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Coberturas Especiais

heber BxOs estudos em oncologia gastrointestinal que concentraram as atenções na ASCO 2018 são tema de análise de Heber Salvador de Castro Ribeiro (foto), cirurgião oncológico do A.C.Camargo Cancer Center e secretário geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Entre os destaques, o especialista aponta como practice-changing o estudo PRODIGE-24, que demonstrou que mFOLFIRINOX é mais eficaz que gencitabina como tratamento adjuvante no câncer de pâncreas inicial, com ganho de 20 meses de sobrevida comparado ao padrão de tratamento.

Renata DAlpino 2018 NET OKPacientes com câncer de pâncreas inicial tratados com quimiorradioterapia antes da cirurgia tiveram melhor sobrevida livre de doença que pacientes que receberam apenas cirurgia, atual padrão de tratamento, com benefícios também na sobrevida em 2 anos (42% vs 30%). É o que apontam dados preliminares de estudo randomizado de Fase III apresentado na ASCO, dia 4 de junho (LBA 4002). A oncologista Renata D’Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e diretora científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados.

Duílio Rocha NET OK 2018Estudo randomizado de fase III mostra na ASCO que mFOLFIRINOX é mais eficaz que gencitabina no tratamento adjuvante do câncer de pâncreas inicial, com ganho de 20 meses de sobrevida comparado ao padrão de tratamento. O estudo PRODIGE 24/CCTG PA.6 demonstrou que FOLFIRINOX adjuvante é um dos maiores avanços já vistos na terapia do tumor pancreático, e deve ser considerado um novo padrão em doentes aptos”, afirma Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

BexigaEstudo de fase II apresentado na ASCO traz dados encorajadores do anti- FGFR erdafitinibe no carcinoma urotelial metastático. O estudo alcançou seu endpoint primário, com taxa de resposta objetiva de 40%, e foi selecionado para a sessão oral de geniturinário, em apresentação de Arlene O. Siefker-Radtke, do MD Anderson Cancer Center.

ademar lopes 2018 NET OKPRODIGE-7 é um estudo randomizado de fase III multicêntrico, desenhado para avaliar o papel da HIPEC após cirurgia citorredutora no tratamento do câncer colorretal. Os resultados foram destaque na ASCO, em apresentação oral na sessão GI de terça-feira, 5 de junho, e mostram que HIPEC não traz benefício de sobrevida (LBA3503). O trabalho confirma a crença de que a HIPEC não é promissora no tratamento de implantes peritoneais de origem colorretal. No entanto, o estudo demonstrou que a citorredução isolada pode ter algum valor”, afirma o cirurgião oncológico Ademar Lopes (foto), do A.C.Camargo Cancer Center.



Apresentado em sessão plenária na ASCO 2018, o estudo CARMENA avaliou a terapia-alvo em comparação com a nefrectomia no tratamento do câncer renal metastático. Em vídeo, Andrey Soares, chair do Lacog GU e oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do CPO, e Igor Morbeck, médico do hospital Sírio Libanês - Brasília, analisam os resultados. Assista.


Os principais estudos apresentados na sessão oral em câncer de cabeça e pescoço da ASCO 2018 são tema do vídeo dos oncologistas Aline Lauda Chaves e Thiago Bueno Oliveira, membros do Lacog e do Grupo Brasileiro de Tumores de Cabeça e Pescoço. Entre os tópicos abordados estão trabalhos em doença localmente avançada, doença HPV-relacionada, tratamento de suporte para pacientes em quimio e radioterapia e doença metastática. Assista.

A oncologista Samantha Silva, do Instituto do Câncer do estado de São Paulo (ICESP), é a primeira autora do estudo randomizado de fase II que investiga se a quimioterapia neoadjuvante com cisplatina e gemcitabina seguido por quimiorradiação com cisplatina melhora os resultados para pacientes (pts) com câncer cervical localmente avançado. O trabalho foi selecionado como poster discussion na ASCO 2018. Confira os resultados do trabalho (em vídeo).



O oncologista Ramon Andrade de Mello (foto), médico do NOHC (Núcleo de Oncologia e Hematologia do Ceará), em Fortaleza, e professor de oncologia da Universidade do Algarve, em Portugal, conversa com o oncologista José Aurillo Rocha, da Oncovie, sobre os destaques da Sessão Educacional que discutiu novas abordagens no tratamento do câncer gástrico e do câncer de junção gastroesofágica (JEG). Confira.









Andrey Soares, chair do Lacog GU, e Fernando Maluf, diretor associado da Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do comitê gestor do Hospital Israelita Albert Einstein, conversam sobre os destaques da sessão oral de tumores geniturinários não próstata. Segundo a análise dos especialistas, apesar de boas notícias, o encontro não trouxe estudos que devem ter impacto imediato na prática clínica. Assista o vídeo.









As oncologistas Angélica Nogueira-Rodrigues, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), e Andréa Gadelha, médica do A.C.Camargo Cancer Center, comentam as novidades em tumores ginecológicos da ASCO 2018. No câncer epitelial de ovário, destaque para o estudo japonês que comparou quimioterapia neoadjuvante e cirurgia upfront. O impacto da cirurgia minimamente invasiva no câncer de colo do útero também esteve em foco, além do estudo CECILIA que avaliou pacientes com doença recidivada e contou com a participação de centros brasileiros. Confira!