediado de grau 2 ou superior mostrou que 55% tiveram um segundo evento e que a re-exposição parece ser aceitável. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology. O oncologista Fernando Santini (foto), médico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, analisa os resultados.

sergio simon 2019O índice de fragilidade tem o objetivo de fornecer uma medida de confiança, indicando que o benefício observado em um ensaio clínico randomizado é real. Estudo publicado no Lancet Oncology por pesquisadores canadenses calculou o índice de fragilidade de ensaios clínicos randomizados que subsidiaram a aprovação de antineoplásicos pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA), de 2014 a 2018. Mais da metade dos estudos avaliados não mostrou níveis de confiança, indicando dúvidas sobre sua superioridade em relação ao braço controle. “O trabalho demonstra nossa insegurança estatística mesmo nos estudos de Fase III usados para registro de novas drogas”, avalia o oncologista Sergio Simon (foto), presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e médico do Centro Paulista de Oncologia (CPO), do Grupo Oncoclínicas.

Alessandra Morelle NET OKEstudo caso-controle publicado no Lancet Oncology avaliou a associação entre o status BRCA, câncer de ovário e microbioma cervicovaginal. “Apesar de nossos achados sugerirem que o microbioma está implicado no risco de câncer ovariano, a ligação entre disbiose e câncer de ovário ainda precisa ser melhor avaliada, assim como estratégias de redução de risco”, sugerem os autores.  A oncologista Alessandra Morelle (foto), médica do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comenta o trabalho.

nutricao 2019 bxA desnutrição no paciente oncológico tem sido associada ao aumento do risco de complicações, maior tempo de internação, menor tolerância e resposta aos tratamentos, menores taxas de sobrevida, sem falar de um declínio significativo na qualidade de vida. Estudo brasileiro publicado no periódico Nutrition & Cancer mostra que falta investir em instrumentos validados para melhorar a especificidade e confiabilidade da triagem nutricional do paciente de câncer.

Colorretal OK NET OK ASCO 2016O estudo clínico de fase III BEACON CRC demonstrou que a combinação tripla de terapias-alvo direcionadas à mutação BRAF no câncer colorretal metastático melhorou significativamente a sobrevida global e a resposta objetiva em comparação com o tratamento atual com quimioterapia. Os resultados foram apresentados no ESMO GI 2019, em Barcelona, e sugerem que a combinação de encorafenib, binimetinib e cetuximabe deve ser o novo padrão em pacientes com câncer colorretal metastático BRAF V600E mutado.

clarissa mathias iaslc bxO diagnóstico precoce com tomografia computadorizada de baixas doses (LDCT, da sigla em inglês) tem sido investigado como estratégia de triagem para reduzir as mortes por câncer de pulmão. Resultados de longo prazo do National Lung Screening Trial (NLST) publicados em julho no Journal of Thoracic Oncology confirmam os achados iniciais e mostram que a LDCT reduziu significativamente a mortalidade por câncer de pulmão em fumantes e ex-fumantes de alto risco em comparação com a radiografia de tórax. “O estudo reafirma os achados do NELSON Trial, que no seguimento de dez ans demonstrou redução de 26% na mortalidade por câncer de pulmão em homens e 39% em mulheres", observa a oncologista Clarissa Mathias (foto), Diretora da América Latina da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC) e médica do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), do Grupo Oncoclínicas.