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Coberturas Especiais

Joensuu Heikki NET OKO estudo SOLD avaliou 2.176 mulheres com câncer de mama HER2+ e apresentou na conferência de San Antonio os resultados de eficácia e segurança comparando o uso de trastuzumabe pelo padrão de 12 meses após a quimioterapia versus o uso por 9 semanas após a quimioterapia. Não houve diferença substancial de sobrevida global e sobrevida livre de doença entre os dois braços avaliados, mas o estudo não alcançou o poder estatístico planejado. Os dados foram apresentados por Heikki Joensuu (foto), professor do Departmento de Oncologia na Universidade de Helsinque, Finlândia.

Litton Jennifer NET OKO inibidor de PARP talazoparib mostrou resultados de eficácia e segurança em pacientes com câncer de mama avançado HER2 - e mutação germinal BRCA. Os dados do estudo EMBRACA foram apresentados por Jennifer Litton (foto), do MD Anderson, na conferência de San Antonio, e mostram que o agente experimental teve benefício clínico em todos os subgrupos avaliados e prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão.

MAMA bxEvidências mostram benefícios de prolongar a terapia adjuvante com inibidores de aromatase (IA) após o tratamento inicial com tamoxifeno em pacientes pós-menopáusicas com câncer de mama receptor hormonal positivo. No entanto, a duração ótima da terapia estendida com IA é desconhecida, assim como não está claro se os pacientes tratados com IA nos primeiros 5 anos se beneficiam de terapia adjuvante prolongada, como acontece com pacientes após tamoxifeno. O estudo ABCSG-16, apresentado em San Antonio, buscou respostas a essas questões.

Acupuntura NET OKEstudo randomizado apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium trouxe evidências do benefício da acupuntura no controle de sintomas articulares associados ao tratamento com inibidores de aromatase no câncer de mama.

Mama News 1 NET OKMeta-análise do Early Breast Cancer Trialist's Collaborative Group, que avaliou 21 mil mulheres em 16 estudos randomizados, mostrou que aumentar a densidade da dose de quimioterapia adjuvante, com intervalos menores de administração ou administração sequencial, reduz a mortalidade e recorrência da doença. Os resultados estão entre os destaques do programa científico do San Antonio Breast Cancer Symposium 2017 e reforçam evidências sobre riscos e benefícios da quimioterapia dose-densa na adjuvância do câncer de mama de alto risco.

Mama RaioX IlustraO programa científico da conferência de San Antonio destacou o estudo randomizado de fase III (NSABP-B47) que avaliou o uso de trastuzumabe adjuvante em mulheres com câncer de mama em risco de recorrência, mas com fraca expressão de HER2 (IHC 1+ ou 2+ com FISH negativo). O estudo é do NRG Oncology e falhou ao não demonstrar benefício de sobrevida livre de doença invasiva nessa população de pacientes.

jose bines 400x225pxMédicos e pesquisadores brasileiros de diferentes instituições integram o programa científico do San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS), que acontece de 5 a 9 de dezembro em San Antonio, no Texas, com cerca de 7.500 inscritos, de mais de 90 países. José Bines (foto), do INCA, é o primeiro autor de estudo multicêntrico internacional1 que discute a incidência e manejo da diarreia no tratamento adjuvante com pertuzumabe e trastuzumabe no câncer de mama HER2.

felipecoimbra NET OKApresentado na ESMO 2017, o estudo MIRO demonstrou que pacientes submetidos a esofagectomia minimamente invasiva apresentaram melhores resultados em comparação com a esofagectomia aberta no tratamento do câncer esofágico. Com seguimento mediano de 48,8 meses, os resultados maduros do estudo de fase III revelam que o menor trauma cirúrgico associado à abordagem laparoscópica não reduziu a segurança oncológica. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), comenta os resultados.

EVA logo 300pxOs oncologistas Angélica Nogueira-Rodrigues e Eduardo Paulino, membros do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comentam os destaques do Congresso anual da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO 2017) em tumores ginecológicos.