Onconews - Congressos - Page #156

Coberturas Especiais

TESTICULO_NET_OK.jpgO hipogonadismo pode estar presente no momento do diagnóstico de câncer testicular ou se desenvolver como um efeito colateral da cirurgia ou quimioterapia. Dados de uma das análises do estudo PLATINUM apresentada na ASCO examinou a relação entre hipogonadismo e complicações de saúde a longo prazo em sobreviventes de câncer testicular nos Estados Unidos e mostrou a importância de acompanhar os níveis de testosterona durante e após o tratamento, para prevenir complicações futuras (LBA10012).

Cristiane_Bergerot_NET_OK.jpgUm estudo prospectivo (LBA10002) apresentado na ASCO 2017 sugere que a intervenção STREAM, um programa de gerenciamento de distress realizado online, pode aliviar o distress e melhorar notavelmente a qualidade de vida dos pacientes. A psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto), Postdoctoral Fellow do Departamento de Oncologia Médica & Terapêutica Experimental do hospital City of Hope, comentou o estudo para o Onconews.

distress_NET_OK.jpgOs achados de um ensaio clínico randomizado (LBA10001) com 305 pacientes com câncer avançado sugerem que uma breve intervenção psicológica, denominada Managing Cancer And Living Meaningfully (CALM), poderia ajudar a preencher a lacuna de abordagens sistemáticas para ajudar os pacientes e suas famílias a gerenciar o impacto prático e emocional do câncer avançado. Os resultados do estudo foram apresentados na ASCO 2017, em Chicago.

 

Radio_Medula_ASCO_NET_OK.jpgA compressão da medula espinhal afeta muitos pacientes com câncer avançado e a radioterapia é frequentemente empregada para o controle da dor e de outros sintomas associados. O estudo SCORAD (LBA 10004), randomizado, de fase III, apresentou na 53ª ASCO os resultados da avaliação de não-inferioridade, que comparou a radioterapia em dose única com radioterapia multifracionada e mostrou que uma só dose é tão eficaz quanto uma semana inteira de radiação no manejo da compressão medular.

Qualidade_Vida_Pacientes_NET_OK.jpgAs intervenções psicológicas em pacientes e sobreviventes de câncer estão em foco no primeiro dia da ASCO 2017. Um ensaio clínico randomizado (LBA10001) com pacientes com câncer avançado sugere que a intervenção psicológica CALM ajuda a gerenciar o impacto prático e emocional do câncer avançado. Outra abordagem indica que a intervenção STREAM (LBA10002), um programa de gerenciamento de estresse realizado online, também pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Para os sobreviventes, a intervenção psicológica Conquer Fear (LBA10000) reduziu substancialmente o medo de recorrência da doença.

Fear_NET_OK.jpgAté 70% dos sobreviventes de câncer relatam medo de recorrência de câncer (do inglês, FCR - fear of cancer recurrence) de moderado a alto, o que pode afetar negativamente o acompanhamento médico, humor, relacionamentos, trabalho, definição de metas e qualidade de vida. Em um estudo randomizado de fase II (LBA 10000), a intervenção psicológica chamada Conquer Fear mostrou reduzir substancialmente o medo de recorrência imediatamente após a intervenção, bem como após três e seis meses. Os resultados foram apresentados hoje, 2 de junho, na ASCO 2017.

Metastase_cerebral.jpgO estudo clínico Anti-PD1 Brain Collaboration (ABC), aberto, fase II, demonstrou resultados promissores no tratamento de pacientes com melanoma avançado com metástases cerebrais tratados com a combinação dos agentes imunoterápicos nivolumabe (Opdivo®) e ipilimumabe (Yervoy®). Os resultados do trabalho (abstract 9508) serão apresentados na ASCO, dia 4 de junho, pela oncologista Georgina Long, primeira autora do estudo e diretora médica do Melanoma Institute Australia (MIA), que desenvolveu o estudo em colaboração com o Australia and New Zealand Melanoma Trials Group (ANZMTG).

nelson_hamerschlak_hz.jpgO estudo de Fase III GENUINE1 é apontado entre os destaques da ASCO 2017 pelo potencial de mudar a prática clínica no tratamento da leucemia linfóide crônica (LLC), em pacientes de alto risco. Os resultados serão apresentados no sábado, 3 de junho. O estudo avaliou o uso de ublituximab e ibrutinibe em pacientes com LLC de alto risco previamente tratados e traz novos dados para um debate que também ganha espaço na edição deste ano: ibrutinib isoladamente ou em combinação? Afinal, como definir a melhor estratégia em LLC? O hematologista Nelson Hamerschlak (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein, comentou para o Onconews.

Angelo_Maiolino___Foto_2017_NET_OK.jpgNo domingo, dia 4, na sessão que destaca as apresentações orais na oncohematologia, um dos highlights é o estudo alemão que avalia o uso do anticorpo daratumumab em mieloma múltiplo refratário, de acordo com o status de risco citogenético1. Novas análises dos estudos CASTOR2 e POLLUX3 também corroboram dados de eficácia e segurança de daratumumab em pacientes politratados, em diferentes regimes de combinação. Estudo liderado por Maria-Victoria Mateos, da Universidade de Salamanca, traz ainda análises de subgrupos, mostrando resultados na população idosa4. O hematologista Ângelo Maiolino (foto) comenta para o Onconews.

dr_gilberto_Bx.jpgA incidência de câncer tem aumentado a um ritmo acelerado ao redor do mundo e parcela significativa dos casos de câncer e mortes pela doença ocorre em países de baixa e média renda, geralmente com recursos limitados para diagnóstico e tratamento.

ASH_Sangue_NET_OK_2.jpgA sessão educacional da 53ª ASCO dedica espaço à nova classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para tumores linfóides e sua aplicação na prática clínica, em conferência que tem como chair a hematologista Sonali M. Smith, da Universidade de Chicago, uma das grandes especialistas mundiais em linfoma1.