CheckMate-142: Nivo + ipi no câncer colorretal metastático
O estudo CheckMate-142 avaliou pacientes pré-tratados com câncer colorretal metastático com deficiência no mismatch repair e alta instabilidade de microssatélites (dMMR/MSI-H) e demonstrou maior benefício clínico e segurança manejável da combinação nivolumabe + Ipilimumabe em comparação com nivo em monoterapia.
Estudo randomizado de fase II avaliou a eficácia e segurança da sequência terapêutica de regorafenibe seguido de cetuximabe em comparação com a ordem inversa de tratamento em pacientes com câncer colorretal metastático. Os resultados do primeiro estudo randomizado a comparar as duas sequências terapêuticas foram apresentados no 2018 Gastrointestinal Cancers Symposium (ASCO GI) e sugerem que regorafenibe seguido de cetuximabe é a sequência preferida.
Estudo duplo cego, global, de fase III apresentado no 2018 Gastrointestinal Cancers Symposium (ASCO GI) demonstrou que o inibidor de MET, VEGFR e AXL cabozantinibe melhorou significativamente a sobrevida global e sobrevida livre de progressão em comparação com placebo em pacientes carcinoma hepatocelular avançado (CHC) previamente tratados.
Pesquisados avaliaram a tendência da sobrevida livre de doença (SLD), sobrevida após a recorrência (SAR) e sobrevida global (SG) de pacientes com câncer de cólon estádio III tratados com FOLFOX adjuvante ao longo de um período de dez anos. Os resultados foram apresentados no 2018 Gastrointestinal Cancers Symposium, em San Francisco, Califórnia.
Apresentado na ASCO GI 2018, o Keynote-224 é um estudo aberto, fase 2, que avaliou a eficácia e segurança do pembrolizumabe em pacientes com carcinoma hepatocelular (HCC) avançado previamente tratados com sorafenibe.
Um teste que identifica células tumorais circulantes (CTCs) presentes na corrente sanguínea pode detectar o câncer colorretal em estágio inicial, com uma precisão que varia de 84% a 88%. O trabalho, um dos primeiros a demonstrar que os CTCs podem ser úteis para detectar a doença em estágios iniciais, foi apresentado no 2018 Gastrointestinal Cancers Symposium (ASCO GI), em San Francisco, Califórnia. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os resultados.
Ângelo Maiolino (foto), Hematologista do Americas Centro de Oncologia Integrado e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, comenta os principais trabalhos em mieloma múltiplo apresentados na ASH 2017. Assista.
Os receptores de antígeno quimérico de células T representam uma nova estratégia de imunoterapia. O estudo ZUMA-1 mostrou na ASH os resultados de fase II com dados preliminares de eficácia e segurança da terapia CAR T-Cells axicabtagene ciloleucel (axi-cel). “Os resultados confirmam o benefício extraordinário do conceito das células CAR-T como estratégia terapêutica clinicamente relevante e duradoura em uma população de pacientes sem nenhuma outra opção de tratamento. O desafio é tornar esta tecnologia acessível para um grande número de pacientes a nível global”, observa o oncohematologista Jacques Tabacof, coordenador geral de oncologia e hematologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e médico do Centro Paulista de Oncologia.
Apresentado em sessão plenária, o estudo de fase III MURANO foi um dos destaques do programa científico da 59ª ASH. O estudo comparou venetoclax (V) + rituximabe (R) versus o padrão de cuidados (quimioimunoterapia, bendamustina (B)+ rituximabe (R)) em pacientes com Leucemia linfocítica crônica (LLC) recorrente ou refratária, incluindo população de alto risco (del 17p). A análise primária mostrou ganho de SLP, cumprindo o principal endpoint.
Resultados do estudo de fase III ALCYONE apresentados em sessão plenária na ASH 2017 reforçam evidências do benefício de daratumumabe no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticados e não elegíveis ao transplante.