Onconews - Congressos - Page #159

Coberturas Especiais

O brasileiro Fernando Costa Santini, atualmente no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MKSCC), é o primeiro autor do estudo que avaliou a segurança do retratamento da imunoterapia em pacientes que tiveram toxicidade imunorrelacionada, precisaram interromper o tratamento e posteriormente foram retratados.

Pulmao_NET_OK_2.jpgOs primeiros resultados do estudo francês de fase II MAPS-2 sugerem que a imunoterapia pode retardar o crescimento do mesotelioma pleural maligno (MPM) após a recorrência. Os resultados apresentados na ASCO 2017 (LBA8507) mostraram que em doze semanas o câncer não piorou em 44% dos pacientes que receberam nivolumabe (Opdivo) e em 50% daqueles que receberam a combinação de nivolumabe e ipilimumabe (Yervoy). Segundo os autores, o MAPS-2 é o maior ensaio clínico de inibidores de checkpoint imune no mesotelioma até o momento.

Instituto Oncoclínicas - Os oncologistas Andrey Soares, médico do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e Chair da LACOG-GU, e Ariel Kann, oncologista clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do CPO, conversam sobre os resultados do estudo de fase III LATITUDE (LBA3). Apresentado na Sessão Plenária, o trabalho mostrou que a adição de acetato de abiraterona mais prednisona ao tratamento hormonal prolonga a sobrevida e atrasa cerca de 18 meses a progressão do câncer de próstata em homens recém-diagnosticados com doença metastática de alto risco.

Einstein Vídeos - O oncologista Fernando Maluf, médico do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da Oncologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta o estudo AGO DESKTOP III/ENGOT ov20 (Abstract 5501), apresentado na ASCO 2017, que avaliou o impacto da cirurgia secundária no câncer de ovário recorrente.

Veja mais: Linfadenectomia no câncer de ovário
 
ASCO 2017

 
 

  

Instituto Oncoclínias -Estudo apresentado na Sessão Plenária da ASCO 2017 (LBA1) trouxe uma análise de seis ensaios clínicos com mais de 12.800 pacientes e mostrou que após a cirurgia para o câncer de cólon linfonodo positivo (estágio III), alguns pacientes podem precisar apenas da metade do curso padrão de quimioterapia (FOLFOX ou CAPOX). Os oncologistas Renata D'Alpino, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e Rene Gansl, do Centro Paulista de Oncologia, comentam os resultados.

Instituto Oncoclínicas- Raphael Brandão, coordenador científico do Grupo Oncoclínicas e oncologista clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Centro Paulista de Oncologia comenta estudo apresentado na ASCO 2017 sobre o impacto do estilo de vida na sobrevida livre de doença, sobrevida livre de recorrência e sobrevida global em pacientes com câncer de cólon estádio III (Abstract 10006).

karim_fizazi_NET_OK.jpgA adição de acetato de abiraterona (Zytiga®) mais prednisona ao tratamento hormonal prolonga a sobrevida e atrasa pela mediana de 18 meses a progressão do câncer de próstata em homens recém-diagnosticados com doença metastática de alto risco. É o que mostram os resultados do estudo LATITUDE, apresentado na ASCO em sessão plenária no domingo, 4 de junho (LBA3)1. Para Karim Fizazi (foto), chefe do Departamento de Oncologia do Gustave Roussy e primeiro autor do estudo, o tratamento do câncer de próstata avançado evoluiu para abordagens mais eficazes, primeiro com quimioterapia e agora com abiraterona.

ON9_CAPA_PG4TO7_LOGO_GTG_VERTICAL_NET_OK.jpgEstudo apresentado na Sessão Plenária da ASCO 2017 domingo, 4 de junho, traz uma análise de seis ensaios clínicos com mais de 12.800 pacientes e mostra que após a cirurgia para o câncer de cólon linfonodo positivo (estágio III), alguns pacientes podem precisar apenas da metade do curso padrão de longa duração da quimioterapia (FOLFOX ou CAPOX). Os oncologistas Gabriel Prolla, Rui Weschenfelder e Renata D'Alpino, do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comentam os resultados com exclusividade para o Onconews.

Tablet.jpgUm estudo clínico randomizado (LBA2) com 766 pacientes mostrou que a ferramenta online Symptom Tracking and Reporting (STAR), que permite ao paciente relatar seus sintomas em tempo real, pode trazer grandes benefícios, incluindo uma sobrevida mais longa. Os pacientes com câncer metastático que utilizaram a ferramenta viveram uma mediana de 5 meses a mais em comparação com aqueles que não utilizaram o sistema online. Os resultados foram apresentados domingo, 4 de junho, na Sessão Plenária da ASCO 2017.

Robson_Ferrigno_NET_OK_2.jpgO rádio-oncologista Robson Ferrigno (foto), Coordenador dos Serviços de Radioterapia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta os resultados do estudo SCORAD III, apresentado na 53ª edição da ASCO. O trabalho mostrou que a radioterapia em dose única de 8 Gy é tão eficaz quanto a radioterapia fracionada (5 x 4 Gy) no manejo da compressão medular. Para Ferrigno, a estrutura do sistema de saúde brasileiro, que remunera pelo número de aplicações e não pelo custo operacional do procedimento, dificulta a realização de dose única de radioterapia com 8 Gy para tratamento de metástase óssea no país.