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Coberturas Especiais

Carcinoma_Hepatocelular_NET_OK.jpgO inibidor de tirosina quinase sorafenibe (Nexavar®, Onyx/Amgen/Bayer) tornou-se o padrão de cuidados no carcinoma hepatocelular irressecável/metastático e concorreu para transformar o cenário da doença avançada. Agora, a ASCO 2016 traz os dados do estudo TACE-2 (Abstr. 4018) na sessão de pôster no sábado, dia 4, explorando o uso de sorafenibe em fase mais precoce da doença. Na análise final, sorafenibe não mostrou benefício na doença localizada.

ASCO_2016_Banner_NEWS_NET_OK.jpgA Kantar Health, uma das maiores consultorias globais em saúde, identificou alguns estudos pivotais que devem se destacar no programa da ASCO 2016 pelo potencial de impactar a prática clínica e a gestão do paciente oncológico. De acordo com a análise, a conferência de Chicago não chega a surpreender pelo número de novas moléculas, mas por demonstrar moléculas já conhecidas, agora em novas indicações terapêuticas (veja quadro).

Lenalidomida_dexametasona_NET_OK.jpgUm destaque em mieloma múltiplo que deve concentrar as atenções na ASCO são os dados do estudo de fase III CASTOR, selecionado como late breaking abstract para apresentação na sessão plenária oral do dia 5 de junho. O estudo avalia os dados de segurança e eficácia de daratumumab, um anticorpo monoclonal anti-CD38, em combinação com bortezomib e dexametasona versus bortezomib e dexametasona isolados em pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário.

Melanoma_2.jpgDiferentes estudos têm corroborado evidências da eficácia e segurança da imunoterapia com o anti PD-1 pembrolizumab no tratamento do melanoma avançado. A ASCO 2016 apresenta os dados de três anos do KEYNOTE-001 (Abstract 9503), estudo apontado entre os highlights da 52ª conferência anual.

Terapias_alvo_Net_OK.jpgUma meta-análise de 346 estudos clínicos de fase I envolvendo mais de 13 mil pacientes descobriu que pacientes que tiveram seu tratamento selecionado com base nas características moleculares do tumor tiveram resultados significativamente melhores em comparação com aqueles pacientes que não realizaram o mesmo critério de seleção. O estudo (abstr 11520) será apresentado na sessão de pôsteres do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, na segunda-feira, 6 de junho.

Paliativos_3_NET_OK_1.jpgPacientes com câncer avançado recém-diagnosticados que recebem cuidados paliativos desde o início do tratamento e ao longo do percurso terapêutico, de forma integrada com o tratamento oncológico, têm benefícios na qualidade de vida (QV) e no humor, assim como seus familiares e cuidadores. Os dados serão apresentados na ASCO deste ano, quando o tema da conferência reforça a importância da centralidade no paciente.