Radioterapia parcial ou total da mama após lumpectomia
Os dados do ensaio NRG (NSABP B-39 / RTOG 0413) apresentados no San Antonio Breast Cancer Symposium indicam que as taxas de risco de recorrência do câncer de mama ipsilateral 10 anos após o tratamento são discretamente maiores em mulheres submetidas à irradiação parcial acelerada da mama (PBI, da sigla em inglês) após lumpectomia, em comparação com aquelas tratadas com irradiação de toda a mama (WBI, da sigla em inglês). Os resultados foram apresentados por Frank Vicini (foto), diretor do Instituto de Radioterapia em Pontiac, Michigan, e um dos autores do estudo.
Trastuzumabe entansina (T-DM1) adjuvante melhora a sobrevida livre de doença invasiva (IDFS) em pacientes com câncer de mama precoce HER2-positivo com doença residual invasiva na cirurgia após neoadjuvância com quimioterapia e trastuzumabe. Os dados do estudo fase III KATHERINE foram apresentados no 2018 San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS 2018) por Charles Geyer Jr., professor na Virginia Commonwealth University, e publicados simultaneamente no
Resultados de uma análise interina do estudo internacional de fase III MAIA mostraram que a adição da imunoterapia daratumumabe (DARA) à terapia padrão com lenalidomida e dexametasona (Rd) prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticados não elegíveis para transplante de células-tronco. Os dados do estudo MAIA, selecionado como late-breaking abstract na ASH 2018, foram apresentados por Thierry Facon (foto), principal autor do trabalho e médico do Hospital Claude Huriez em Lille, França.
Um novo estudo sugere que a administração do anticoagulante oral direto (DOAC) rivaroxabana pode reduzir o risco de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes submetidos a tratamentos contra o câncer sem aumentar substancialmente o risco de problemas de sangramento. Os resultados do estudo CASSINI foram apresentados pelo oncologista Alok A. Khorana (foto), da Cleveland Clinic Lerner College of Medicine e Case Western Reserve University, na sessão de late-breaking abstracts da ASH 2018.
Pesquisadores australianos identificaram uma mutação genética (Gly101Val) na proteína BCL2 que causa resistência à terapia-alvo venetoclax em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). O estudo foi apresentado por Piers Blombery (foto), do Peter MacCallum Cancer Center e Royal Melbourne Hospital, durante a sessão de late-breaking abstracts do ASH 2018 e publicado simultaneamente no periódico
O tratamento adjuvante do câncer de mama triplo-negativo em estágio inicial com o agente quimioterápico capecitabina não melhorou significativamente a sobrevida global ou a sobrevida livre de doença em comparação com a observação. Os dados do estudo randomizado de fase III GEICAM/CIBOMA foram apresentados no 2018 San Antonio Breast Cancer Symposium por Miguel Martín (foto), professor e chefe do Serviço de Oncologia Médica do Hospital Gregorio Marañón, Universidad Complutense, em Madri, Espanha. O trabalho contou com a participação de especialistas brasileiros.
Estudo apresentado no ASH 2018 por Ana Cordeiro (foto), hematologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e médica visitante no Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle, sugere que as células CAR-T anti-CD19 são seguras a longo prazo.1
Pacientes com câncer de mama triplo-negativo que adiaram o início da quimioterapia adjuvante por mais de 30 dias após a cirurgia apresentaram risco significativamente maior de recidiva da doença e morte em comparação àqueles que iniciaram o tratamento nos primeiros 30 dias após a cirurgia. Os resultados do estudo retrospectivo foram apresentados no 2018 San Antonio Breast Cancer Symposium por Zaida Morante (foto), oncologista do Instituto Nacional de Enfermedeiras Neoplásicas, em Lima, Peru.
Estudo de fase III head-to-head apresentado na ASH 2018 mostrou que os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC), especialmente aqueles com 70 anos ou menos, tratados com ibrutinibe mais rituximabe tiveram uma redução de dois terços no risco de progressão da doença em relação àqueles que receberam o tratamento padrão baseado em quimioterapia com fludarabina intravenosa e ciclofosfamida mais rituximabe (FCR). Os resultados foram apresentados na sessão de late-breaking abstracts por Tait Shanafelt (foto), primeiro autor do estudo e médico da Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
Pesquisadores usaram machine learning - uma técnica para automatizar a criação de modelos de computador - para desenvolver um novo sistema para predizer a sobrevida de pacientes com síndromes mielodisplásicas. Os resultados foram apresentados por Aziz Nazha (foto), primeiro autor do trabalho e médico da Cleveland Clinic.