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stecca 22 bxO oncologista Carlos Stecca (foto) é primeiro autor de artigo de revisão que avalia o papel da quimioterapia neoadjuvante antes das abordagens de preservação da bexiga em pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo. “Houve avanços significativos no campo do câncer de bexiga nos últimos 5 anos, e progressos importantes no tratamento sistêmico, radioterapia e cuidados de suporte. Assim, revisitar o papel da quimioterapia neoadjuvante nessa população de pacientes candidatos a preservação de bexiga se faz importante”, argumentam os autores em artigo publicado no periódico Seminars in Radiation Oncology.

renata ferrarotto.jpg.resizeDados de eficácia e segurança do inibidor de VEGFR axitinibe combinado ao inibidor de PD-L1 avelumabe em pacientes com carcinoma adenoide cístico recorrente/metastático (ACC R/M) sugerem que a combinação representa nova opção de tratamento para esta forma de câncer de glândula salivar, caracterizada por crescimento lento, invasão difusa e alto potencial para progressão precoce. Os resultados estão em artigo publicado online no Journal of Clinical Oncology (JCO), que tem como primeira autora a brasileira Renata Ferrarotto (foto), Professora Associada e Diretora de Pesquisa Clínica em Cabeça e Pescoço do MD Anderson Cancer Center.

Estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) utilizou uma assinatura de 16 genes chamada Profile for the Omission of Local Adjuvant Radiation (POLAR) para predizer a recorrência locorregional de pacientes com câncer de mama invasivo em estágio inicial tratadas com cirurgia conservadora da mama que poderiam ser poupadas com segurança da radioterapia adjuvante. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas também discutem os resultados de trabalho publicado no International Journal of Radiation Oncology (Red Journal) que avaliou se é possível descalonar a radioterapia no tratamento do carcinoma ductal in situ. Ouça.

gilberto lopesQual é a estimativa do custo global do câncer, bem como a distribuição desse custo entre 204 países no período de 2020 a 2050? Estudo de modelagem analítica de decisão publicado no JAMA Oncology demonstrou que o custo econômico global referente a 29 diferentes tumores foi estimado em US$ 25,2 trilhões nesse período, com carga econômica e carga de saúde distribuídas de forma desigual entre as diferentes regiões. “É necessário aplicar todo nosso conhecimento se quisermos reduzir o custo econômico global crescente do câncer”, afirmou o oncologista Gilberto Lopes (foto) em editorial que acompanha a publicação.

Big data e saudeDesenvolvido por pesquisadores brasileiros para prever o risco de morte em pacientes com câncer, modelo baseado em inteligência artificial apresentou alto desempenho preditivo em nove diferentes tipos de câncer. Os resultados foram publicados no ScienceDirect por Alexandre Chiavegatto Filho e colegas, demonstrando o potencial de soluções baseadas em machine learning para priorizar decisões de tratamento e alocação de recursos na saúde, especialmente em países pobres e em desenvolvimento.

pulmao 2020Os resultados positivos do estudo de Fase III ADAURA demonstram que osimertinibe (Tagrisso®, AstraZeneca) melhora a sobrevida global (SG) de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) estágio inicial (IB, II e IIIA) com mutação no receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFRm) após ressecção completa do tumor com intenção curativa. O tratamento adjuvante com osimertinibe mostrou benefício clínico e estatisticamente significativo de SG nessa população de pacientes, cumprindo o principal endpoint secundário do estudo.

raphael guimarãesEstudo de Raphael Mendonça Guimarães (foto) e colegas analisou a taxa de mortalidade por câncer relacionado ao trabalho no Brasil, no período entre 1990 e 2019. “Nossos resultados demonstraram alta correlação espacial de câncer ocupacional tanto para mortalidade quanto para DALY (Anos de vida perdidos ajustados por incapacidade) nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, destacam os autores, em artigo na Revista Brasileira de Epidemiologia.

vacina covid bxA imunização afeta as sequelas de longo prazo da SARS-CoV-2 em pacientes de câncer? Análise que incluiu quase 2 mil pacientes de câncer sobreviventes ao diagnóstico de COVID-19 demonstra que pacientes não vacinados permanecem altamente vulneráveis às sequelas da COVID-19, independentemente da cepa viral. “Este estudo confirma o papel da imunização prévia contra SARS-CoV-2 como medida eficaz para proteger os pacientes das sequelas de COVID-19, da interrupção do tratamento e consequente mortalidade”, concluem os autores.

No PODCAST ONCONEWS, os médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes discutem os resultados de estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society (ACS), que buscou estimar os riscos cumulativos de todos os cânceres em mulheres de 50 a 75 anos com uma variante patogênica BRCA1 ou BRCA2. Publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), o estudo WSG-ADAPT-TP também está em pauta, com resultados de sobrevida em 5 anos do de-escalonamento do tratamento neoadjuvante com TD-M1 com ou sem terapia endócrina em pacientes com câncer de mama precoce HER2-positivo, HR-positivo. Confira.

ON22 PG6 PESQUISA 2 BXResultados de análise do estudo de Fase 2 em andamento DESTINY-PanTumor02 mostraram que trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/AstraZeneca) alcançou o endpoint pré-especificado de taxa de resposta objetiva (ORR) e demonstrou resposta durável em múltiplos tumores sólidos avançados com expressão de HER2 em pacientes fortemente pré-tratados.