Grupo europeu confirma benefício do transplante autólogo em mieloma múltiplo
Estudo que comparou bortezomibe ao transplante autólogo no tratamento do mieloma múltiplo está entre os destaques da ASCO 2016, o maior encontro da oncologia mundial, de 3 a 7 de junho, em Chicago. O trabalho é do European Myeloma Network (Abstract 8000).
Um destaque em mieloma múltiplo que deve concentrar as atenções na ASCO são os dados do estudo de fase III CASTOR, selecionado como late breaking abstract para apresentação na sessão plenária oral do dia 5 de junho. O estudo avalia os dados de segurança e eficácia de daratumumab, um anticorpo monoclonal anti-CD38, em combinação com bortezomib e dexametasona versus bortezomib e dexametasona isolados em pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário.
Diferentes estudos têm corroborado evidências da eficácia e segurança da imunoterapia com o anti PD-1 pembrolizumab no tratamento do melanoma avançado. A ASCO 2016 apresenta os dados de três anos do KEYNOTE-001 (Abstract 9503), estudo apontado entre os
Uma meta-análise de 346 estudos clínicos de fase I envolvendo mais de 13 mil pacientes descobriu que pacientes que tiveram seu tratamento selecionado com base nas características moleculares do tumor tiveram resultados significativamente melhores em comparação com aqueles pacientes que não realizaram o mesmo critério de seleção. O estudo (abstr 11520) será apresentado na sessão de pôsteres do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, na segunda-feira, 6 de junho.
Pacientes com câncer avançado recém-diagnosticados que recebem cuidados paliativos desde o início do tratamento e ao longo do percurso terapêutico, de forma integrada com o tratamento oncológico, têm benefícios na qualidade de vida (QV) e no humor, assim como seus familiares e cuidadores. Os dados serão apresentados na ASCO deste ano, quando o tema da conferência reforça a importância da centralidade no paciente.
Os estudos ASSESS, IGNITE e AURA I apresentados na ELCC 2016 mostraram o benefício da biópsia líquida para a seleção do tratamento em pacientes com câncer de pulmão de não-pequenas células (CPNPC), mas advertem que a genotipagem do plasma não substitui a biópsia de tecidos.
Adicionar necitumumab à quimioterapia com gemcitabina e cisplatina traz benefícios para os pacientes com câncer de pulmão não pequenas células escamosas avançado com expressão do EGFR, de acordo com uma análise de subgrupo do estudo SQUIRE apresentada na Conferência Europeia de Câncer de Pulmão (ELCC 2016).
Osimertinibe, um inibidor da tirosina-quinase de terceira geração, é eficaz no tratamento de primeira linha de câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), como sugere estudo apresentado na Conferência Europeia de Câncer de Pulmão (ELCC 2016), em Genebra. O novo agente demonstrou eficácia em pacientes com a mutação T790M.
Mais de um terço dos pacientes com melanoma metastático (34%) que receberam o anti-PD-1 nivolumabe (Opdivo®) permanecem vivos cinco anos após o início do tratamento. É o que mostra estudo apresentado no congresso anual da AACR 2016. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), chefe-geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do comitê gestor do Centro de Oncologia e Hematologia Dayan-Daycoval, do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta com exclusividade para o Onconews.
A Conferência Europeia de Câncer de Pulmão (ELCC 2016), que aconteceu entre os dias 13 e 16 de abril em Genebra, Suíça, apresentou avanços importantes na oncologia torácica, com destaque para a imunoterapia, inibição oncogene e novos recursos diagnósticos. Eldsamira Mascarenhas (foto), oncologista do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), do Grupo Oncoclínicas, e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) comenta os highlights do evento com exclusividade para o Onconews.
O radio-oncologista Robson Ferrigno, do COAEM, comenta estudo apresentado na AACR 2016 que indica que atrasar o tratamento com radioterapia por um período maior do que oito semanas após a cirurgia conservadora da mama está associado com aumento do risco de tumores da mama ipsilateral em mulheres com carcinoma ductal in situ (CDIS).