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Estudo prospectivo de fase 3 publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) avaliou a duração mais eficaz do tratamento adjuvante com o inibidor de aromatase anastrozol em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo (RH+) que receberam 5 anos de terapia endócrina adjuvante. Os resultados são tema de análise de Silvio Bromberg (foto), mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ouça, em mais um PODCAST ONCONEWS.

Gilberto Lopes 2019Para construir um modelo de avaliação de risco para VTE em pacientes oncológicos com COVID-19, estudo publicado no Journal of Thrombosis and Haemostasis avaliou a incidência de tromboembolismo venoso e arterial em 90 dias de hospitalização associada a COVID-19 entre pacientes do estudo de coorte COVID-19 and Cancer Consortium (CCC19). O oncologista Gilberto Lopes (foto), chefe interino da Divisão de Oncologia Médica no Sylvester Comprehensive Cancer Center, da Universidade de Miami, é coautor do trabalho.

glauco foto bxEm pacientes com câncer endometrial e metástase de baixo volume nos linfonodos sentinela, tumores não endometrioide, invasão do espaço linfovascular e invasão da serosa uterina são preditores de recorrência. Os resultados são de estudo internacional multi-institucional publicado no periódico Gynecologic Oncology, em artigo que tem o cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center, como coautor.

aline fares 2 bxEstudo de pesquisadores do Hospital de Base/Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto buscou determinar a prevalência da infecção por COVID-19 em pacientes com tumores sólidos em tratamento sistêmico em um hospital público brasileiro, além de avaliar a associação entre o nível socioeconômico e a prevalência da infecção. A oncologista Aline Fares (foto) é a primeira autora do trabalho publicado no periódico e-cancer.

renata sandoval bxEstudo brasileiro publicado no JCO Global Oncology buscou avaliar a frequência da variante p.R337H no gene TP53 em sequenciamento genético de tumores. Essa variante está associada a síndrome de Li-Fraumeni em pacientes brasileiros. Renata Lazari Sandoval (foto), médica geneticista do Hospital Sírio Libanês, em Brasília, é primeira autora do trabalho.

marcelo soares inca 3 bxPesquisadores do Programa de Oncovirologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) investigaram a prevalência das novas variantes de SARS-CoV-2 em casos de infecções e reinfecções em pacientes e profissionais de saúde do Instituto, inclusive pós-vacinação. Marcelo Soares (foto), chefe do Programa de Oncovirologia da instituição, é o autor sênior do trabalho publicado no periódico Infection, Genetics and Evolution.

MAIOLINO NET OKO estudo de Fase III ICARIA-MM demonstrou sobrevida livre de progressão significativamente superior para o regime de tratamento com isatuximabe (isa) mais pomalidomida e dexametasona em baixa dose (pd) em comparação com pd isolado em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, com um perfil de segurança administrável. No Congresso da European Hematology Association (EHA 2021), foram apresentados resultados de longo prazo da combinação. “No momento da recidiva, em pacientes com mieloma múltiplo previamente expostos e refratários à lenalidomida, o esquema com Isa-PD surge como uma excelente alternativa de eficácia e segurança”, avalia o hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado.

guindaliniAté que ponto o alto risco genético para desenvolver câncer pode ser compensado por um estilo de vida saudável? Artigo recém-publicado na Cancer Research mostra que a adoção de um estilo de vida saudável pode atenuar significativamente o risco, mesmo na população de alto risco. "Sabíamos que os escores de risco poligênico poderiam ser significativamente influenciados por hábitos de vida e fatores externos. Este estudo demonstra de forma elegante esta interação entre genótipo e fenótipo", afirma Rodrigo Guindalini (foto), oncologista e oncogeneticista da Oncologia D’Or.

cigarro eletronico bxApesar de progressos em políticas e ações de controle do tabaco observados em muitos países, um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a necessidade de regulamentação dos novos dispositivos eletrônicos de entrega de nicotina e tabaco, os chamados cigarros eletrônicos, para impedir o retorno da normalização do fumo na sociedade e proteger as gerações futuras.

wolff bxPara mulheres na pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo (RH+), a duração mais eficaz da terapia adjuvante com um inibidor da aromatase permanece incerta. Agora, estudo de Gnant e colegas publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) demonstrou que em pacientes que receberam 5 anos de terapia endócrina adjuvante, a terapia hormonal por mais 5 anos não proporcionou benefício em comparação com o tratamento por 2 anos, e foi associado a um risco maior de fratura óssea. "Estudos como ABCSG-16 enfatizam a importância de se evitar o uso reflexivo e automático de longas durações de inibidores da aromatase para pacientes com tumores de mama RE-positivo com um risco anatômico de recorrência médio ou baixo, principalmente os pacientes com doença linfonodo-negativo", avalia o professor Antonio Wolff (foto), chefe da unidade de ensaios clínicos do Programa de Câncer de Mama da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA.

rui fernando weschenfelder 21 bxDepois de demonstrar benefício de sobrevida global com a quimioterapia de 6 meses com fluorouracil, leucovorina, irinotecano e oxaliplatina (FOLFIRINOX) sobre a gencitabina no câncer de pâncreas metastático, pesquisadores franceses reportam novos dados da série PRODIGE, agora com resultados da neurotoxicidade relacionada à oxaliplatina avaliada em um regime intermitente (stop and go) e em uma estratégia sequencial. Os resultados apoiam a desintensificação da quimioterapia nessa população de pacientes. "A mensagem principal é que a gente não precisa manter tratamento pleno nos pacientes para garantir benefício a longo prazo, pode introduzir a oxaliplatina se possível no futuro", analisa Rui Weschenfelder (foto), coordenador do Centro de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).