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flavio carcano 21 bxMeta-análise do International TEsticular CAncer Consortium (TECAC), que envolveu quase 200 mil homens, revelou 22 novos loci genéticos associados ao risco de suscetibilidade a tumores testiculares de células germinativas (TGCT, da sigla em inglês) - um aumento de 40% no número de regiões conhecidas pela associação com o câncer testicular. Os resultados foram reportados 23 de julho na Nature Communications, em acesso aberto. O oncologista Flavio Mavignier Carcano (foto), Diretor Acadêmico na Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata – FACISB e membro do TCGA Working Group em tumores testiculares, analisa o trabalho.

bernardo salvajoli 2020 bxResultados de estudo randomizado da EORTC* lançam luz sobre uma importante questão clínica: a supressão androgênica (SA) de curto prazo e o aumento da dose de radioterapia para 74-78 Gy melhoram os resultados para pacientes com câncer de próstata localizado de risco intermediário na comparação com radioterapia isolada? “Estes são os dados mais robustos de um estudo randomizado com acompanhamento de longo prazo”, afirmam os autores, em artigo publicado 26 de julho no Journal of Clinical Oncology (JCO). "É um dos importantes estudos de Michel Bolla sobre o uso de deprivação androgênica (TDA) em câncer de próstata", destaca Bernardo Salvajoli (foto), médico especialista em Radioterapia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital do Coração (HCorOnco).

EDUARDO ZUCCA BXJaleh Fallah e colegas da Food and Drug Administration (FDA) avaliaram a eficácia e segurança dos inibidores do receptor de andrógeno de segunda geração em homens com 80 anos ou mais com câncer de próstata não metastático resistente à castração (CPRC). A análise de dados agrupados (pooled analysis) considerou três ensaios randomizados e apoia o uso de inibidores do receptor de andrógeno nessa população de pacientes. O oncologista Eduardo Zucca (foto), Diretor de Ensino e Pesquisa do Instituto do Câncer Brasil (ICB), comenta os resultados.

comprimidos diversosO presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o projeto de lei que obrigaria os planos de saúde a oferecer medicamentos orais para tratamento de câncer até 48 horas após o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a exemplo do que ocorre com medicamentos de administração intravenosa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) hoje, 27 de julho. De autoria do senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF), o PL 6.330/2019 havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 1º de julho.

azambuja ok bxO oncologista Evandro de Azambuja (foto) é coautor de revisão sistemática e meta-análise publicada no Journal of Clinical Oncology que fornece evidências atualizadas sobre os potenciais efeitos da gravidez após o câncer de mama em termos de resultados reprodutivos e segurança materna.

guilherme harada bxO câncer de pulmão tem um prognóstico ruim que varia internacionalmente de acordo com os dois principais subtipos histológicos: células não pequenas (CPCNP) e células pequenas (CPCP). Agora, estudo multicêntrico publicado online no periódico Thorax indica que sexo, tipo histológico e estágio ao diagnóstico também explicam as diferenças internacionais no cenário do câncer de pulmão. Guilherme Harada (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e clinical fellow no Memorial Sloan Kettering Cancer Center (Nova Iorque/EUA), comenta os resultados.

andre mattar jpgQual a associação entre o uso de medicamentos para estimulação ovariana e o risco de câncer de mama? Artigo de revisão sistemática e meta-análise mostra que não houve aumento significativo no risco de câncer de mama entre as mulheres tratadas com qualquer medicamento de estimulação ovariana, assim como não houve aumento significativo no risco de câncer de mama com o uso de citrato de clomifeno ou gonadotrofinas, isoladamente ou em combinação. A análise foi reportada por Beebeejaun et al. no periódico Fertility and Sterility uma das revistas mais conceituadas da área. “Apesar dos possíveis vieses deste tipo de estudo, esta evidência nos deixa mais confiantes sobre o real risco do desenvolvimento de câncer de mama em pacientes submetidas a tratamentos para infertilidade”, avalia o mastologista André Mattar (foto), responsável pelo Núcleo de Oncologia Clínica do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.

filomena 21 bxArtigo de Carsten Denkert e colegas publicado 9 de julho no Lancet Oncology apresenta resultados de uma análise que agrupou dados de 2.310 pacientes para caracterizar aspectos clínicos e moleculares do câncer de mama HER2-low comparando-os com HER2-zero, incluindo prognóstico e resposta à quimioterapia neoadjuvante. Quem comnta os principais achados é a patologista Filomena Carvalho (foto), Professora Associada e Livre-docente do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP.

Hanriot Net OKEstudo de coorte que avaliou mais de 26 mil pacientes com câncer de próstata de alto risco em um seguimento mediano de 8,16 anos concluiu que a radioterapia adjuvante deve ser considerada em homens com câncer de próstata com estadiamento T3/4, com linfonodos pélvicos positivos (pN1) ou escore de Gleason de 8 a 10, impactando significativamente na redução do risco de mortalidade. Os resultados estão em artigo de Anthony V. D´Amico e colegas, no Journal of Clinical Oncology (JCO), em acesso aberto. “Este estudo não somente é provocativo, como retrata bem que há que se escolher quem vai se beneficiar de radioterapia adjuvante ou de resgate”, analisa Rodrigo Hanriot (foto), coordenador do Serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

buzaid 2021Qual a carga global de câncer atribuída ao uso de álcool? Artigo de Ramgay et. al. publicado 13 de julho no Lancet Oncology apresenta estimativas globais e regionais da carga de câncer associada ao consumo de álcool em 2020 para subsidiar políticas de controle do câncer em diferentes cenários. Os resultados estão em acesso aberto e mostram que tumores de esôfago, fígado e mama aparecem globalmente como os mais associados ao etilismo. “Não há dúvida que o álcool é cancerígeno e é um problema de saúde pública mundial. Como oncologistas, temos que orientar nossos pacientes e enfatizar que aqueles que desejam ingerir bebidas alcoólicas, devem fazê-lo o mínimo possível”, observa o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor médico geral da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.