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Maiolino_1_NET_OK_2.jpgEm artigo publicado na edição online de 14 de março do Journal of Clinical Oncology (JCO), o International Myeloma Working Group (IMWG) estabelece recomendações práticas para o diagnóstico e tratamento da insuficiência renal relacionada com o mieloma múltiplo. Angelo Maiolino (foto), chefe do Serviço de Hematologia e Transplante de Medula Óssea da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comenta o artigo para o Onconews.

2016_Annual_meeting_SGO_NET_OK.jpgUm ensaio de fase III apresentado no 47º encontro anual da Sociedade de Ginecologia Oncológica comparou o uso de bevacizumabe e quimioterapia por administração intravenosa (IV) ou intraperitoneal (IP) no tratamento de primeira linha dos cânceres de ovário e das trompas de Falópio, assim como no carcinoma peritoneal. Os resultados mostraram que a quimioterapia IP não melhorou a sobrevida livre de progressão.

C__ncer_Ov__rio.jpgO 47º encontro anual da Sociedade de Ginecologia Oncológica apresentou os dados finais do estudo de fase II que avaliou cabozantinib contra paclitaxel semanal no tratamento dos cânceres de ovário epitelial persistente ou recorrente, trompa de Falópio ou câncer peritoneal. Cabozantinib não alcançou o desfecho primário de sobrevida livre de progressão. Ao contrário, o uso foi associado a maior progressão.

ON10_FRONTPAGE_MAINPIC_NET_OK.jpgDe nada valeram os apelos das sociedades médicas e de toda a comunidade científica. Mesmo sem ter sido testada de acordo com as metodologias científicas internacionalmente utilizadas para comprovar segurança e eficácia, o Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 22 de março, o Projeto de Lei 3/2016, que autoriza pacientes com câncer a usarem a a fosfoetanolamina sintética antes de seu registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

ON10_FRONTPAGE_MAINPIC_NET_OK.jpgEnquanto a aprovação do Projeto de Lei 4639/2016, que trata da liberação do uso da fosfoetanolamina sintética antes do registro pela Anvisa, caminha a passos largos no Senado, os resultados dos primeiros testes com a substância produzida no Instituto de Química da USP de São Carlos, encomendados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), mostraram que as cápsulas não são puras, e tampouco apresentam atividade contra células cancerígenas em testes ‘in vitro’.

ON10_CAPA_PG10TO12_1_NET_OK.jpgEm reunião extraordinária, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou no dia17 de março a liberação do uso da fosfoetanolamina sintética, antes mesmo do registro pela Anvisa. Em posicionamento oficial sobre o tema, a Anvisa ressalta que “liberar medicamentos que não passaram pelo devido crivo técnico é colocar em risco a saúde da população e retirar a credibilidade da Anvisa e dos próprios medicamentos fabricados no país".

EAU_16_NET_OK.jpgDados de uma análise post-hoc do estudo de fase 3 COU-AA-302 apresentados no Congresso Europeu de Urologia mostraram que o acetato de abiraterona (Zitiga®) mais prednisona forneceu um benefício de sobrevida global de 11,8 meses (53,6 meses vs 41,8 meses, HR=0,61 [IC 95%, 0,43-0,87]; p=0,0055), comparado a placebo mais prednisona, em homens com câncer de próstata resistente à castração metastático (CPRCm) sem quimioterapia prévia.1

Ferrigno_3_ON9_NET_OK.jpgO estudo IMPORT LOW, apresentado na 10ª European Breast Cancer Conference (EBCC), sugere que uma dose menor de radiação não impacta os resultados de sobrevida e controle do câncer de mama inicial. Robson Ferrigno (foto), coordenador do serviço de radioterapia do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, analisa o estudo. 

EBCC10_logo.jpgCerca de 1/4 das mulheres com câncer de mama HER2 positivo tratadas com a combinação de lapatinib e trastuzumab 11 dias antes da cirurgia tiveram regressão da doença ou viram seus tumores desaparecer. É o que mostra estudo de Nigel Bundred apresentado na 10ª Conferência Europeia de Câncer de Mama (EBCC 10). Para o oncologista Gilberto Lopes, o EPHOS-B é interessante não por mostrar que a combinação de lapatinibe e trastuzumabe leva a respostas completas em uma significativa minoria de pacientes, mas sim pela velocidade da resposta e a possibilidade de obter respostas completas sem quimioterapia.

BALAN__O_PR__STATA_PG4TO6_ON4_NET_OK_ASCO_GU.jpgA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou a indicação terapêutica do XTANDI® (enzalutamida) para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração. A nova indicação considera o uso do medicamento em pacientes com CPRC metastático que não receberam quimioterapia e são assintomáticos ou ligeiramente sintomáticos, após falha de terapia de privação androgênica.