CALYPSO: segurança e eficácia de savolitinibe e durvalumabe no câncer renal papilar metastático
Estudo apresentado no ASCO GU 2019 trouxe dados da combinação de savolitinib (inibidor de MET) e durvalumabe (inibidor de PD-L1) no câncer renal papilar metastático (CRP). Este estudo fase I/II de braço único explorou durvalumabe e savolitinib em doses iniciais de 1500mg Q4W e 600mg/dia, respectivamente, após 4 semanas de savolitinib.
O oncologista Brian I. Rini (foto), professor de medicina da Universidade de Cleveland, apresentou os resultados do estudo de fase III TIVO-3, que comparou os resultados do inibidor de tirosina-quinase tivozanib com sorafenibe no carcinoma de células renais avançado refratário.
Os oncologistas Andrey Soares e Ana Paula Garcia Cardoso analisam o que foi destaque no programa científico do último dia do ASCO GU. Em perspectiva, estudos que avaliaram diferentes esquemas de combinação com imuno-oncológicos e TKIs VEGF, sinalizando avanços que prometem reformular o cenário de tratamento. Assista em vídeo, na TV Onconews.
Em vídeo para a TV Onconews, Vinícius Carrera, do LACOG-GU, e Ignacio Duran, do Hospital Universitario Marqués de Valdecilla, na Espanha, analisam os resultados de uma subanálise do estudo METEOR desenhada para avaliar como a redução do tumor após exposição a cabozantinibe pode impactar a sobrevida global de pacientes com carcinoma de células renais avançado. Assista com legendas em português. 
Estudo randomizado de fase III buscou comparar a eficácia da radioterapia pós-operatória (PORT) versus a quimioterapia sequencial + PORT no câncer de bexiga localmente avançado após cistectomia radical. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 pelo radio-oncologista Mohamed S. Zaghloul, professor na Universidade do Cairo.
Dados provisórios de um estudo de viabilidade e de ensaio fase II que avaliou a sobrevida livre de progressão de pacientes com seminoma estádio II A/B submetidos a dissecção linfonodal retroperitoneal primária (RPLND) sem tratamento adjuvante mostraram que essa abordagem de tratamento experimental reduz a toxicidade e malignidades secundárias a longo prazo. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 por Peter Albers (foto), médico do Memorial Sloan Kettering Cancer Center.
A maioria dos pacientes com teratoma é manejado com cirurgia e não existe terapia médica padrão na doença progressiva e/ou irressecável. Os teratomas têm expressão funcional da proteína do retinoblastoma e a atividade clínica foi observada com a inibição da CDK4/6 (Vaughn DJ, et al. Cancer. 2015). Agora, estudo apresentado no ASCO GU 2019 por Daniel Castellano, médico do Hospital Universitário 12 de Outubro, em Madri, demonstrou que o inibidor de CDK4/6 ribociclibe prolongou a sobrevida livre de progressão em comparação com placebo no teratoma irressecável.
No ASCO GU 2019, o oncologista Thomas powles (foto), médico do Erasmus Medical Center, em Roterdã (Holanda), apresentou os dados de sobrevida global em pacientes com carcinoma urotelial avançado refratário à platina tratados com ramucirumabe no estudo RANGE.
O estudo de fase II COACH avaliou a eficácia dos tratamentos com gencitabina-carboplatina (GCb) em comparação com gencitabina-oxaliplatina (GemOx) em pacientes com carcinoma urotelial avançado refratário à cisplatina. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 por Jae-Lyun Lee (foto), médico do Asan Medical Center, em Seul, Coréia do Sul.
O oncologista Diogo Assed Bastos (foto) é o primeiro autor de estudo apresentado no ASCO GU 2019, na sessão de pôster, avaliando a carga mutacional tumoral como biomarcador de resposta para a imunoterapia em pacientes com câncer de bexiga não músculo-invasivo de alto risco, após ressecção transuretral e BCG intravesical. "Até o momento, não há nenhum biomarcador preditivo validado para orientar a seleção de pacientes para a terapia mais apropriada nesse cenário", explica Diogo. "Nossos dados preliminares demonstraram que a elevada carga mutacional tumoral foi associada ao benefício da imunoterapia com BCG nessa população de pacientes".