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Coberturas Especiais

quimio NET OKA percepção dos pacientes de câncer em relação aos efeitos colaterais da quimioterapia muda não apenas ao longo do tempo, mas também ao longo do tratamento. Os resultados do estudo apresentado na ESMO 2017 demonstram que os fatores psicossociais são mais significativos para os pacientes do que eventos adversos físicos, como náuseas e vômitos, que estavam entre as principais preocupações em estudos semelhantes realizados anteriormente.

Paliativos 3 NET OK 1O encontro anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica apresentou uma nova ferramenta para identificar pacientes que se beneficiarão de cuidados paliativos precocemente. A “Triggers"1 foi desenvolvida pela London Cancer Alliance e testada com sucesso na Royal Marsden NHS Foundation, centro reconhecido pela ESMO pela oncologia integrada a cuidados paliativos2.

Ana Gelatti NET OKResultados do estudo FLAURA apresentados na ESMO 2017 em Madri mostram que o inibidor de tirosina quinase osimertinibe melhora a sobrevida livre de progressão em 54% dos pacientes em comparação com a terapia padrão de primeira linha no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) com mutação EGFR. As mutações de EGFR estão presentes em cerca de 15% dos casos de CPNPC em populações ocidentais, subindo para 35% em populações asiáticas. Os inibidores de EGFR são superiores à quimioterapia no tratamento de primeira linha desses pacientes. A oncologista Ana Gelatti (foto), médica do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta o estudo.

Samira Mascarenhas NET OKDados do estudo PACIFIC apresentados na ESMO 2017 mostraram benefícios do inibidor de checkpoint imune durvalumab no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) estádio III, irressecável. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine. O PACIFIC é o primeiro estudo de fase III a avaliar um inibidor de checkpoint imune como tratamento sequencial em pacientes com CPNPC estádio III que não haviam progredido após a quimioterapia à base de platina concomitante à radioterapia. Quem comenta é Samira Mascarenhas (foto), oncologista do Núcleo de Oncologia da Bahia/Grupo Oncoclínicas e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT).

prostata bx1Dados do estudo STAMPEDE apresentados na ESMO 2017 mostram que pacientes com câncer de próstata de alto risco tratados com privação androgênica de longo prazo podem se beneficiar do tratamento com abiraterona ou da quimioterapia com docetaxel. Os dois tratamentos tiveram impacto na sobrevida (HR de 1,16), sem diferença estatisticamente significante. Nos desfechos de sobrevida livre de falhas e sobrevida livre de progressão, abiraterona mostrou benefício superior, com HR de 0,51 e 0,65, respectivamente1.

EVA ANGELICA NET OKA terapia de manutenção com o inibidor de PARP rucaparib aumentou em 77% a sobrevida livre de progressão (SLP) no câncer de ovário recorrente BRCA mutado. Os resultados são do estudo ARIEL3, um dos late-breaking abstracts selecionados para o Congresso ESMO 2017, em Madri, e foram apresentados por Jonathan Ledermann, primeiro autor do estudo e professor de oncologia médica no UCL Cancer Institute, em Londres, Reino Unido. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) e chair de ginecologia do LACOG, comenta o estudo.

GTG VERTICAL NET OKA superioridade da terapia tripla baseada em docetaxel em relação ao padrão de cuidados em pacientes com câncer esôfago-gástrico ressecável foi confirmada nos resultados do estudo FLOT4 apresentados no Congresso ESMO 2017, em Madri1. Pela primeira vez, os pesquisadores apresentaram resultados das análises multivariadas, de subgrupos e de sensibilidade, e o efeito relativo de FLOT (5-FU, leucovorin, oxaliplatina e docetaxel) foi observado em todos os subgrupos. Os oncologistas Gabriel Prolla e Rachel Riechelmann, membros do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comentam os resultados. 

Rachel Riechelmann 2 NET OKO inibidor de checkpoint imune pembrolizumabe mostrou taxa de resposta promissora em pacientes com câncer gástrico metastático pré-tratado. Os resultados do fase II KEYNOTE-059, um dos maiores estudos a investigar a imunoterapia em câncer gástrico recorrente ou metastático, foram apresentados no Congresso ESMO 2017, em Madri. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), diretora científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados do estudo.

DNA 2017 NET OKO sequenciamento do DNA pode permitir que pacientes com cânceres raros, para os quais não há tratamento padrão disponível, recebam terapias existentes destinadas a diferentes tipos de câncer que possuem as mesmas mutações genéticas. Os primeiros resultados de um ensaio clínico multidrogas e multitumoral mostram que esse tipo de teste de oncologia de precisão não apenas é viável, mas também tem o potencial de identificar subgrupos de pacientes que poderiam se beneficiar de medicamentos existentes fora da indicação registrada. Os resultados serão apresentados na sessão de Pesquisa Translacional da ESMO 2017.

Esofago NET OK 2Dados de longo prazo do estudo MIRO serão apresentados na ESMO 2017 e mostram que pacientes submetidos a esofagectomia minimamente invasiva apresentaram melhores resultados em comparação com a esofagectomia aberta no tratamento do câncer esofágico. Com seguimento mediano de 48,8 meses, os resultados maduros do estudo de fase III demonstram que o menor trauma cirúrgico associado à abordagem laparoscópica não reduziu a segurança oncológica.

EVA NET OKO aguardado estudo clínico ICON8 apresentado na ESMO 2017 revelou resultados que corroboram o padrão de paclitaxel a cada três semanas no tratamento de primeira linha do câncer de ovário epitelial em mulheres ocidentais. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) e chair de ginecologia do LACOG, comenta o estudo.