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fabio franke bxEstudo de Fox et al. publicado online no JCO Global Oncology buscou produzir uma lista de áreas prioritárias para pesquisa em câncer em países com recursos limitados. Os resultados destacam que prevenção, diretrizes de tratamento e a implementação sustentável de registros de câncer estão entre as prioridades estratégicas em países de baixa e média renda. O oncologista Fábio Franke (foto), diretor do Oncosite – Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia, comenta o trabalho.

cesar cabello 2020 bxA omissão da radioterapia após a cirurgia conservadora em mulheres com pelo menos 55 anos de idade e câncer de mama luminal A T1N0, grau 1 ou 2, tratadas apenas com cirurgia e terapia endócrina é segura, com baixa incidência de recorrência local em 5 anos. Os resultados são do estudo LUMINA1, e foram publicados dia 17 de agosto na New England Journal of Medicine (NEJM). “O seguimento ainda é curto, principalmente por se tratar de tumores luminais, e por isso é preciso ficar atento. Mas estes dados já justificam a possibilidade de mudanças na nossa prática clínica”, avalia o mastologista César Cabello (foto).

guilherme harada 23Cemiplimabe mostrou benefício de sobrevida significativo para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado com expressão tumoral PD-L1 de pelo menos 50% e sem biomarcadores acionáveis em 1 ano de acompanhamento. Análise exploratória publicada em agosto no Lancet Oncology apresenta os resultados após 35 meses de acompanhamento e o efeito da adição de quimioterapia ao tratamento com cemiplimabe no momento da progressão da doença, com dados que confirmam o benefício de cemiplimabe como monoterapia de primeira linha e sugerem um possível novo tratamento de segunda linha para pacientes com CPCNP avançado. “Os dados deste estudo suportam cemiplimabe como mais uma opção terapêutica em monoterapia para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com expressão de PD-L1 > 50%”, afirma Guilherme Harada (foto), coordenador da área de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital Sírio-Libanês (SP).

dr rafael saA biópsia do linfonodo sentinela é a técnica consagrada no estadiamento axilar em pacientes com câncer de mama inicial sem comprometimento clínico axilar. O médico mastologista Rafael da Silva Sá (foto) é o principal investigador de pesquisa pioneira no uso do verde indocianina (ICV) associado à fluorescência para detecção do linfonodo sentinela em pacientes com câncer de mama no Brasil, com resultados que devem impactar a prática médica.

SUSCom investimento na ordem de R$ 30,5 bilhões, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pretende expandir a assistência à população pelo SUS. A maior parcela dos recursos está voltada ao enfrentamento de gargalos históricos na atenção especializada, como a melhoria do atendimento oncológico e o aumento do número de hospitais no país. A nova versão do programa foi anunciada na sexta-feira, 11 de agosto.

nogueira kazzi 2023Estudo brasileiro publicado no JCO Global Oncology avaliou o cenário assistencial aos adolescentes e jovens adultos com câncer no Brasil. “Nosso trabalho revelou disparidades e lacunas infraestruturais importantes, apontando para a necessidade de estratégias imediatas como a proposta de uma diretriz recurso-adaptada objetivando garantir os requisitos mínimos assistenciais a essa população”, avaliam os autores. Angélica Nogueira-Rodrigues (na foto, à esquerda) é a autora sênior do trabalho, que tem a oncologista Ana Kazzi como primeira autora.

Cancer Penis NET OKEstudo internacional realizado por pesquisadores do Global Society of Rare Genitourinary Tumors demonstrou benefícios clínicos promissores do uso de inibidores de checkpoint imunológico (ICIs) para pacientes selecionados com carcinoma de células escamosas do pênis. O trabalho foi publicado dia 11 de agosto no Journal of the National Cancer Institute.

thaina incaEstudo brasileiro publicado no periódico Plos One mostra os custos do câncer atuais e futuros atribuíveis à atividade física de lazer insuficiente no Brasil. “Projetamos que os custos dos cânceres de mama, endométrio e colorretal podem aumentar de R$1,4 bilhão (US$ 631 milhões) em 2018 para R$2,5 bilhões (US$ 1,1 bilhão) em 2030 e R$3,4 bilhões (US$ 1,5 bilhão) em 2040”, estima a análise. “Nossos resultados podem ser úteis para orientar políticas e programas de prevenção do câncer no Brasil”, destacam os pesquisadores. Thainá Malhão (foto), da Área Técnica de Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Câncer/Conprev/INCA, é coautora do trabalho.