Onconews - Congressos - Page #155

Coberturas Especiais

ON9_CAPA_PG4TO7_LOGO_GTG_VERTICAL_NET_OK.jpgEstudo apresentado na Sessão Plenária da ASCO 2017 domingo, 4 de junho, traz uma análise de seis ensaios clínicos com mais de 12.800 pacientes e mostra que após a cirurgia para o câncer de cólon linfonodo positivo (estágio III), alguns pacientes podem precisar apenas da metade do curso padrão de longa duração da quimioterapia (FOLFOX ou CAPOX). Os oncologistas Gabriel Prolla, Rui Weschenfelder e Renata D'Alpino, do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comentam os resultados com exclusividade para o Onconews.

Tablet.jpgUm estudo clínico randomizado (LBA2) com 766 pacientes mostrou que a ferramenta online Symptom Tracking and Reporting (STAR), que permite ao paciente relatar seus sintomas em tempo real, pode trazer grandes benefícios, incluindo uma sobrevida mais longa. Os pacientes com câncer metastático que utilizaram a ferramenta viveram uma mediana de 5 meses a mais em comparação com aqueles que não utilizaram o sistema online. Os resultados foram apresentados domingo, 4 de junho, na Sessão Plenária da ASCO 2017.

Robson_Ferrigno_NET_OK_2.jpgO rádio-oncologista Robson Ferrigno (foto), Coordenador dos Serviços de Radioterapia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta os resultados do estudo SCORAD III, apresentado na 53ª edição da ASCO. O trabalho mostrou que a radioterapia em dose única de 8 Gy é tão eficaz quanto a radioterapia fracionada (5 x 4 Gy) no manejo da compressão medular. Para Ferrigno, a estrutura do sistema de saúde brasileiro, que remunera pelo número de aplicações e não pelo custo operacional do procedimento, dificulta a realização de dose única de radioterapia com 8 Gy para tratamento de metástase óssea no país.

Murad_SFBO_bx.jpgO estudo ProfiLER foi um dos destaques da ASCO 2017. O trabalho fornece mais evidências para o uso da genômica na prática clínica para orientar escolhas de tratamento em pacientes com câncer avançado. O médico André Márcio Murad (foto), coordenador da Disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da UFMG e Diretor Clínico da Personal: Oncologia de Precisão e Personalizada (BH), comentou os resultados.

BALANCO_MAMA_bx.jpgO estudo randomizado de fase III OlympiAD matriculou cerca de 300 mulheres com câncer de mama avançado BRCA-positivo e mostrou que o inibidor de PARP olaparib (Lynparza) reduziu a chance de progressão da doença em 42% (cerca de 3 meses) em comparação com a quimioterapia padrão. Os dados ainda não são maduros o suficiente para determinar se os benefícios fornecidos se traduzem em maior sobrevida global.

Einstein Vídeos – O oncologista Fernando Maluf, médico do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da Oncologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo comenta o estudo LION (Abstract 5500), apresentado na ASCO 2017, que avaliou a linfadenectomia no câncer de ovário.

Guideline_teste_molecular_NET_OK.jpgA análise interina de um estudo francês com 1.944 pacientes com câncer avançado sugere que o teste genômico generalizado de rotina é viável, embora no momento ofereça benefícios clínicos apenas a um subgrupo de pacientes. Segundo os autores, apesar de um número crescente de pacientes com câncer avançado receber algum teste genômico, testes abrangentes ainda não fazem parte da rotina de cuidados.

Prostata_2017_NET_OK.jpgUm estudo clínico com quase 2 mil homens mostrou que a adição de acetato de abiraterona (Zytiga®) ao regime de tratamento inicial padrão para câncer de próstata avançado de alto risco diminuiu o risco relativo de morte em 37%. A taxa de sobrevida aos 3 anos foi de 76% com terapia padrão isoladamente e saltou para 83% com a adição de abiraterona. Os dados são do estudo STAMPEDE, na maior análise já realizada sobre o uso de abiraterona como terapia de primeira linha para câncer de próstata avançado, que será apresentado na ASCO na sessão plenária de sábado, 3 de junho.

larotrectinib.jpgO larotrectinib pode se tornar a primeira terapia-alvo oral, tipo tumoral agnóstica - um medicamento contra o câncer que funciona comparativamente bem em vários tipos de câncer, independentemente da idade do paciente. Em ensaios clínicos em adultos e crianças com 17 tipos diferentes de câncer avançado, o medicamento trouxe respostas em 76% dos pacientes, e 79% dessas respostas estavam em curso 12 meses após o início do tratamento. Os dados foram apresentados na ASCO 2017 por David Hyman, Chefe do Early Drug Development no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York.

Gravidez_NET_OK.jpgUm estudo retrospectivo, multicêntrico, com 1.200 mulheres mostrou que as sobreviventes que ficaram grávidas após o diagnóstico de câncer de mama inicial, incluindo aquelas com tumores receptor de estrogênio positivo (ER+), não apresentaram maior chance de recorrência e morte por câncer em comparação com aquelas que não engravidaram. "É uma notícia reconfortante para muitas mulheres jovens que querem aumentar suas famílias", afirmou Erica L. Mayer, expert da ASCO.