Onconews - Congressos - Page #146

Coberturas Especiais

MURAD 2018 NET OKRelatório inicial do estudo Atlas do Genoma de Células Circulantes (CCGA) fornece evidências preliminares de que um exame de sangue pode ser capaz de detectar câncer de pulmão em estágio inicial. O estudo foi um dos destaques do programa científico da ASCO 2018, apresentado na sessão oral da oncologia torácica (LBA 8501), e abre espaço para utilizar o cell-free DNA como ferramenta para o diagnóstico precoce do câncer. Quem analisa os resultados é André Marcio Murad (foto)*, coordenador do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP).

Robson Ferrigno NET OK 1O radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), responsável pelos serviços de Radioterapia dos Hospitais BP e BP Mirante, comenta estudo apresentado na ASCO 2018 que avaliou a radioterapia profilática em pacientes com câncer de mama com mutação BRCA 1/ 2 que recusaram mastectomia profilática. Outro estudo destacado na análise do especialista mostra que a radioterapia adjuvante piorou a sobrevida global no câncer de pulmão. “Esses achados sugerem que a melhora da curabilidade do câncer de pulmão operado está relacionada ao emprego de drogas mais efetivas e não ao emprego de radioterapia, mesmo com técnicas mais avançadas”.

BINES ASCO2018 NET OKO oncologista José Bines (foto), do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apresentou na ASCO os resultados do estudo NeoSAMBA, em sessão de pôster no sábado, 2 de junho. O estudo investiga se a sequência de antraciclina e taxano é importante na neoadjuvância do câncer de mama HER2- e os resultados mostram pela primeira vez ganho de sobrevida global com taxano inicial na doença localmente avançada. "O resultado mostra que fazer taxano antes de antraciclina na neoadjuvância em pacientes com grandes tumores levou a um aumento da sobrevida livre de doença e sobrevida global", afirmou Bines.

Buzaid ASCO2018 NET OKO estudo de fase III TAILORx mostra que a maioria das mulheres com câncer de mama inicial, com receptor hormonal positivo, HER2 negativo, sem comprometimento de linfonodos axilares e com escore de risco intermediário no teste Oncotype DX® não se beneficia da quimioterapia adjuvante. Destaque na Sessão Plenária da ASCO, em apresentação de Joseph A. Sparano, o estudo concluiu que a adição de quimioterapia ao tratamento hormonal não aumentou a sobrevida livre de doença nessa população de pacientes (LBA1). O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta para o Onconews. 

Gilberto Lopes perfil bxO estudo de fase III KEYNOTE-042 foi um dos Late Breaking Abstracts selecionados para a Sessão Plenária da ASCO 2018, em apresentação do brasileiro Gilberto Lopes (foto), oncologista do Sylvester Comprehensive Cancer Center, da Universidade de Miami. Os resultados mostram eficácia de pembrolizumabe frente à quimioterapia como tratamento inicial no câncer de pulmão, mesmo em pacientes com baixa expressão de PD-L1 (≥ 1%), evidenciando ganho de sobrevida (16,7 vs. 12,1 meses), com menos efeitos colaterais que a quimioterapia (18% vs 41%).

Renal 2 NET OKApresentado em Sessão Plenária na ASCO 2018, o estudo Carmena inaugura um novo paradigma no tratamento do câncer renal metastático (mRCC), mostrando que muitos pacientes podem receber exclusivamente terapia-alvo em lugar da nefrectomia, sem comprometer a sobrevida. A mediana de sobrevida global para pacientes que receberam a terapia-alvo sunitinibe foi de 18,4 meses, em comparação com 13,9 meses para aqueles tratados com cirurgia seguida de sunitinibe, hoje o padrão de tratamento.

RAMON 2 NET OKNa sexta-feira, 1º de junho, primeiro dia de atividades da ASCO 2018, o oncologista Ramon Andrade de Mello (foto) discutiu novas abordagens no tratamento do câncer gástrico e do câncer de junção gastroesofágica (JEG), tema de Sessão Educacional e de artigo no Educational Book1. “Algumas vias moleculares, como VEGF, EGFR,  PIK3CA e PARP-1 têm embasado o desenvolvimento de novas drogas-alvo e devem ampliar o arsenal terapêutico no câncer gástrico em um futuro próximo”, diz Ramon, atualmente no NOHC (Núcleo de Oncologia e Hematologia do Ceará), em Fortaleza,  professor de oncologia da Universidade do Algarve, Faro, Portugal.

BARRIOS ASCO 5 net ok 2Carlos Barrios (foto), diretor do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), participou da sessão educacional da ASCO dedicada a discutir diferentes perspectivas sobre o cenário global do câncer de mama (International Perspectives on Breast Cancer). Barrios esteve ao lado de Fátima Cardoso, Eduardo Cazap e Gabriel N. Hortobagy, expoentes da oncologia mundial, em uma apresentação que discutiu estratégias para avançar na pesquisa global em câncer de mama (How to improve Global Brest Cancer Research). O assunto também é tema de artigo publicado no Educational Book 20181.

aguiar jr pedro nazareth NET OKPedro Nazareth Aguiar (foto), da Faculdade de Medicina do ABC, participa da sessão de pôster da ASCO neste sábado, dia 2, com estudo de metanálise que avaliou a custo-efetividade de abiraterona, docetaxel ou placebo mais terapia de privação androgênica (ADT) no câncer de próstata metastático hormônio sensível.

RODRIGO GUINDALINI ASCO2018 NET OKA síndrome de Lynch pode estar ligada a um espectro mais amplo de cânceres do que se pensava anteriormente e marcadores genômicos, como a instabilidade de microssatélites e defeitos nos genes de reparo do DNA, são preditivos da síndrome de Lynch, independentemente do tipo de câncer. É o que mostra estudo de pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, tema de apresentação oral na segunda-feira, 04 de junho, na ASCO 2018 (LBA 1509). O oncologista Rodrigo Guindalini (foto), coordenador do Centro de Genética e Prevenção do Câncer da Clínica de Oncologia CLION e membro da Rede Brasileira de Câncer Hereditário (REBRACH).

Biopsia Liquida NET OKRelatório inicial do estudo Circulating Cell-free Genome Atlas (CCGA) fornece evidências preliminares de que um exame de sangue pode ser capaz de detectar câncer de pulmão em estágio inicial. O estudo é um dos destaques do programa científico da ASCO 2018, apresentado na sessão oral da oncologia torácica (LBA 8501), e abre espaço para utilizar o cell-free DNA como ferramenta para o diagnóstico precoce do câncer.