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Coberturas Especiais

O oncologista Romualdo Barroso Sousa, fellow do Dana-Farber Cancer Center, comenta os resultados de estudo que discute determinantes da alta carga mutacional do tumor (TMB) e assinaturas mutacionais no câncer de mama (Abstract 1010). O especialista brasileiro apresentou o trabalho na ASCO 2018, como parte do Clinical Science Symposium sobre imunoterapia no câncer de mama (Breast Cancer Immunotherapy: Can We Crack the Code?). Confira.

Em vídeo, o oncologista André Marcio Murad, coordenador do GBOP- Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão, ilustra alguns dos estudos que investigaram a oncologia de precisão e suas aplicações. Entre os destaques estão trabalhos em biopsia líquida, um deles avaliando a amplificação do gene que codifica a proteína HER2 de vários tumores já refratários ao tratamento, além do estudo que fornece evidências preliminares de que um exame de sangue pode ser capaz de detectar câncer de pulmão em estágio inicial. “Os resultados são bastante promissores e evidenciam potencial para ajudar a melhorar as taxas de detecção precoce”, afirma Murad, que também é professor adjunto e Coordenador da Disciplina de Oncologia da UFMG.e diretor clínico da Personal - Oncologia de Precisão e Personalizada. Assista.

Robson Ferrigno NET OK 2O radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), médico responsável pelos Serviços de Radioterapia dos Hospitais BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo - e BP Mirante, analisa estudos apresentados na ASCO 2018 que avaliaram o papel da radioterapia no câncer de mama estádios I a III e no câncer de pâncreas operável ou no limite de possibilidade de ressecção.

Diogo BuganoEstudo observacional de mundo real com participação de 13 países comprovou a eficácia do afatinibe para o tratamento de câncer de pulmão metastático com mutações de EGFR, e mostrou que reduções de dose garantem menos efeitos colaterais, sem comprometer a eficácia. Os dados são do RealGIDO, aceito em publicação eletrônica na ASCO 2018. “Estes dados consolidam o afatinibe, atualmente incluído no ROL da ANS, como uma das principais opções no tratamento de primeira linha do câncer de pulmão EGFR-mutado, e suportam a prática dos oncologistas que iniciam o tratamento na dose de 30mg/dia para pacientes frágeis”, avalia o oncologista Diogo Bugano, médico do Hospital Israelita Albert Einstein.

heber BxOs estudos em oncologia gastrointestinal que concentraram as atenções na ASCO 2018 são tema de análise de Heber Salvador de Castro Ribeiro (foto), cirurgião oncológico do A.C.Camargo Cancer Center e secretário geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Entre os destaques, o especialista aponta como practice-changing o estudo PRODIGE-24, que demonstrou que mFOLFIRINOX é mais eficaz que gencitabina como tratamento adjuvante no câncer de pâncreas inicial, com ganho de 20 meses de sobrevida comparado ao padrão de tratamento.

Renata DAlpino 2018 NET OKPacientes com câncer de pâncreas inicial tratados com quimiorradioterapia antes da cirurgia tiveram melhor sobrevida livre de doença que pacientes que receberam apenas cirurgia, atual padrão de tratamento, com benefícios também na sobrevida em 2 anos (42% vs 30%). É o que apontam dados preliminares de estudo randomizado de Fase III apresentado na ASCO, dia 4 de junho (LBA 4002). A oncologista Renata D’Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e diretora científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados.

Duílio Rocha NET OK 2018Estudo randomizado de fase III mostra na ASCO que mFOLFIRINOX é mais eficaz que gencitabina no tratamento adjuvante do câncer de pâncreas inicial, com ganho de 20 meses de sobrevida comparado ao padrão de tratamento. O estudo PRODIGE 24/CCTG PA.6 demonstrou que FOLFIRINOX adjuvante é um dos maiores avanços já vistos na terapia do tumor pancreático, e deve ser considerado um novo padrão em doentes aptos”, afirma Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

BexigaEstudo de fase II apresentado na ASCO traz dados encorajadores do anti- FGFR erdafitinibe no carcinoma urotelial metastático. O estudo alcançou seu endpoint primário, com taxa de resposta objetiva de 40%, e foi selecionado para a sessão oral de geniturinário, em apresentação de Arlene O. Siefker-Radtke, do MD Anderson Cancer Center.

ademar lopes 2018 NET OKPRODIGE-7 é um estudo randomizado de fase III multicêntrico, desenhado para avaliar o papel da HIPEC após cirurgia citorredutora no tratamento do câncer colorretal. Os resultados foram destaque na ASCO, em apresentação oral na sessão GI de terça-feira, 5 de junho, e mostram que HIPEC não traz benefício de sobrevida (LBA3503). O trabalho confirma a crença de que a HIPEC não é promissora no tratamento de implantes peritoneais de origem colorretal. No entanto, o estudo demonstrou que a citorredução isolada pode ter algum valor”, afirma o cirurgião oncológico Ademar Lopes (foto), do A.C.Camargo Cancer Center.



Apresentado em sessão plenária na ASCO 2018, o estudo CARMENA avaliou a terapia-alvo em comparação com a nefrectomia no tratamento do câncer renal metastático. Em vídeo, Andrey Soares, chair do Lacog GU e oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do CPO, e Igor Morbeck, médico do hospital Sírio Libanês - Brasília, analisam os resultados. Assista.