Onconews - Congressos - Page #88

Coberturas Especiais

OvarioPacientes com câncer de ovário avançado recém-diagnosticadas estão em alto risco de recidiva. Dados de 5 anos de seguimento do ensaio SOLO1 reportados no ESMO 2020 mostram que a terapia de manutenção com olaparibe teve impacto significativo na sobrevida livre de progressão (56 meses versus 14 meses), com redução de 63% no risco de recorrência ou morte entre pacientes que alcançaram resposta completa no tratamento de primeira linha, com perfil de segurança que permaneceu favorável.

O oncologista Masahiro Tsuboi comenta os resultados da análise exploratória do estudo ADAURA, apresentado no Simpósio Presidencial do ESMO 2020 e publicado simultaneamente no New England Journal of Medicine (NEJM). O estudo demonstrou benefício de osimertinibe adjuvante no controle da recorrência em SNC em pacientes com câncer de pulmão. Assista em vídeo com participação dos oncologistas Gilberto Castro e Guilherme Harada (LBA1).

matsuboi bxA recidiva de SNC é comum no câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) e reconhecidamente um fator de mau prognóstico. No cenário do CPCNP ressecado EGFR mutado, o impacto do tratamento nos locais de recorrência tem papel-chave, contexto que motivou ensaio de Fase III com osimertinibe nessa população de pacientes. Análise exploratória apresentada na ESMO 2020 (LBA1) por Masahiro Tsuboi (foto) mostrou benefício de osimertinibe no controle da doença, com redução de 82% no risco de recorrência no SNC ou morte. Os resultados foram publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine.

ASCO prostata 1O ensaio clínico aberto de Fase III (PROfound ) alcançou seu principal endpoint e mostrou que olaparibe prolongou a sobrevida livre de progressão radiográfica em pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração (mCPRC) em progressão da doença e com alterações em BRCA1, BRCA2 e ATM. Agora, apresentou na ESMO 2020 os dados finais de sobrevida global, principal endpoint secundário. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine (NEJM).

Os resultados do estudo CheckMate 9ER apresentado no ESMO 2020 são analisados por Toni Choueiri, diretor do Lank Center for Genitourinary Oncology do Dana-Farber Cancer Institute em mais um Diálogo de Experts da TV Onconews conduzido pelo oncologista Denis Jardim, coordenador de Pesquisa Clínica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “A combinação de cabozantinibe e nivolumabe pode ser considerada nova opção de tratamento de primeira linha em pacientes com carcinoma de células renais metastático”, diz Choueiri, primeiro autor do estudo. Assista com legendas em português.

A combinação de nivolumabe com o inibidor de tirosina-quinase cabozantinibe mostrou eficácia e perfil de segurança gerenciável em pacientes com câncer renal metastático, na comparação com sunitinibe. Os resultados são de estudo de Fase III apresentado na Sessão Presidencial I do ESMO 2020 e fornecem nova opção de tratamento de primeira linha para essa população de pacientes, com benefício consistente de sobrevida livre de progressão, sobrevida global e taxa de resposta.

bexiga 2020Estudo apresentado no ESMO 2020 demonstrou que a adição do anti-PD-L1 avelumabe aos melhores cuidados de suporte (BSC) como terapia de manutenção prolongou significativamente a sobrevida global em comparação com BSC isolado em pacientes com câncer urotelial cuja doença não progrediu à quimioterapia de primeira linha. Os resultados foram publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine.

Pulm o DEZ NET OKNo estudo de Fase III PACIFIC o uso de durvalumabe melhorou a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas estágio III irressecável sem progressão da doença após quimiorradioterapia concomitante. Na ESMO 2020 análises exploratórias atualizadas apresentam resultados de sobrevida em 4 anos, incluindo a primeira estimativa de SG mediana para o braço durvalumabe.

pancreas 19 bxO estudo CLARINET FORTE apresentou no ESMO 2020 resultados que prometem impactar a prática no tratamento de pacientes com tumores neuroendócrinos (TNEs) pancreáticos ou de midgut em progressão da doença.  Os primeiros dados de eficácia e segurança mostram que aumentar a frequência  da dose de lanreotida (Somatuline® autogel®) aumentou o controle da doença e  a sobrevida livre de progressão, o que permitiu atrasar o escalonamento do tratamento em até 8,3 meses em pacientes com TNEs avançado de migdut e em até 5,6 meses em pacientes com TNEs pancreáticos progressivos, sem novos sinais de segurança.