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Gilberto Lopes 2019O tratamento em primeira linha com pembrolizumabe em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) com expressão de PD-L1 ≥ 50% melhora a sobrevida em comparação à quimioterapia com doublet de platina. Agora, estudo publicado no Annals of Oncology demonstrou que em pacientes com níveis mais altos de PD-L1 dentro dessa faixa de expressão (50 a 100%) os resultados clínicos são significativamente melhores. Gilberto Lopes (foto), oncologista clínico na University of Miami Sylvester Comprehensive Cancer Center, comenta os achados.

ARIANE SABCS18 NET OKEstudo publicado na Lancet1 buscou identificar o risco a longo prazo de doença cardiovascular em sobreviventes de 20 tipos de câncer utilizando dados de registros eletrônicos em grande escala de vários bancos de dados vinculados do Reino Unido. Os resultados demonstraram que sobreviventes da maioria dos tumores têm risco aumentado a médio e longo prazo para uma ou mais doenças cardiovasculares em comparação com a população em geral, com variações substanciais entre os órgãos acometidos pela doença. A cardio-oncologista Ariane Vieira Scarlatelli Macedo (foto), médica do Centro Paulista de Oncologia/Grupo Oncoclínicas e coordenadora do Comitê de Trombose e Hemostasia em Câncer da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH) comenta o trabalho.

Melanoma v3 NET OKArtigo de Knepper et al publicado na Clinical Cancer Research discute a paisagem genômica do carcinoma de células de Merkel (MCC) e biomarcadores clínicos de resposta à imunoterapia. “Realizamos o maior estudo de genômica no MCC até o momento para caracterizar a paisagem molecular e avaliar correlações clínicas e genômicas com a resposta ao tratamento com inibidor de checkpoint imune”, sustentam os autores.

Negros bxQual a representação racial/étnica em estudos clínicos que levam à aprovação de medicamentos oncológicos pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA)? Estudo de Loree et al publicado no JAMA mostra que negros e hispânicos são sub-representados em comparação a brancos e asiáticos, indicando a necessidade de minimizar as disparidades para manter a equidade nos cuidados de saúde.

BALANCO MELANOMA bxA combinação de inibidores de BRAF e MEK confere melhor sobrevida livre de progressão e sobrevida global para pacientes com melanoma metastático ou irressecável com mutação BRAF V600E ou V600K. Para determinar as taxas de sobrevida em cinco anos e as características clínicas dos pacientes com benefício durável, pesquisadores revisaram os dados de longo prazo de dois estudos randomizados da terapia combinada (COMBI-d e COMBI-v). Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine.

Imuno NET OKQue variáveis ​​são capazes de predizer a resposta à terapia com inibidores de checkpoint imune anti PD-1/L1 em diferentes tipos de câncer? Estudo publicado no JAMA Oncology que considerou 21 tipos de câncer e dados multiômicos de mais de 7 mil pacientes sugere que a combinação de três variáveis é fortemente correlacionada com a resposta à imunoterapia, explicando mais de 80% da variação da taxa de resposta objetiva observada em diferentes tipos de tumores.

Prostata 2018 NET OKAs farmacêuticas Astellas e Pfizer anunciaram que a Food and Drug Administration (FDA) aceitou para revisão a apresentação de uma nova aplicação suplementar (sNDA) de enzalutamida (xtandi®), agora para indicação de tratamento do câncer de próstata metastático hormônio-sensível (mHSPC). A submissão é baseada nos resultados dos estudos de fase III ARCHES e ENZAMET. Atualmente, enzalutamida é indicada nos Estados Unidos para o tratamento de pacientes com câncer de próstata resistente à castração (CRPC).

Daniela Rosa NET OKMutações patogênicas dos genes de suscetibilidade ao câncer de mama 1 e 2 (BRCA1 / 2) estão associadas com risco aumentado de tumores de mama, ovário, tuba uterina e câncer peritoneal. Com o objetivo de atualizar as recomendações de 2013 sobre avaliação de risco, aconselhamento genético e testes genéticos para cânceres relacionados aos genes BRCA, a US Preventive Service Task Force (USPSTF) revisou as evidências disponíveis e expandiu as indicações de screening. “Cabe ressaltar que as recomendações se aplicam a mulheres com história familiar clinicamente relevante de câncer, mas não para mulheres sem história familiar”, observa a oncologista Daniela Rosa (foto), médica do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e presidente do Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama (GBECAM). As recomendações foram publicadas no JAMA e entre as referências citam o trabalho brasileiro que tem como primeira autora a geneticista Patrícia Prolla.

microbioma 2 bxO uso de antibióticos orais está associado a um risco aumentado de câncer de cólon, mas a um risco reduzido de câncer retal. É o que mostram os resultados de estudo populacional que avaliou quase 30 mil casos de câncer colorretal. Para os autores, essa heterogeneidade sugere diferenças na microbiota intestinal e nos mecanismos de carcinogênese ao longo do trato intestinal inferior.

Pulm o Horiz NET OKA combinação de durvalumabe (Imfinzi®) com o anti CTLA-4 tremelimumabe não atingiu o endpoint primário e não mostrou ganho de sobrevida global em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático sem tratamento prévio comparada ao tratamento padrão de quimioterapia baseada em platina. Os resultados são do estudo NEPTUNE, de Fase III, e os dados completos devem ser apresentados na próxima conferência da ESMO, em Barcelona.

Duilio NET OKPara pacientes com hepatite viral crônica, o uso de estatinas lipofílicas está associado a menor risco de carcinoma hepatocelular e mortalidade comparado ao uso de estatinas hidrofílicas. É o que mostram resultados de estudo sueco publicado na Annals of Internal Medicine. “A redução do risco de HCC encontrada é provocadora, reforça a impressão de estudos prévios e dá suporte à investigação do efeito hepatoprotetor das estatinas lipofílicas em estudos prospectivos”, avalia o oncologista Duílio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro da diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).