Europa enfrenta desigualdade no acesso à imunoterapia no tratamento do melanoma
Pesquisa apresentada na ESMO mostra que mais de 5 mil pacientes com melanoma metastático na Europa não têm acesso à imunoterapia. “Antes de 2011 não havia opções eficazes para o tratamento do melanoma metastático ou irressecável, mas isso tem mudado muito nos últimos anos. Agora, temos medicamentos que podem prolongar a sobrevida global desses pacientes em mais de 18 meses e respostas duráveis têm sido relatadas, com duração de até 10 anos. No entanto, o acesso a esses medicamentos é limitado e pacientes e médicos estão enfrentando dificuldades para obtê-los”, disse a oncologista Lidija Kandolf-Sekulovic, líder da investigação.
Os resultados de um estudo apresentado dia 8 de outubro no Congresso Europeu de Oncologia (ESMO 2016) em Copenhague, Dinamarca, sugerem que fulvestranto aumenta significativamente a sobrevida livre de progressão em mulheres com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, particularmente naquelas com doença menos agressiva e de menor volume.
Um estudo apresentado no Congresso ESMO 2016 sugere que a imunoterapia neoadjuvante com o inibidor de PD-1 nivolumabe antes da cirurgia para câncer de pulmão inicial é segura e viável. "Até o momento, só haviam sido relatados ensaios com nivolumabe e outras drogas anti-PD-1 e anti-PD-L1 no câncer de pulmão metastático ou avançado," disse o primeiro autor do estudo Patrick Forde, do Sidney Kimmel Comprehensive Cancer Centre, Johns Hopkins, Baltimore, EUA. "Este foi o primeiro estudo do bloqueio de PD-1 neoadjuvante em câncer de pulmão em estadio inicial", afirmou.
O Congresso Europeu de Oncologia (ESMO 2016) apresenta cinco estudos que enfocam a importância do rastreamento na prevenção do câncer, com resultados que convidam a olhar novas formas de superar as barreiras existentes e ampliar globalmente as estratégias de triagem, com foco no câncer colorretal, de mama, próstata, câncer cervical e de pulmão. A ESMO acontece em Copenhage, na Dinamarca, de 7 a 11 de outubro.
Estudo apresentado no Congresso ESMO 2016 mostra que um número significativo de estudos clínicos com terapias-alvo e imunoterapias subestimou a ocorrência de eventos adversos, particularmente a comunicação de toxicidades recorrentes ou tardias e a duração dos eventos adversos.
O impacto das funções cognitivas na adesão aos medicamentos orais para o tratamento do câncer é tema de estudo apresentado no Congresso ESMO 2016. O trabalho sugere que distúrbios cognitivos podem ser um parâmetro importante e subestimado para avaliar essa relação e identificar os perfis de pacientes mais propensos à baixa adesão.
Durante cinco dias, mais de 36 mil oncologistas estiveram reunidos em Chicago para um dos mais aguardados encontros da especialidade. A agenda científica reforçou o apelo à pesquisa, ecoando a mensagem do ambicioso Cancer Moonshot, a medicina de precisão fortaleceu evidências e a imunoterapia se manteve em pauta como a grande síntese da inovação. Acompanhe o que foi destaque na
Cerca de 400 oncologistas estiveram reunidos em São Paulo dia 25 de junho no XIX DESTAQUES ONCO, encontro que se consolida na agenda científica nacional e traz ao Brasil um panorama dos mais importantes estudos apresentados no congresso da ASCO este ano. Pela primeira vez, o XIX DESTAQUES ONCO teve transmissão ao vivo pela internet, com apoio da TV ONCONEWS, com acesso exclusivo para médicos, enfermeiros e farmacêuticos.
Uma análise genômica em larga escala concluiu que os padrões de alterações genéticas detectados em amostras de sangue (biópsia líquida) refletem, de maneira muito aproximada, os padrões identificados na biópsia tradicional do tumor. Com amostras de sangue de mais de 15 mil pacientes e 50 tipos diferentes de tumores, este é um dos maiores estudos genômicos de câncer já realizados.
O oncologista Igor Morbeck (foto), do Grupo Brasileiro de Tumores Urológicos (GBTU), comenta os estudos que foram destaque na sessão de câncer de próstata da ASCO 2016. Entre os highlights, novas evidências que confirmam a não-inferioridade da radioterapia hipofracionada, dados do aguardado estudo FIRSTANA e as análises de qualidade de vida do CHAARTED.