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consulta publicaA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abriu dia 02/03 a Consulta Pública 107, com o objetivo de colher contribuições para a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Entre as propostas está a incorporação do inibidor de PARP olaparibe para tratamento de manutenção no carcinoma epitelial avançado de ovário (FIGO III-IV), incluindo trompa de Falópio ou peritoneal primário, em pacientes com status positivo de deficiência de recombinação homóloga e resposta completa ou parcial à quimioterapia de primeira linha.

dieta mediterraneaEstudo de coorte realizado em pacientes com melanoma avançado no Reino Unido e Holanda sugere que uma dieta mediterrânea enriquecida com grãos integrais, peixes, nozes, frutas, legumes e vegetais está associada a uma maior probabilidade de resposta aos inibidores de checkpoint imunológico. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology.

gustavo nader marta bxA reirradiação com fracionamento convencional para pacientes com carcinoma nasofaríngeo recorrente localmente avançado após um curso anterior de radioterapia de alta dose é frequentemente associada a toxicidade tardia substancial. Agora, estudo randomizado de Fase 3 publicado no The Lancet demonstrou que a radioterapia de intensidade modulada (IMRT) hiperfracionada pode diminuir significativamente a taxa de complicações tardias graves e melhorar a sobrevida global nessa população de pacientes. O radio-oncologista Gustavo Nader Marta (foto) comenta os resultados.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais prevalente em mulheres na pré-menopausa com variantes patogênicas germinativas TP53 (mTP53), associadas à síndrome de Li-Fraumeni (LFS). No entanto, pouco se sabe sobre o prognóstico da doença nessa população de pacientes. Agora, estudo brasileiro recentemente publicado no periódico The Breast analisou os resultados oncológicos relacionados ao câncer de mama em pacientes com a síndrome, incluindo a sobrevida livre de recorrência. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação de Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os médicos discutem ainda os resultados do Suppression of Ovarian Function Trial (SOFT) após um acompanhamento mediano de 12 anos. O estudo avalia o benefício da associação da supressão da função ovariana ao tamoxifeno na terapia endócrina adjuvante de pacientes pré-menopausadas com câncer de mama receptor hormonal positivo. Os dados do acompanhamento de longo prazo foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO). Confira no PODCAST ONCONEWS.

O estudo ACOSOG Z1031 avaliou a eficácia de três inibidores de aromatase neoadjuvantes (NAIs) em reduzir a doença residual (coorte A), e investigou se a mudança para quimioterapia neoadjuvante após 4 semanas de NAI com Ki67 maior que 10% aumenta a resposta patológica completa em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama receptor de estrogênio enriquecido (score de Allred 6–8). Os resultados foram publicados no Annals of Surgical Oncology e estão no PODCAST ONCONEWS, com apresentação de Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas discutem ainda análise post-hoc do estudo randomizado de Fase 3 ShortHER que avalia a terapia endócrina adjuvante ideal em mulheres com câncer de mama precoce HR-positivo/HER2-positivo. O trabalho foi publicado no periódico npj Breast Cancer, do grupo Nature. Ouça.

marianna cancela 22Reduzir um terço na mortalidade prematura (30-69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis é a meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Estudo que estimou as mortes por câncer no Brasil até 2030 mostrou que estamos longe de atingir a meta. Os resultados foram publicados na Frontiers in Oncology e revelam que o aumento projetado da mortalidade por câncer colorretal e o controle do câncer do colo do útero continuam como grandes desafios, indicando a necessidade urgente de reforçar programas de prevenção primária e estratégias de detecção precoce. Marianna Cancela (foto), pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA (Conprev), é a primeira autora do trabalho.

Estudo recém-publicado no periódico Breast Research and Treatment avaliou a sobrevida de pacientes idosas com câncer de mama receptor de estrogênio (ER) positivo, HER2-negativo e alto risco de recorrência pelo teste genômico de 21 genes que recusaram o tratamento com quimioterapia. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes, em edição que discute artigo na Scientific Reports sugerindo TOR1B como um potencial biomarcador preditivo de metástases ósseas em pacientes com câncer de mama. Confira.

aprovado 21 bxA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o anticorpo droga-conjugado sacituzumabe govitecana (Trodelvy®, Gilead Sciences) para o tratamento de pacientes com câncer de mama receptor hormonal positivo (HR+), HER2-negativo (IHC 0, IHC 1+ ou IHC 2+/ISH–), irressecável, localmente avançado ou metastático, que receberam terapia endócrina prévia e pelo menos duas terapias sistêmicas adicionais no cenário metastático. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 TROPiCS-02.

cristiane bergerot oficial bxA psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto) é primeira autora de editorial publicado no JCO Oncology Practice que discute a importância do foco centrado no paciente na tomada de decisões clínicas nos cuidados de fim de vida. “A comunicação clara com foco nos objetivos dos pacientes deve continuar sendo um fator-chave para uma assistência de qualidade, excluindo tratamentos desnecessários no fim de vida”, sustentam os autores.

Mulheres diagnosticadas com câncer de mama com variantes patogênicas germinativas em ATM, BRCA1, BRCA2, CHEK2 e PALB2 apresentam risco aumentado de câncer de mama contralateral e podem se beneficiar de vigilância aprimorada e estratégias de redução de risco. Os resultados são de estudo publicado em janeiro no Journal of Clinical Oncology (JCO) e estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Confira.

laura testaResultados do estudo clínico SWOG S1416 mostraram que a adição do inibidor de PARP veliparibe à quimioterapia aumentou significativamente o tempo de sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de mama triplo-negativo (TNBC) com fenótipo BRCA-like. Publicado em janeiro no Lancet Oncology, o estudo é o primeiro a demonstrar um benefício do inibidor de PARP no câncer de mama triplo-negativo metastático com um fenótipo BRCA-like, na ausência de mutações germinativas nos genes BRCA1 ou BRCA2. “O trabalho funciona como um gerador de hipótese para se desenhar estudos melhores para essa população de pacientes”, avalia a oncologista Laura Testa (foto).