Inibidor de PARP mostra resultados na SGO
O estudo de Fase III ENGOT-OV16 / NOVA que avalia o inibidor de PARP niraparib em câncer de ovário recorrente apresentou novos dados no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Ginecológica (SGO).
O estudo de Fase III ENGOT-OV16 / NOVA que avalia o inibidor de PARP niraparib em câncer de ovário recorrente apresentou novos dados no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Ginecológica (SGO).
Avanços terapêuticos têm contribuído para melhorar significativamente os resultados clínicos para pacientes com mieloma múltiplo, mas o aumento da expectativa de vida também desperta preocupação com o risco de segundas malignidades a longo prazo. Um painel de especialistas revisou os dados disponíveis e publicou recomendações importantes para a prática clínica. Quem comenta o Consenso é o hematologista Ângelo Maiolino (foto), do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), uma das maiores autoridades brasileiras em mieloma múltiplo.
A gravidez aumenta o risco de morte em mulheres com câncer de mama? Estudo canadense que avaliou uma coorte de 7553 mulheres com câncer de mama mostrou que a sobrevida global em 5 anos foi de 87,5% para aquelas sem gravidez, 82,1% para mulheres com câncer de mama associado à gravidez e de 96,7% para mulheres que tiveram gravidez 6 meses ou mais após o diagnóstico de câncer de mama. A diferença na não foi estatisticamente significativa.
Estudo norte-americano que avaliou mais de 10 mil mulheres com câncer do colo do útero inicial (estadio IA a 2 A) concluiu que a menor sobrevida câncer específica foi significativamente associada com a não adesão às diretrizes do NCCN. O estudo foi um dos destaques da 48ª reunião anual da Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica (SGO), de 12 a 15 de março nos Estados Unidos.
Estudo publicado na revista Clinical Cancer Research, da American Association for Cancer Research, buscou avaliar as características e barreiras para a seleção de pacientes para ensaios clínicos de câncer, a fim de identificar maneiras de melhorar o recrutamento dos estudos.
O Cancer Care Ontario e a ASCO atualizaram as recomendações para o uso de bisfosfonatos como terapia adjuvante para pacientes na pós-menopausa com câncer de mama não metastático. Nesta orientação, pós-menopausa inclui pacientes com menopausa natural ou induzida por supressão ou ablação ovariana. A oncologista Ana Lucia Coradazzi (foto), médica do Centro Avançado de Terapias de Suporte e Medicina Integrativa (CATSMI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta para o Onconews.
Os cirurgiões oncológicos Glauco Baiocchi Neto e Audrey Tsunoda, membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), comentam o estudo FIRES, que defende o mapeamento do linfonodo sentinela como alternativa de estadiamento para o câncer de endométrio. Publicado na edição de fevereiro do Lancet Oncology, o trabalho mostra que a técnica é comparável com o padrão-ouro de linfadenectomia na detecção da doença metastática.
Novos dados fortalecem evidências do valor do rastreamento do câncer de ovário em mulheres de alto risco. É o que mostra estudo publicado no JCO que avaliou mais de 4 mil mulheres no Reino Unido para estabelecer o desempenho da triagem com o antígeno CA-125 com base no algoritmo de risco (ROCA - Risk of Ovarian Cancer Algorithm).
Pesquisadores da Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center identificaram o CD38 como uma nova proteína de checkpoint imunológico que inibe a função das células T CD8+ e supera a resistência à inibição do eixo PD-1/PD-L1 em modelos de câncer de pulmão.
A inibição combinada de PD-1 e CTLA-4 no carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (SCCHN) pode ajudar a aumentar a resposta à imunoterapia. Os resultados de análises exploratórias1 de células imunes circulantes obtidas de participantes do estudo CheckMate 141 foram apresentados durante o 2017 ASCO-SITC Clinical Immuno-Oncology Symposium.
Um grande estudo de base populacional sugere que a utilidade dos biomarcadores conhecidos como linfócitos infiltrantes de tumores (TILs) para prever a sobrevida do câncer colorretal depende de local de origem do tumor. Os resultados do estudo demonstraram que o impacto prognóstico de certos subconjuntos de células T no câncer colorretal é mais evidente nos tumores do lado direito. O estudo será apresentado no próximo 2017 ASCO-SITC Clinical Immuno-Oncology Symposium.